Reunião se deu na sala da reitoriaReunião se deu na sala da reitoria

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Clélio Campolina Diniz está no Amazonas desde a última quinta-feira, dia 9, para cumprir agenda junto a algumas das mais importantes instituições de ensino, pesquisa e inovação do Estado, entre elas, a Universidade Federal do Amazonas.

O reitor em exercício, professor Hedinaldo Narciso Lima, foi quem recepcionou o representante do governo federal. Ele fez uma breve apresentação da Universidade, de suas estruturas administrativas e dos cursos de graduação e de pós-graduação na capital e nos cinco polos do interior do Estado.

A pequena reunião, que durou cerca de 30 minutos, foi conduzida pelo reitor, que esteve acompanhado de gestores das Pró-Reitorias de Tecnologia e Inovação (Protec), de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), Ensino de Graduação (Proeg), Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proadm) e prefeitura do campus.

Hedinaldo discorreu sobre a data de criação da Ufam que, como órgão federalizado existe desde 1962, mas funcionando como Instituição voltado à educação de nível superior, a partir do ano 1909. Com mais de 590 hectares, ele explicou que o campus é uma das universidades com maior área verde urbana no País e um dos maiores do mundo, arregimentando 40 mil alunos de graduação em 117 cursos de graduação e pós-graduação, em 35 cursos de mestrado e 14 de doutorado.

Os cursos de pós-graduação em nível de strictu sensu já começam a chegar aos polos do interior. Uma das primeiras iniciativas foi implementada por meio de mestrado no interior da Amazônia Ocidental, mais especificamente em Itacoatiara, no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia, que comemorou em agosto, dois anos de criação do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos (PPGCTRA). O pró-reitor em Pesquisa e Pós-Graduação, professor Gilson Monteiro, informou ainda, sobre a existência de uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para viabilizar a criação de 30 vagas de mestrado e 30 de doutorado em outro polo, o de Benjamin Constant, destinadas não somente à qualificação daqueles que se formam na região, mas também na sua fixação na cidade e visando à produção de conhecimento científico naquela calha.

“Nós entendemos que não é apenas salário alto que mantém o pesquisador, mas a existência de um ambiente de trabalho, por isso pensamos em ampliar e investir cada vez mais em ações que possam resultar no desenvolvimento da comunidade científica no interior”, afirmou o pró-reitor.

O ministro fez algumas considerações durante sua visita. Numa delas, afirmou que a Amazônia e suas instituições federalizadas e aqui instaladas devem ser tratadas com um olhar diferenciado.

“A Amazônia tem que ser tratada sob a ótica de que é diferente geopoliticamente, se comparada às outras regiões, não só pelas dimensões, mas porque pode e deveria trabalhar com outros importantes órgãos federais. Nesse sentido, a educação é peça-chave. Eu ratifiquei essa ideia quando estive, hoje pela manhã, no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Afirmei que sem o adensamento de ciências não chegaremos aonde queremos, que é colocar o Norte num patamar acima”, disse.

“A Universidade tem que formar mão de obra com qualidade e não mentes que vislumbram produtos que as indústrias possam fabricar. Numa região como a Amazônia. Encontramo-nos em fase final de governo, mas este é um assunto que precisa ser tratado com outros ministérios e precisa ser considerado como forma de ratificarmos o papel das instituições e, claro, fortalecer a indústria”, finalizou.

 Agenda – o ministro Clélio Campolina Diniz permanece em Manaus e vai visitar, ainda, o INstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, alguns órgãos ambientais, museus e participar da Abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Ascom UFAM