Um intruso entre os maiores

Sete anos atrás, a Kroton era apenas um grupo de ensino de nome esquisito e 18 000 alunos. Hoje, tem 1,5 milhão de estudantes e é a maior companhia de educação do mundo. O sucesso da empresa é uma boa notícia para o Brasil?

O entediante clube formado pelas 20 maiores empresas do Brasil não costuma sofrer grandes mudanças. Estão nele a cervejaria Ambev, a Petrobras, a mineradora Vale, os grandes bancos e uma ou outra novidade de quando em quando. Desde o dia 3 de julho, esse clube tem um novo membro – de nome esquisito e, até outro dia, solenemente ignorado pela nata do capitalismo nacional: a empresa de ensino superior Kroton. Naquele dia. Rodrigo Galindo, presidente da Kroton, reuniu um batalhão de jornalistas e fotógrafos para anunciar que, após 438 dias de espera pela aprovação dos órgãos reguladores, nascia oficialmente a maior empresa de educação do mundo. Resultante da fusão com a rival Anhanguera, a nova empresa tem 125 campi, 1,5 milhão de alunos e valor de mercado de 24 bilhões de reais, o dobro da segunda colocada, a chinesa New Oriental. Para Galindo, era uma vitória pessoal. Por muito pouco, o negócio não ficou apenas no campo das ideias. Uma disputa entre os sócios das duas empresas pós o negócio em risco por diversas ocasiões. Os acionistas da Kroton queriam renegociar os termos do contrato assinado um ano antes (em condições mais favoráveis, claro).

Os acionistas da Anhanguera bateram o pé e parecia que o negócio fracassaria. Mas, após idas e vindas, o contrato foi renegociado: e o negócio, fechado mais uma vez. Horas antes da coletiva convocada para 3 de julho, acionistas dos dois lados aprovaram a fusão. Galindo respirou aliviado. A Kroton virava a 18 maior empresa do Brasil.

O feito de Galindo ganha contornos mais impressionantes quando a Kroton atual é comparada à Kroton de sete anos atrás. Desde que abriu o capital em 2007, a empresa cresce em ritmo alucinante. Naquela época, não passava de um grupo mineiro de ensino com meia dúzia de universidades e escolas. Desde então, fez 28 aquisições. Passou de 18 000 para o atual 1,5 milhão de alunos. Seu faturamento foi multiplicado por 13; e seu lucro, por 25. Foi a empresa brasileira com o melhor desempenho na bolsa em 2012, em 2013 e novamente no primeiro semestre de 2014. Quem comprou 1000 reais em ações na abertura de capital tem hoje 30 000 reais. A bolsa caiu 2% nesse período. Enquanto a economia brasileira anda de lado, a Kroton continua a animar os investidores. Um relatório do banco BTG Pactuai estima que o faturamento da empresa crescerá 50% e o lucro dobrará em dois anos.

Como tudo isso foi possível? A Kroton cresce num Brasil sem espaço para pibinhos, mau humor com os rumos da economia ou lamentos direcionados à eterna “crise internacional”. No mercado brasileiro de educação, não há problema de demanda. Até pouco tempo, apenas 13% dos jovens estavam na universidade, uma das menores taxas entre as grandes economias. Na Coreia, a média é de 65%. Na Rússia, 50%. Nos últimos dez anos, o Brasil viveu uma transformação nesse setor. Passou de 5 milhões para 7 milhões de universitários e chegou à marca de cerca de 18% dos jovens no ensino superior, segundo consultores e executivos. Ainda é muito pouco, mas foi o suficiente para virar o setor do avesso. A mudança foi impulsionada, antes de mais nada, pelo envelhecimento da população. As forças da demografia fazem com que o país tenha mais jovens em idade universitária e menos crianças nas escolas básicas – que tinham 56 milhões de estudantes e hoje têm 46 milhões. O aumento da renda média e a redução do desemprego também ajudaram. Mais gente passou a ter condições de pagar as mensalidades: e o diploma passou a ser visto como diferencial para melhorar de vida.

