Ideb alerta para a crise no ensino médio

O apagão educacional, mostrado pelos resultados de sexta-feira, não é um problema recente. Apesar de algumas melhorias, o Brasil ainda patina na política de ensino

Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados sexta-feira passada pelo MEC, com dados relativos ao ensino fundamental em 2013, mostram, mais uma vez, um quadro preocupante na Educação. Há uma virtual estagnação dos indicadores, e até mesmo queda, na etapa final (6º ao 9º anos) desse módulo e no ensino médio, este com índices ainda mais desanimadores. E também, não fosse o ciclo médio a fase dos estudos preparatórios para o acesso à Universidade, o perfil do Ideb projeta a chegada às faculdades de um grande contingente de estudantes com graves deficiências no aprendizado.

As notas do Ideb caíram no ensino médio em 16 redes públicas estaduais de 2011 para 2013. Nesse segmento, pela primeira vez desde 2005, não se registrou avanço na média final de aferição, que ficou em 3,7 numa escala até dez. É verdade que o país continua tendo positivos saltos na qualidade do ensino da primeira etapa do módulo (1º ao 5º anos).

Mas esse parece ser um esforço que não se reflete nos ciclos seguintes: os resultados evidenciam, por exemplo, que a semente da melhoria dos índices plantada entre 2005 e 2011 na primeira fase do ensino fundamental não está sendo colhida agora, ao menos com a força que se esperava, nas etapas posteriores.

É uma curva que mais afasta do que aproxima o Brasil do objetivo de alcançar, no início da próxima década, os atuais índices educacionais dos países da OCDE, o primeiro mundo. O descompasso entre os índices de crescimento da primeira fase do ensino fundamental e os pífios resultados das etapas posteriores revela o primeiro, e um dos mais graves, dos problemas agora ressaltados pelo Ideb — a má gestão da educação pública, vítima, entre outros fatores, de uma descontinuidade na implementação de programas de ensino. Nesse aspecto, é emblemática a experiência do Estado do Rio no setor: na recente amostragem, o ensino médio fluminense saltou da 15ª para a quarta colocação no Ideb, entre as 27 redes públicas estaduais. No Sudeste, ficou atrás apenas de São Paulo, e teve o segundo maior crescimento nas médias do país. A taxa de evasão decresceu, de 16,5% para 7,3%. Para isso, contribuíram ações no âmbito da meritocracia, do investimento na qualidade do magistério e outros incrementos em nível administrativo.

O apagão educacional não é um problema recente. Apesar de algumas melhorias, o Brasil ainda patina na política de ensino. É crucial, por exemplo, que a União atue mais decisivamente no ensino básico, de modo a unificar normas e procedimentos no país, bem como o currículo escolar, hoje uma colcha de retalhos que varia de estado para estado. Também é preciso melhorar a distribuição de verbas, adequada às demandas de cada região.

Os indicadores do Ideb alertam que o ensino médio aprofunda sua crise, e num estágio preocupante para o futuro da Educação brasileira.

 O Globo

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