Depois de 40 dias, UFPR finaliza reunião sobre adesão à Ebserh

Sessão de 28 de agosto foi suspensa devido protestos contrários à adesão. HC e Maternidade Victor Ferreira do Amaral terão gestão compartilhada.

Depois de 40 dias, o Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná (UFPR) concluiu na quarta-feira (8) a sessão iniciada em 28 de agosto deste ano que aprovou a gestão compartilhada do Hospital de Clínicas (HC) e da Maternidade Victor Ferreira do Amaral com a Empresa Brasileira de Recursos Hospitalares (Ebserh), vinculada ao governo federal. A reunião de agosto foi suspensa diante de protestos de estudantes e servidores da UFPR que são contrários ao acordo. Neste novo encontro foi redigida a ata que documenta a adesão à Ebserh. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), a decisão foi tomada de maneira irregular.

O impasse em torno da adesão à Ebserh já dura mais dois anos e meio. A Ebserh foi criada pelo governo federal para ajudar na gestão dos hospitais universitários do país. Os servidores contratados pela empresa são concursados, mas não têm estabilidade de emprego, já que os cargos são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A medida é vista com desconfiança pelo sindicato que representa os trabalhadores. Existe o temor, por exemplo, de que, com a gestão compartilhada, os cerca de 900 trabalhadores do HC possam ser demitidos, já que foram admitidos sem concurso público. O HC é o maior hospital público do Paraná e atende mais de um milhão de pessoas por ano. Atualmente, conforme a UFPR, a unidade possui um déficit de 600 funcionários. Devido a decisões judiciais, a universidade só pode realizar novas contratações se fizer concursos públicos.

Conforme a ata da reunião desta quarta-feira, estão suspensas por cinco anos as demissões dos funcionários do HC, está garantida a permanecia por mais três anos dos trabalhadores em fase de pré-aposentadoria e também ficou acordado que o superintendente do hospital será alguém vinculado à UFPR. Além disso, ficou garantido que a adesão à Ebserh não implicará redução de serviços à comunidade.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) avalia que a adesão representa uma privatização do HC e afirma que irá contestar judicialmente a decisão. “A Ebserh não serve para o HC, vai privatizar e vai transformar o hospital em uma empresa”, disse Carla Cobalchini, que é diretora do Sinditest. Para ela, a decisão do Conselho foi alheia às discussões e debates que ocorreram dentro da instituição de ensino, que segundo a diretora, esboçaram posicionamento contrário à Ebserh.

O Sinditest critica também a forma como a desão foi tomada, já que alguns conselheiros participaram da votação, ainda na sessão de agosto, por videoconferência. A universidade nega a irregularidade, afirmando que deu oportunidade para que todos se manifestassem livremente e que o Conselho Universitário tem legitimidade porque representa todos os setores da UFPR e da comunidade.

Bibiana Dionísio – G1

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