Nota divulgada pela Reitoria repudia manifestação ocorrida na manhã desta quarta

Em nota publicada nesta quarta-feira, 24, a administração central da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) considera “no mínimo, parcial” a afirmação feita por manifestantes, na manhã desta quarta, em frente à Reitoria, de que não tem havido diálogo com os servidores técnico-administrativos no que se refere ao processo de implantação do controle eletrônico de frequência.

Em dois meses de gestão, diz o documento, o reitor Edilson Amorim já esteve reunido com os técnicos em três ocasiões, uma das quais em assembleia geral do sindicato dos servidores (Sintesp). “Em todas essas oportunidades, foi assumido o compromisso de que jamais o controle eletrônico seria implantado sem a discussão com a categoria”, afirma o dirigente

A nota discorre ainda sobre ações da administração central na democratização das discussões sobre o tema, lembrando que o Sintesp – responsável pela manifestação -, recebeu a Proposta de regulamentação, elaborada pela Secretaria de Recursos Humanos da UFCG, para discussão com seus afiliados.

A proposta também foi encaminhada aos centros de ensino para que toda a universidade, por meio das suas unidades acadêmicas, laboratórios e setores administrativos, possa discutir e formular contribuições que substanciem a SRH na formulação da minuta a ser encaminhada à Câmara Superior de Gestão para deliberação.

No final do documento, a Reitoria afirma ter assumido dois compromissos com os servidores técnicos: uma ampla e democrática discussão, com a comunidade, para implantação do controle de frequência, e, da mesma forma, sobre a proposta de seis horas de trabalho diárias (horário corrido) que está sendo elaborada pelo Sintesp.

Recorrente

Na comunicação, Edilson Amorim faz lembrar que o tema vem sendo discutido há muito tempo, num “processo que já tem uma longa história” e que, com a demanda judicial de implantação do controle de frequência (ponto eletrônico), “se instalou durante os últimos quatro anos do reitorado passado, sendo discutido no HUAC, nos sindicatos e associações”.

Marinilson Braga – Ascom/UFCG