Estudantes brasileiros relatam experiências de intercâmbio na África

Moçambique tem atraído brasileiros em busca de novas experiências

Moçambique, país localizado no leste da África, teve sua independência recentemente declarada, em 1975. Atualmente, o país africano tem atraído pesquisadores e estudantes brasileiros em busca de novas experiências.  O intercâmbio é um momento de crescimento pessoal para a supervisora da Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais da PUC-SP, Patrícia Shiroma. “A primeira razão para isso vem da experiência de ter de cuidar de si mesmo, gerir as economias, lidar com situações novas, conviver com pessoas de diferentes origens e com hábitos diferentes dos seus”, diz.

O pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Samuel Araújo, foi para Moçambique devido a sua pesquisa de mestrado. Mas sua relação com o país começou em 2010. Ele trabalhou como assistente de pesquisa em um projeto de cooperação universitária entre Brasil e Moçambique.

“Desde então, o país me chama muito a atenção, pois é ao mesmo tempo muito parecido e muito diferente do Brasil. Embora ambos tenham sido colonizados por Portugal, lidamos de forma muito diferente com isso. Enquanto fazemos piada dos portugueses, eles ainda os veem com muito rancor, o que pode ser explicado pelo pouco tempo em que a descolonização ocorreu”, afirma.

Da sua estadia no país, Araújo destaca também a cultura moçambicana. “Vários elementos, muitas cores, crenças e uma comida maravilhosa”, comenta. Além disso, o pesquisador diz que Maputo tem uma história que está muito bem representada nos prédios e monumentos da cidade. “O país tem uma das maiores taxas de crescimento econômico da África subsaariana combinado com problemas públicos de toda ordem, o que o fez receber muitos projetos de cooperação internacional e empresas multinacionais de todas as partes do mundo”, conta.

A estudante de direito da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (USP) e Vice-presidente de intercâmbios sociais na AIESEC de Ribeirão Preto, Raquel Altoé, escolheu fazer intercâmbio em Moçambique por ter vontade de ir para a África, aliada ao fato do país ter como idioma o português. “Como vim fazer um trabalho voluntário com crianças e mulheres muito carentes, a língua facilita muito nossa interação e nos aproxima, mostra que mesmo eu vindo de tão longe temos algo em comum”, diz. Ela pretende ficar lá por dois meses, no período de férias da faculdade. Ela conta que diariamente passa por “perrengues” por causa da língua, mesmo o idioma sendo o mesmo e ilustra algumas situações. “Banheiro é casa de banho, mata-bicho é café da manhã, giro é legal e maningue nice é algo como incrível”, conta. Ela diz que lá as pessoas falam com uma entonação diferente e no começo não entendia quase nada do que as pessoas falavam. “Nem parecia que era português”, diz.

Mesmo Moçambique tendo muitos atrativos, uma parte dos estudantes brasileiros ainda prefere ir para a Europa, mais especificamente Portugal. Entre os estudantes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) que se candidataram aos programas ofertados pela instituição em 2012, 31% escolheu ir pra França e, logo atrás, aparece Portugal, com 17%. Os EUA aparecem na terceira colocação, com 15%.

A estudante do nono semestre do curso de Engenharia Geológica da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Katy Marilym de Matos Neves passou seis meses em Coimbra. Ela conta que foi bem recebida pelos portugueses e que teve uma boa experiência na universidade. “Eu fiz duas disciplinas, mas com uma carga horária maior. Na minha área, tem muito campo e lá eu pude conhecer um pouco da geologia de Portugal”, diz. Durante seus estudos, ela percebeu diferenças até em relação ao direcionamento do ensino. “Aqui é muito na questão exploratória. Lá eles pensam muito mais na preservação, na questão de risco ambiental”. Os professores da faculdade lhe deram apoio. “Nos campos que eu fui, o professor contava a história do país e não simplesmente a do campo. Eles têm orgulho do país deles e querem demonstrar isso”, comenta.

A Universidade de Coimbra tem um programa chamado “Buddy – adote um estrangeiro”, no qual cada aluno estrangeiro que vai estudar lá tem uma espécie de tutor. “A minha, em particular, foi muito boa. Ela me levou para conhecer a estrutura da universidade e me esclareceu várias dúvidas que eu tinha”, diz. Entre essas dúvidas, algumas relacionadas ao idioma, parecidas com as que Raquel teve em Moçambique, ocorreram com Katy Marilym em Portugal. Um exemplo que ela cita é a palavra “comboio”. “Todo mundo falava em comboio, mas eu não sabia o que era. Ela me ajudou e me explicou que era um trem que podia pegar”, diz. Uma simples ação do dia a dia, como pegar outro transporte público, por exemplo, em um outro país, pode ser mais complicado do que parece. O conhecido ônibus para os brasileiros em Portugal é chamado de “autocarro”.

 

G1

 

 

 

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