Contra a intolerância, mais educação

SAUDOSISTAS COSTUMAM criticar as novas gerações, dizendo que os jovens de hoje são alienados, consumistas, despreparados ou coisas do gênero. Um estudo divulgado há duas semanas pelo Instituto Data Popular dá uma boa resposta às críticas. Revela, em primeiro lugar, que os filhos da nova classe média estão mais escolarizados que seus pais. Em boa parte como consequência disso, eles se mostram também menos intolerantes. Entre os pais, o percentual dos que afirmam que não aceitariam se casar com uma mulher que ganhasse mais chega a 42%. Entre os filhos, o percentual é de apenas 20%. Se apenas um terço dos mais velhos aceitaria que o filho fosse homossexual, entre os mais jovens esse grupo já é maioria: 52%.

NÃO É mero acaso que as sociedades mais educadas – e por consequência mais desenvolvidas – são justamente as que demonstram mais tolerância com as diferenças. Esta relação fica evidente quando se compara o ranking de Desenvolvimento Humano da ONU com um mapa elaborado pela revista britânica “The Economist” sobre a situação do casamento gay no mundo. Entre 20 países com melhores indicadores sociais e econômicos, em 13 o casamento ou união civil de pessoas do mesmo sexo já são legalizados. Já no outro extremo de 20 países com piores condições de vida, apenas uma nação – a África do Sul – permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Sete chegam, inclusive, a considerar crime ser gay.

QUANDO A Suprema Corte dos Estados Unidos começou a discutir, neste ano, a legalidade do casamento gay por lá, circulou no Facebook uma imagem provocativa. Mostrava conservadores, ao final da década de 60, segurando cartazes contra a igualdade entre negros e brancos. Ao lado, uma imagem atual de um grupo de manifestantes contra o casamento gay. Ao fim, um comentário: “Imagine o quão estúpido você vai parecer daqui a 40 anos.”

A CHEGADA dessa nova geração de jovens mais instruídos alimenta a esperança de que o Brasil siga o exemplo das nações desenvolvidas. Há razões para o otimismo, mas o caminho não será fácil. Como nos prova o pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Antônio Gois – O Globo

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