Aos 80 anos, UFRGS foca em internacionalização, expansão da estrutura e ampliação das cotas

Nesta sexta-feira tem samba no quintal. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) completa oito décadas dançando com a Velha Guarda da Portela, a partir das 20h, na Redenção. Haja juventude. O show é o ápice de uma agenda cultural que começou em março, tão diversa quanto a instituição: aos 80 anos , a UFRGS se lança ao futuro com a missão de se tornar, dia a dia, mais plural e inclusiva.

– A universidade chega aos 80 muito bem, é uma jovem de 80 anos – comemora o reitor, Carlos Alexandre Netto. – Temos a missão muito relevante de, a cada nova ação, reafirmar o compromisso social da universidade e começar a escrever a história dos próximos 80 anos.

A história nunca deixa de ser escrita. Agora mesmo, há um hospital odontológico em construção no Campus da Saúde. No próximo aniversário da universidade, novas obras deverão estar em andamento. As metas mais ousadas, no entanto, dizem mais respeito a pessoas do que a concreto.

Interiorização, internacionalização, inovação, inclusão e integração. Cinco palavras, cinco desafios para os próximos anos. A adoção progressiva do Sistema de Seleção Unificada (SISU), que em 2015 passa a selecionar 30% dos ingressos pela nota do ENEM, é, segundo o reitor, um processo irreversível que deve incluir mais alunos do Interior na universidade. A reserva de vagas para ações afirmativas sobe de 30% para 40% em 2015, e chega a 50% no ano seguinte, atendendo à Lei de Cotas de 2012.

– A universidade está mais diversa e inclusiva. E isso tem nos ensinado muito e resgatado a própria missão universitária, de formar cidadãos de forma mais plena – afirma Netto, salientando que, diferentemente do que se temia, não houve queda de qualidade acadêmica.

A inclusão se dá, também, Rio Grande do Sul adentro. Inaugurado no último sábado, o Campus Litoral Norte, em Tramandaí, deve receber investimentos de R$ 30 milhões – recursos obtidos por emenda da bancada gaúcha na Câmara Federal e por meio do Ministério da Educação (MEC). Estreiam o campus 120 calouros, quase todos moradores da região, agora estudantes dos cursos Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) e Licenciatura em Educação do Campo – Ciências da Natureza (também oferecido na Faculdade de Educação, em Porto Alegre). Uma vez concluído, a estimativa é de que o novo complexo receba 1,5 mil estudantes. Dali, a UFRGS vai morro acima: conversas com lideranças políticas da Serra buscam levar um campus à região.

Palavra do momento em discussões sobre o Ensino Superior, a internacionalização figura nas preces da reitoria, em metas para estabelecer convênios internacionais que estimulem a mobilidade acadêmica e viabilizem cursos de dupla diplomação. Netto menciona a parceria de 10 anos com a Escola de Engenharia da França.

– Os alunos fazem parte do curso aqui, parte lá e recebem os dois diplomas – afirma. – Na semana que vem, vamos participar a convite de um evento na Rússia reunindo as principais universidades dos BRICS (bloco de países em desenvolvimento, formado por China, Índia e África do Sul, além de Rússia e Brasil). Tudo para que nossa pesquisa possa se desenvolver em parcerias internacionais, o que vai agregar valor à geração de conhecimento.

Com cerca de 550 estrangeiros atualmente estudando em seus campi, a UFRGS busca oferecer disciplinas nas línguas dos países com que mantém relação – do Uruguai à China, passando por Alemanha, Portugal e Itália, em uma lista que deve crescer.

– Estamos começando a trabalhar cursos de pós-graduação em parceria com as melhores universidades brasileiras, para otimizar o expertise que existe em diferentes grupos de pesquisa para produzir projetos mais ambiciosos – afirma Netto.

Estudo recente da ONG de estímulo ao empreendedorismo Endeavor identifica os parques tecnológicos e a relação entre universidades e empresas como fatores importantes para a inovação. Atualmente, a UFRGS abriga cinco incubadoras e um Parque Científico e Tecnológico em expansão.

– Temos três prédios em atividade, Centro de Tecnologia, Laboratório de Catálise Molecular e Laboratório de Tecnologia Mineral. No ano que vem vamos inaugurar pelo menos dois prédios, um deles será a sede do parque – garante Netto.

O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC) pretende criar 20 plataformas – projetos unindo empresas e academia – focadas na busca por soluções para grandes problemas brasileiros, sobretudo agricultura, saúde e energia, e com financiamento de instituições como BNDES e agências de fomento, como CNPq e Capes.

Em construção

A universidade está em constante construção. No meio do caminho, há percalços como o edifício de seis andares no Campus Centro, interditado em outubro pela Justiça, que acatou liminar apontando problemas estruturais. Segundo Netto, a empresa responsável está realizando reparos e a expectativa é de que as aulas voltem ao local até o fim do ano.

Enquanto isso, outras obras se proliferam. O Hospital Odontológico, em construção no Campus da Saúde, vai abrigar o primeiro pronto-socorro odontológico público da Capital. O prédio deve ficar pronto no início de 2015. No Vale, está sendo erguido um novo Restaurante Universitário, e está prevista para começar no ano que vem a construção de uma Casa do Estudante com capacidade para 600 alunos. A obra mais imponente no Vale será a nova biblioteca, com sete pavimentos, cinco deles dedicados aos livros. A meta é licenciar a obra em 2015.

Para o Campus Olímpico, lar da Escola de Educação Física (Esef), Netto destaca a instalação de uma pista atlética no padrão de competições internacionais, ainda sem prazo. Entre um campus e outro, uma grande novidade: ônibus da universidade poderão, no futuro, conectar Vale, Centro, Saúde e Esef. É uma ideia em estudo cuja viabilidade terá de ser avaliada pela prefeitura, mas o reitor afirma haver condições para aquisição dos veículos e para implantação ainda no atual mandato.

 Universidade e sociedade

Um dos projetos em análise é um complexo cultural, com capacidade para cinco mil pessoas e salas multiuso em área do Campus do Vale próxima à Avenida Protásio Alves. Cumpriria uma função há décadas desempenhada pelo Salão de Atos: o de aproximar a universidade da população por meio da cultura.

Essa relação tem sido exercitada ao longo de 2014, com ópera do Instituto de Artes no Theatro São Pedro, o Unimúsica a pleno vapor e uma mostra, na Reitoria, de obras do acervo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo.

– Tudo isso mostra a nossa visão de que a manifestação cultural faz parte do fazer da universidade, e que é missão da universidade oferecer cultura à sociedade – afirma Netto.

Fernando Correia – Zero Hora

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