Mas o fator decisivo para a multiplicação na demanda por ensino superior no Brasil foi uma série de ações do governo – e, coisa rara por aqui. políticas públicas que deram autonomia a instituições privadas e liberdade de escolha para os indivíduos. O passo inicial foi dado em 1997, quando o governo federal permitiu que universidades e faculdades tivessem fins lucrativos. Até então, apenas escolas e cursinhos podiam distribuir lucro entre seus acionistas. O ambiente universitário era dominado pelas escassas escolas públicas e pelas confessionais, como a Pontifícia Universidade Católica. A consequência era um mercado estagnado e uma enorme demanda não atendida. Com a mudança na lei. dezenas de empresários que se dedicavam ã educação de base viram uma oportunidade de ganhar muito dinheiro com as faculdades. Em São Paulo, João Carlos Di Genio, dono da rede de colégios Objetivo, priorizou a universidade Unip. Em Curitiba, o grupo Positivo, especializado em sistemas de ensino, também criou sua primeira escola de ensino superior. Mas foi em 2010 que o governo pôs o pé no acelerador ao promover mudanças profundas no Fies, o fundo de financiamento estudantil. O programa existia desde 1999, com o objetivo de pagar pelo estudo de alunos em escolas privadas e receber somente após a formatura. Mas. em 2010, o governo reduziu a taxa de juro de 6.5% para 3,4% ao ano. E o programa decolou. Em 2013, foram 560 000 inscritos – o que representa 31% dos novos alunas do ensino superior. Somado ao programa de bolsas para os melhores alunos, o PROUNI, criado em 2004, o novo Fies fez do governo o maior motor de crescimento do setor. “Empresários e investidores foram ágeis em aproveitar a enorme demanda que não era atendida. Foram 20 bilhões de reais investidos era educação na última década”, diz o economista Paulo Guedes, um dos primeiros a investir no setor de educação.

Essa série de mudanças transformou um grupo de instituições familiares em negócios bilionários. A pioneira foi a rede de universidades Anhanguera, fundada no início dos anos 90 pelo ex-professor Antonio Carbonari Netto. A empresa recebeu investimento do fundo de privace equity Pátria em 2003 e foi a primeira a abrir o capital na bolsa, em 2007. Analistas calculam que, desde que entrou na Anhanguera e após uma série de aquisições, o Pátria tenha multiplicado por 27 seu investimento inicial, de«5 milhões de reais. Também em 2007 o grupo carioca Estácio, fundado nos anos 70, foi ã bolsa. No ano seguinte. O fundo de private equity GP Investimentos comprou 20% da escola por 259 milhões de reais. Hoje, a Estácio vale 8,6 bilhões de reais. Mais recentemente, o grupo pernambucano SER Educacional levantou 600 milhões de reais ao ir à bolsa no fim de 2013. Seu fundador, o ex-engraxate Janguiè Diniz. tem fortuna estimada em 2.4 bilhões de reais. No Paraná, o professor Mareo Antonio Laffranchi, fundador do grupo de ensino a distância Unopar, também acumulou fortuna superior a 2 bilhões de reais ao vender seu negócio para a Kroton em 2011.

Mas nenhuma empresa aproveitou tão bem esse momento quanto a Kroton. A empina nasceu em 1966, quando um grupo de professores mineiros criou o cursinho pré-vestibular Pitágoras numa sala alugada de um colégio. Em 1972, a empresa abriu a primeira escola. Ao longo dos anos 80, começou a vender seu sistema de ensino para centenas de escolas. O grande salto veio com a mudança na lei que desregulamentou o ensino superior. Em 2001, o grupo estreou nesse segmento. Em 2007, abriu o capital na bolsa com lima nova marca para a holding: Kroton, em homenagem à ilha em que o matemático Pitágoras criou sua primeira escola. Com dinheiro em caixa, a empresa começou a fazer aquisições de outras universidades em situação parecida: alguns milhares de alunos e pouco capital para grandes expansões. Havia centenas de opções na mesa.

