UFRGS – Indígena participa de programa de mobilidade acadêmica internacional

Jose Luis Zuniga Mendoza, aluno indígena de Ciências Sociais, é um dos alunos da UFRGS selecionados pelo programa de mobilidade acadêmica internacional Erasmus Mundus – Mundus Lindo. O edital de seleção da UFRGS foi organizado pela Secretaria de Relações Internacionais (RELINTER) em parceria com a Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas (CAF). Essa iniciativa, inédita até então, foi aceita pela Universidade de Valladolid (Espanha), coordenadora do projeto, e as demais universidades parceiras do consórcio financiado pela Comissão Europeia, identificaram a convergência entre o grupo alvo definido por eles em termos de vulnerabilidade social e os estudantes cotistas indígenas e autodeclarados negros no Brasil.

Além de José Luis, há outra aluna que ingressou na Universidade por meio da reserva de vagas e que foi selecionada para mobilidade internacional. Trata-se de Irimara Gomes Peixoto, do curso de Psicologia, que vai fazer parte do curso na Universidade de Uppsala, Suécia. Eles integram o grupo de sete estudantes da UFRGS que vão passar cinco meses em instituições da Europa a partir de setembro, recebendo bolsas mensais, passagens aéreas e seguro saúde no exterior.

O mundo é mesmo uma aldeia global

 José Luis é um indígena da etnia quéchua que nasceu na região de Cuzco, Peru. Por ser um lugar para onde convergem várias nacionalidades, sempre teve algum contato com várias delas e quis fazer uma viagem para conhecer outros povos originários, saber como vivem e o que valorizam, além de descobrir se e como se dá o uso da coca pelas outras culturas. Passou um tempo viajando pela América do Sul e a Central. Chegou ao Brasil por São Miguel do Oeste, onde conheceu uma comunidade da tribo guarani e foi acolhido por seu cacique, com quem estabeleceu laços de amizade a partir de afinidades cultural e espiritual.

Como os demais povos originários do continente, os quéchuas se relacionam com o mundo através da espiritualidade. Em grande parte dos casos, são os espíritos, também, que indicam o caminho a seguir na vida. José Luís fala sobre essa perspectiva para explicar como veio para no Rio Grande do Sul, entrar na UFRGS pelo processo de seleção exclusivo aos indígenas, bem como a sua aceitação para participar do programa Erasmus Mundo. Seu desejo é levar para Portugal um pouco do seu conhecimento nesse sentido e entender mais sobre o conceito de fronteira, inexistente em sua etnia. Por isso, na Universidade do Porto pretende dedicar-se especialmente a disciplinas que o ajudem a entender a questão de políticas internacionais e de fronteiras nacionais.

Consciente de que todos os seres humanos pertencem à mesma aldeia global, acredita que a experiência pode dar certa visibilidade à sua etnia junto à sociedade ocidental e dar importantes aportes para suas atividades futuras. Como ocorre com quase todas as comunidades de etnias originárias, os quéchuas também são discriminados em seu país e nos do entorno. Para tentar reverter um pouco a situação ou, pelo menos, minimizá-la, quando voltar à sua terra natal, quer atuar em institutos culturais onde possa divulgar a sabedoria, a visão de mundo, a maneira de ser e de lidar com educação e saúde de sua etnia.

 

 Ascom UFRGS

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