Comunidade científica e gestores comemoram a primeira marca da UFRN

A comunidade científica e a administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) comemoram a conquista da primeira marca da Instituição, referente ao Grupo de Pesquisas PAIRG (Physical Artifacts of Interaction Research Group), concedida no início deste mês (agosto), pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, conforme publicação na Revista Propriedade Industrial, do próprio INPI.

De autoria do professor Leonardo Cunha de Miranda, do Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp), com a colaboração de Ana Carvalho Correia, à época mestranda do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Computação, do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), a marca se refere à área de informática e foi desenvolvida pelo Grupo PAIRG de Pesquisa da UFRN.

O PAIRG realiza pesquisas em uma perspectiva sociotécnica com foco em design, desenvolvimento e avaliação de produtos computacionais inovadores (software e hardware), com ênfase em sistemas interativos baseados em interfaces (mono/multi)-modais gráficas, móveis, tangíveis, hápticas, orgânicas, gestuais, vestíveis, sonoras, holográficas e cérebro-computador.

Para Aldayr Dantas de Araújo, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Pró-reitoria de Pesquisa da UFRN (PROPESQ), “as marcas são itens da propriedade intelectual e identificam algo singular, como laboratório, produto, programa de computador. Representam ativos da empresa, organização ou instituição, e servem, também, para garantir uma qualidade do que foi criado ou produzido”.

A Marca

A concessão do registro da marca PAIRG pelo INPI significou, metaforicamente, “obter uma certidão de nascimento para o Grupo de Pesquisa”, afirma o professor Leonardo Cunha de Miranda. “O emprego da marca, vinculado a todas as pesquisas, produtos e serviços desenvolvidos pelo PAIRG, assegura o investimento que está sendo concedido pelos órgãos de fomento e por essa Universidade aos projetos conduzidos pelo PAIRG”, acrescenta.

Leonardo Cunha observa que a logomarca cria uma identidade visual das pesquisas, produtos e serviços desenvolvidos pelo PAIRG, que diferencia o grupo e o torna único perante a academia e o mercado.
“Mais do que conquistar os seus stakeholders, o PAIRG quer valorizar os trabalhos desenvolvidos por meio de sua identidade visual e, assim, manter seu vínculo umbilical com a UFRN. O seu propósito é ser uma marca que tenha como sinônimo o sucesso acadêmico, seja na esfera científica, tecnológica ou de inovação e de empreendedorismo”, declara o professor.

O Grupo de Pesquisa

Acrônimo de Physical Artifacts of Interaction Research Group, o PAIRG é um Grupo de Pesquisa fundado e registrado na UFRN em outubro de 2012, pelo professor Leonardo Cunha de Miranda. À época, o PAIRG foi homologado pela UFRN junto ao Diretório dos Grupos de Pesquisa (DGP) do Brasil, mantido pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

As concepções basilares sobre o PAIRG foram delineadas pelo seu fundador e pesquisador-líder antes mesmo de sua chegada ao Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp) da UFRN, em julho de 2011. A ideia começou a germinar alguns meses antes da defesa de sua tese de doutorado em Ciência da Computação na Universidade de Campinas (UNICAMP), conforme registra a tese.

O Laboratório

Para o professor Leonardo Cunha, a pedra angular do PAIRG já foi edificada com a homologação do Grupo de Pesquisa perante o CNPq e o registro da sua marca junto ao INPI. Agora, o desafio para os próximos meses é inaugurar um laboratório de pesquisa próprio nas dependências do DIMAp, cujas obras estão em andamento.
“Esse Laboratório proverá o suporte adequado às pesquisas de iniciação científica/tecnológica, de mestrado e de doutorado em Computação que estão sendo desenvolvidas pelos membros do Grupo”, adianta o pesquisador.

Para conhecer o trabalho desenvolvido pelo PAIRG é só acessar a página no Facebook: e, também, o endereço .

Histórico

A UFRN acumula uma produção intelectual registrada, como Carta Patente e mais de 30 registros de programas de computador. Atualmente, aguarda a concessão para cerca de 20 pedidos de titularidade enviados ao INPI, entre patentes, programas de computador, marcas, desenhos industriais, cultivares e topografia de circuitos integrados.

No caso da PAIRG, o registro foi solicitado em 2012. A demora do resultado depende da busca que o INPI realiza no seu banco de dados, para identificar se há concessão igual.

Agecom UFRN