O EFEITO GALINDO

Numa dessas investidas, a Kroton encontrou sem querer um novo presidente. Em 2009, começou a negociar com a rede mato-grossense Iuni, criada nos imos 80 pelo empresário Altamiro Galindo. A Iuni chegara a 2009 com cerca de 45000 alunos e um histórico de aquisições – rinha feito nove no ano anterior. Quando as duas empresas se juntaram, o improvável aconteceu: em seis meses. Rodrigo Galindo, filho de Altamiro, virou o presidente do grupo. “Ficamos impressionados com ele logo na primeira apresentação que fez sobre a Iuni”, diz Walfndo dos Mares Guia, um dos fundadores da Kroton. Aos 33 anos, Rodrigo já acumulava quase duas décadas de experiência. Começou operando a máquina fotocopiadora da faculdade comandada por seu pai. Antes mesmo de fazer 18 anos. já havia passado pela tesouraria, pela secretaria e pelo departamento de recursos humanos. Depois de se formar em direito, mudou-se para Macapá para abrir a própria faculdade. Ele também coordenou a expansão da empresa da família para Acre. Rondônia e Bahia. Em 2007, aos 31 anos, assumiu o lugar do pai.

Num setor dominado por professores com pouca experiência e um visível desinteresse por gestão ou por financistas. Galindo tem jeitão de consultor da McKinsev e a experiência de quase 20 anos dentro de uma universidade. Caminha para cima e para baixo com enormes volumes repletos de dados da empresa e do setor. Sabe de cor a margem operacional das unidades, assim como o número de inscritos no último vestibular. Negocia pessoalmente as aquisições, dispensando o trabalho de banqueiros. Ao comprar a Iuni, a Kroton encontrou uma empresa com margem operacional de 23%. um recorde para o setor. Hoje, a margem da Kroton é de 43%. Galindo só aprova a abertura de uma nova turma depois de chegar a um número mínimo de alunas que garantam a rentabilidade. Divide os currículos para que- mais gente de diferentes cursos possa compartilhar as mesmas aulas, Há muito tempo, ministra 20% do conteúdo em aulas a distância, no limite permitido para cursos presenciais. Qualquer despesa que ultrapasse o orçamento combinado – incluindo até material de sala de aula – precisa ser aprovada por ele. “O grande desafio do setor é oferecer cursos de qualidade em larga escala”, diz Galindo. “Meu pai criou um modelo de sucesso, eu preciso dar conta de replicá-lo em escala muito maior.'” Seu desafio daqui para a frente será enorme. Enquanto 80% dos cursos da Kroton têm índice de qualidade considerado satisfatório pelo Ministério da Educação, nas escolas herdadas da Anhanguera o índice é de 47%. O risco é que, em vez de a Kroton puxar a média geral para cima aconteça o contrário.

A outra base do sucesso da Kroton e uma ambição sem igual. E as origens remontam á chegada do fundo de private equity Advent, que, em 2009, comprou metade de suas ações. Na época, a Kroton estava mal das pernas na bolsa, com desvalorização de 50% desde a abertura do capital. A empresa estava gastando o caixa em aquisições, mas não conseguia integrar as novas escolas. As margens de lucro só faziam cair. “Analisar as compras com mais critério e alcançar as sinergias rapidamente é o dia a dia de um investidor como nós”, diz Patrice Etlin, sócio do Advem, Para organizar as finanças, o Advent criou na Kroton uma diretoria de fusões e aquisições e um comitê financeiro. Os principais executivos passaram a ter metas de desempenho e a receber bônus e um programa de opções de ações que cresce com a companhia. Caso atinjam as metas previstas para 2014, os 12 principais executivos da Kroton poderão embolsar 56 milhões de reais. Mais de 1000 executivos têm metas individuais. O Advent também criou novas frentes de crescimento. Foi do fundo a ideia de comprar, em 2011, a Unopar, maior empresa de ensino a distância no país. Para levar uma empresa que tinha quase o seu tamanho, a Kroton pagou 1.3 bilhão de reais ao professor Marco Antonio Laffrancchi, fundador do negócio. Ainda deu um lote de ações da Kroton, as quais hoje valem mais de 1,5 bilhão. Em 2013, o Advent terminou de vender suas ações da empresa. Em cinco anos, multiplicou cerca de dez vezes o investimento inicial de 280 milhões de reais.

