“A vida é melhor sem Aids. Proteja-se. Use sempre camisinha.” Esta é a mensagem do cartaz de campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval. Para contribuir na divulgação da  prevenção da doença, o Núcleo de Humanização do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza, nesta quinta-feira e sexta-feira, a distribuição de kits, na unidade Dom Bosco.

O público-alvo da atividade é toda a população sexualmente ativa. Cerca de 150 kits, composto por folders e preservativos feminino e masculino, foram disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Humanização do HU/UFJF, enfermeira Rejane Guingo, o objetivo é prevenir. “As pessoas têm uma ideia errada de que, por não estar muito divulgado, o HIV está sob controle. Então, a ação é mais para relembrar as pessoas sobre o risco da doença”.

A doença

A Aids ataca o sistema imunológico, pela destruição de glóbulos brancos, os linfócitos T CD4+. Ela é extremamente grave e considerada uma pandemia, que é quando atinge grande parte da população de uma determinada região.

A infecção ocorre pelo vírus HIV. A transmissão pode ser por sangue contaminado, esperma, secreção vaginal ou leite materno. O portador da doença pode transmiti-la mesmo sem apresentar sintomas.

As formas de contágio são de sexo sem camisinha, sexo oral ou anal também sem preservativo, compartilhamento de seringas, transfusão de sangue contaminado, de mãe para filho durante a gravidez (tanto no parto quanto na

amamentação) e por instrumentos cortantes que não foram esterilizados.

Os sintomas da Aids são, inicialmente, fraqueza, emagrecimento e diarreia prolongada. A fase sintomática inicial é marcada pela candidíase oral, sensação de cansaço constante, surgimento de gânglios nas axilas, virilha e pescoço, diarreia, febre, fraqueza, transpiração noturna e mais de 10% de perda de peso.

Já os sintomas da infecção aguda são de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores nos músculos e nas articulações, ínguas e manchas na pele (que somem depois de alguns dias), ferimento na região bucal, esôfago e órgãos genitais, falta de apetite, enfraquecimento, dor de cabeça, sensibilidade à luz, perda de peso, náuseas e vômitos. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldade no desenvolvimento.

A prevenção se dá por uso da camisinha em relações sexuais, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste no sangue que será usado em transfusão e uso de luvas ao manusear feridas ou líquidos que podem estar contaminados.

Ascom UFJF