CAPES aprova doutorado acadêmico em Geografia na UNIR

Curso será o primeiro da região norte

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), após visita de diligência realizada nos dias 28 e 29 de abril de 2015, aprovou a abertura de Doutorado Acadêmico em Geografia na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR). A diligência teve o objetivo de verificar in loco as condições de infraestrutura, bem como avaliar o comprometimento institucional com a oferta do curso.

De acordo com o relatório elaborado pelos consultores do MEC, professores doutores Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin (UFMG) e Eustógio Wanderley Correia Dantas (UFC), “as dúvidas relacionadas à capacidade da instituição em manter um curso de doutorado foram eliminadas, vislumbrando-se infraestrutura necessária para implementação do doutorado, assim como a administração superior evidenciou apoio ao projeto”. A proposta de implantação do curso recebeu nota 4 do Comitê de Área, podendo iniciar suas atividades. A partir da aprovação da CAPES, a UNIR tem o prazo de um ano para implantar o novo curso.

A reitora da UNIR, professora doutora Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, manifestou sua satisfação com a abertura do terceiro doutorado acadêmico na UNIR, ressaltando que “se trata de primeiro doutorado em Geografia da Região Norte, o que dignifica nossa Universidade”, da mesma forma que parabenizou a equipe envolvida na concepção do projeto.
Sobre o curso – Conforme a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG/UNIR), professora doutora Maria Madalena de Aguiar Cavalcante, o doutorado em Geografia apresenta-se como espaço de reflexão teórica e da prática de pesquisa, a partir da interação de profissionais com ênfase na seguinte Área de Concentração: Ambiente e Território na Pan Amazônia.

A professora afirma que Rondônia é palco privilegiado de transformações e desenvolvimento econômico na região amazônica e que o Doutorado em Geografia da UNIR busca identificar, analisar e avaliar esses processos de transformações espaciais, econômicas e sociais, visando à capacitação de recursos humanos de alto nível, ao desenvolvimento e produção do conhecimento da ciência geográfica, e seu reflexo no entendimento do planejamento do espaço amazônico.

“Este não é apenas um desafio para a UNIR, mas um desafio para toda a sociedade amazônica que necessita ampliar sua capacidade no campo da pesquisa e da pós-graduação com vistas a equilibrar a inserção da região dentro da matriz de produção do saber geográfico em nível nacional”, finalizou Cavalcante.

Fonte: UNIR