E O BRASIL?

O sucesso de grupos como a Kroton e uma boa notícia para o país? É inegável que o Brasil fica melhor com mais gente nas uni versidades. Mas essas redes estão conseguindo aliar lucro a aulas de qualidade? Os advogados, engenheiros e pedagogos que se formam na Kroton, e também nos outros grupos privados, são qualificados o suficiente para conseguir bons empregos e suprir as lacunas de mão de obra no Brasil? São questões decisivas a partir de agora. Uma pesquisa encomendada pela Kroton mostra que os engenheiros formados pela universidade saem ganhando 3,5 vezes mais do que no início do curso. “Temos de provar que somos um bom negócio para o aluno”, diz Ricardo Scavazza, conselheiro da Kroton e ex-presidente da Anhanguera.

A verdade e que formar gente de qualidade é fundamental para a própria sobrevivência da Kroton. A empresa aproveitou as oportunidades geradas pelo avanço do Fies como nenhuma outra. Hoje, mais da metade dos novos alunos de graduação presencial utiliza o financiamento. No total, 35% da receita da empresa depende diretamente do financiamento do governa Para o governo, na ponta do lápis, é um bom negócio: a consultoria de educação Hoper calcula que abrir uma nova vaga em uma universidade pública custe 4,6 vezes mais do que pagar, em média, 570 reais de mensalidade em uma escola privada. “O setor privado e mais competente na gestão de custos do que as instituições públicas”, diz Romário Davel, consultor da Hoper. “Mas, para as escolas privadas, depender excessivamente do programa é obviamente um risco.” O risco e o mesmo de qualquer empresa que faça muitos negócios com o poder público: o governo pode fechar a torneiro de uma hora para a outra. Provar que consegue oferecer um bom nível de ensino, portanto, é vital para as redes privadas mostrarem que o dinheiro é bem aplicado. “Se a empresa não fosse do dependente, já teríamos dobrado o investimento nas ações”, diz um grande investidor da Kroton.

Depender do governo traz outro problema potencial: como parte importante de seu faturamento vem do bolso do contribuinte, o futuro da Kroton vira uma discussão em várias esferas da sociedade. F. um debate crescente entre os especialistas do setor é se o governo não deveria direcionar a abertura de vagas às necessidades do país. Cerca de 30% dos financiamentos do Fies vão para alunos de direito e administração, e só 16% para alunos de engenharia. É a perpetuação de uma carência histórica o Brasil forma 40000 engenheiros por ano, ante 190 000 na Rússia e 650 000 na China. Segundo a Federação Nacional dos Engenheiros, o país precisará de 300 000 novos profissionais em três anos. O salário médio de um engenheiro no Brasil, de 6 500 reais, é quase três vezes maior do que o de um administrador, de 2 300 reais. É mais ou menos o que ganha a administradora catarinense Larissa Melo, que financiou seus estudos pelo Fies numa escola da Estácio na cidade de São José, em Santa Catarina, e hoje trabalha na fabricante de laticínios Itambé. Larissa usou o financiamento antes de sua popularização e se formou em 2009. Ela é grata ao programa, mas sente que poderia ter escolhido uma carreira mais promissora. “Pensei em cursar engenharia, mas não passei numa universidade pública e não encontrei cursos acessíveis em universidades privadas”, diz.

RISCO DE INADIMPLÊNCIA?

