Cotas deixam de avançar no ensino superior de SP

De 2012, Programa de Inclusão com Mérito atingia negros e alunos de escola pública, mas apenas a Unesp reservou vagas

SÃO PAULO – Quase dois anos após o governo Geraldo Alckmin (PSDB) lançar um programa de inclusão de alunos de escola pública e negros no ensino superior paulista, o Centro Paula Souza, responsável pelas Faculdades de Tecnologia (Fatecs), ainda não estabeleceu a política anunciada. A iniciativa seria necessária para alcançar maior inclusão em colégios e cursos mais concorridos e atingiria as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).

O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp) foi anunciado em dezembro de 2012. Participaram, além de Alckmin, os reitores das estaduais e a superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá. USP, Unicamp e Unesp debateram o Pimesp e decidiram por planos próprios para aumentar os índices – só a Unesp reservou vagas. O Centro Paula Souza não criou nada.

A instituição defende que já tem, desde 2006, pontuação acrescida nos processos seletivos. Há bônus de 10% para estudantes oriundos da rede pública e 3% para afrodescendentes. Neste segundo semestre, 76,7% dos matriculados nas Fatecs vieram de escola pública. Já o porcentual de negros foi de 29,05%.

A proporção geral é alta – o Pimesp estipularia 50% de alunos de escola pública, com 35% de negros e indígenas. Mas a própria instituição apontava que em cursos concorridos, como Logística e Análise de Desenvolvimento de Sistemas, a inclusão é quase nula. Escolas técnicas, como a Etec São Paulo, na região central da capital, praticamente não tem oriundos de escola pública.

Emerson Teodoro, diretor do cursinho 20 de Novembro, que prepara alunos para Fatecs e Etecs, diz que entre seus 600 alunos 30% vêm de escolas particulares. “Muitas famílias de classe média não querem mais pagar escola e buscam as escolas técnicas tradicionais”, diz.

Sem isenção. As Etecs ainda não oferecem isenção da taxa de inscrição do vestibulinho – contrariando lei estadual de 2007. A ONG Educafro encaminhou à instituição ofício exigindo mudança e promete acionar a Justiça. O Centro Paula Souza defende que os R$ 30 da taxa são necessários para custear o processo seletivo.

A assistente administrativa Janaina Caetano, de 42 anos, já tentou entrar na Fatec e na Etec (para um curso profissionalizante) e não conseguiu. Vivendo de trabalhos temporários, não tem condições de se inscrever agora. “Devia ser isento quem não pode pagar. Está difícil arrumar emprego porque não tenho qualificação.”

Paulo Saldaña – O Estado de S. Paulo

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