PNE é agenda importante de mudança

Governo e especialistas acreditam que plano é janela de oportunidade e guia para o País mudar a realidade da educação brasileira

O despertar tardio para a importância da educação faz comqueo Brasilpague,ainda hoje, um preço muito alto. A avaliação é consenso entre especialistas da área e o próprio governo, para os quais o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado pela presidente Dilma Rousseff em junho, representa uma agenda importante no processo de mudança da realidade.

Para o Ministro da Educação, Henrique Paim, o PNE representa uma janela de oportunidade e um grande guia para o País mudar essa realidade, porque é “diferenciado”.”Não é como os anteriores, que só tratavam de metas quantitativas. Esse trata não só de acesso, mas de qualidade e equidade, pontos importantes para que possamos avançar”, afirmou o ministro que participou na terça-feira de mais um evento da série Fóruns Estadão Brasil Competitivo, uma iniciativa do Grupo Estado com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os grandes desafios agora são fazer o alinhamento do PNE com os planos estaduais e municipais de educação e,principalmente, garantir o financiamento das metas do plano. O ministro avalia que a aprovação da destinação de royalties do petróleo para educação garante uma importante fonte de financiamento. Apesar disso, tem dúvidas se será suficiente para cumprir a meta de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a área.

Antesmesmo do PNE, para o governo, avanços vêm minimizando o alto preço pago. Entre eles, Paim considera três como chaves. O primeiro: a construção de um sistema estatístico nacional, segundo ele, um dos mais modernos do mundo,com cadastro atualizado anualmente. A avaliação é outro avanço. Mesmoemumpaíscomdiversi-dadegrandeemodelodeeduca-çãodescentralizado,oministro destaca que hoje é possível me-dirodesempenho dos estudan-tesdesdeaescolaprimáriaatéa universidade. O terceiro avanço é a construção de um padrão de financiamento de gestão para a educação brasileira. “Antes, o valor aluno do Maranhão correspondia a 30% do valor aluno do Paraná. Hoje, estamos em 80%”, exemplifica Paim.

Especialistas presentes ao evento defendem uma transformação do sistema de ensino atual, de forma a adaptá-lo ao século 21, com mudança curricular, adaptação de novas linguagens e maior qualificação e valorização dos professores. Em longo prazo, acreditam que isso trará resultados positivos para a economia, como o aumento da produtividade.

“Perdeu o bonde”. O superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques,avalia que é preciso acelerar a velocidade de melhorias na educação, porque o Brasil já “perdeu o bonde “da história da inserção em um cenário competitivo. Para Henriques, o PNE tem o potencial para revolucionar o ensino, mas faz algumas ponderações com relação ao termo”revolução na educação brasileira” atribuído ao PNE.

Segundo ele, o conceito de revolução, neste caso, não é o de extraordinário, mas o de ordinário.”O PNE é importantíssimo, mas passa pelo ordinário, pelo simples, mesmo lidando com o complexo.”

Qualidade. A diretora executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, também reconhece a importância do PNE,que merece a tenção de toda a sociedade, mas pondera que o plano só fará uma revolução na educação brasileira se, de fato, as metas forem cumpridas no prazo de 10 anos, como estabelecido na proposta aprovada. Entre as metas, destaca como prioridade a universalização da educação infantil, do Ensino Fundamental e médio até 2016 e,principalmente,investir na qualidade do ensino brasileiro, por meio da alfabetização no tempo certo e a implantação de escola em tempo integral. Para ela, é preciso também investir na qualidade dos professores.

“Não existe qualidade no ensino sem professores de qualidade”, afirmou, avaliando que esse é um debate mundial, no qual o Brasil tem condições de ser referência. Para isso, “não tem jeito, tem de pagar mais”.A diretora defende que, para o País avançar de forma justa e sustentável, a equação necessária envolve conhecimento diversificado, complementar e coordenado. Ela lembra que é preciso mudar a estrutura e o modelo da escola atual que, na sua avaliação, estão atrasados e divergentes da sociedade complexa atual.

Segundo Priscila, a estrutura da escola atual é do século 19, marcada por um currículo inchado, pouco definido e pouco transparente, o que tem desmotivado os alunos. “Os alunos são do século 21 e vivem em uma sociedade muito mais complexado que o modelo que vigora”, afirmou. Diante disso, ela lembra que o modelo de escola vigente tem respondido muito pouco à complexidade do mercado de trabalho atual. “Temos de ter coragem para mudar, para quebrar as estruturas.”

O “preço alto” pago atualmente pelo despertar tardio na área de educação faz com que o governo tenha de “trocar o pneu com o carro andando”.

PRESTE ATENÇÃO

1. professores. Com uma base nacional comum no sistema educacional brasileiro, pode-se partir para outra importante discussão que é a formação inicial dos professores. O PNE tem um ano para que os currículos de licenciatura sejam reavaliados. A formação continuada também é crucial, além da discussão recorrente e com relação à remuneração.

2. Acesso à educação. Existem problemas que devem ser resolvidos tanto na educação infantil quanto no ensino médio. A raiz da desigualdade brasileira está na educação infantil e para ela o PNE busca tratamento mais adequado. Da mesma forma com o ensino médio – um grande gargalo -, não se pode admitir um nível de reprovação de 30% no primeiro ano.

3. Ensino profissional. O Brasil tem de mudar em relação à formação profissional. Hoje, apenas 8% dos estudantes do ensino médio se dedicam a uma formação profissional. Nos países desenvolvidos, essa parcela é de 50%. É preciso oferecer essa opção. Para isso, o governo tem o Prona-tec, mas temos de avançar mais para que o ensino médio tenha esse eixo com o trabalho

Ensino médio piora na rede pública

Folha de São Paulo

? Os resultados da última edição do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), que ocorre anualmente em toda a rede, divulgados esta semana, mostram a fragilidade do sistema educacional do Brasil.

O desempenho em Português e Matemática dos alunos do ensino médio da rede estadual de São Paulo piorou em 2013 e é o mais baixo desde 2008, segundo avaliação do governo do Estado. No fim do Ensino Fundamental (9º ano), a nota média caiu em Língua Portuguesa e teve leve alta em Matemática – mas mostrou estagnação nos últimos seis resultados. O 5º ano do Ensino Fundamental, fim do primeiro ciclo, manteve melhora.

Os dados do Serasp mostram problemas no ciclo final do Ensino Fundamental e no ensino médio. Ambas as etapas estão desde 2008 no patamar baixo de proficiência – a escala ainda demarca o abaixo do básico, adequado e avançado. No ensino médio, a nota média passou de 268,4 para 262,7 em Língua Portuguesa, quando o adequado é acima de 300. Em Matemática, passou de 270,4 para 268,7, considera-se 350 adequado. / PAULO SALDAÑA

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