Num ambiente de pleno emprego como o atual, esses estudantes não têm problemas para encontrar trabalho, ainda que não seja com o salário que gostariam. Mas e se o desemprego e a exigência das empresas ao contratar aumentarem? “Programas de financiamento estudantil precisam ser direcionados para áreas em que o país mais precisa de mão de obra qualificada, como faz o Ciência sem Fronteiras”, diz o economista Eduardo Giannetri, ex-professor do Insper e da Universidade de Cambridge, referindo-se ao programa de bolsas em universidades do exterior. Fisioterapia também é um dos cursos preferidos de quem pega empréstimo do Fies. A baiana Jéssica Raissa escolheu esse curso em Fortaleza e usou o Fies. Formou-se em junho de 2011, mas só conseguiu arrumar um emprego na área em março dê 2012. O salário mal dava para pagar a primeira parcela do financiamento, no valor de 500 reais. Ela ficou inadimplente por seis meses, até renegociar o financiamento e aumentar o prazo de pagamento.

Em outros países, essa desconexão dos cursos com o mercado de trabalho é o maior motivo de críticas ao modelo de financiamento escolar, que existe há pelo menos seis décadas (veja quadro ao lado). E o motivo é prático: se o aluno se forma e não consegue bons empregos, pode não ter dinheiro para pagar sua dívida. Nos Estados Unidos, onde 90% dos universitários de escolas privadas usam algum tipo de financiamento, a crise econômica fez com que a situação ficasse insustentável. Segundo a consultoria McKinsey, 42% das pessoas que se formaram nos últimos anos trabalham com uma atividade que não exige ensino superior completo. A dívida com mensalidades não pagas já chega a 1,2 trilhão de dólares. “As mensalidades no Brasil custam muito menos do que lá. Mas precisamos ficar atentos. Temos a vantagem de poder aprender com os erros americanos e fazer ajustes”, diz Fernando lunes, diretor do banco Itaú BBA e responsável por alguns dos principais negócios do setor de educação.

O caminho para corrigir os desvios é incrementar a regulação. O Brasil é o único país entre as grandes economias a ter uma prova que mede o conhecimento dos alunos de cursos de graduação, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O exame foi criado em 1995, com o nome de Provão, e o percentual de faculdades que ficaram com notas insatisfatórias caiu de 37% para 30% de 2009 a 2012, data das duas últimas edições. As escolas públicas levam vantagem sobre as privadas. Segundo um estudo do economista Cláudio Moura e Castro, a nota média de instituições educacionais listadas na BM&F Bovespa é de 227 pontos, enquanto a média das públicas é de 265 pontos, de uma escala de 500. A diferença cresce muito na comparação com as universidades públicas de ponta. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul. que teve o melhor desempenho do indicador de 2012, alcançou 428 pontos – é quase o dobro da média das escolas privadas. “Não surpreende que a nota média das universidades públicas não seja muito maior do que a das privadas. Embora tenham alunos mais preparados, as públicas costumam sofrer com greves e excesso de custos”, diz Bob Verhine, ex-presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior e professor da Universidade Federal da Bahia.

A Universidade de São Paulo, considerada a melhor do país em rankings internacionais, ilustra o drama da má gestão no setor público. A USP está com 106% de seu orçamento anual comprometido com a folha de pagamentos. Gasta mais com servidores do que com os professores. Suas dividas chegam a mais de 400 milhões de reais. O Brasil, não custa lembrar, é também o país em que 38% de seus formandos saem da universidade sem alfabetização plena, segundo pesquisa do Instituto Paulo Montenegro, vinculado ao Ibope. Quatro em cada dez estudantes que chegam ao mercado de trabalho não sabem interpretar textos nem fazer contas complexas. Empresas como a Kroton não precisam – nem têm a pretensão – formar o primeiro Prêmio Nobel brasileira O papel de formar pensadores e executivos de elite vai continuar nas mãos de escolas públicas ou de redes como o Ibmec e a Fundação Gendio Vargas – assim como nos Estados Unidos, a pesquisa se concentra em escolas sem fins lucrativos, como Harvard e o Massachusetts Institute of Technology. Mas, se ajudar a reduzir os péssimos índices de qualidade do ensino no país, o sucesso da Kroton será também o sucesso do Brasil. Aí, sim, a conta vai fechar.

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