Quase 500 médicos formados na Bolívia tentam validar diploma em MT

Diplomas bolivianos são 63,8% do total de inscritos para provas da UFMT. Provas servem para autorizar atuação de médicos graduados no exterior.

Um contingente de 476 médicos formados em 15 faculdades bolivianas deve tentar no próximo dia 18 revalidar seus diplomas – por meio de prova aplicada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – para poderem exercer a medicina no Brasil. Eles estão inscritos na segunda etapa – a principal – do processo de revalidação de certificados estrangeiros da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, que aplica a prova há mais de 20 anos.

No último exame para revalidação na UFMT, aplicado em 2012, apenas um certificado de médico formado na Bolívia foi aprovado. Naquele ano, o total de diplomas bolivianos inscritos era de 508, o que também representava mais da metade das inscrições.

Dada a proximidade do estado com a Bolívia, estes profissionais representam 63,8% do total de graduados no exterior que agora pleiteiam uma vaga no mercado de trabalho nacional justamente em meio à tentativa do governo federal pelo programa ‘Mais Médicos’ de reforçar a presença desses trabalhadores nas cidades do interior por meio de concessão de bolsas para brasileiros e até estrangeiros.

Para a prova da UFMT neste ano, inscreveram-se 746 profissionais oriundos de 91 faculdades de 22 países do mundo. Depois da presença majoritária dos candidatos bolivianos, os mais numerosos são os inscritos de Cuba e Paraguai – 66 de cada um desses países, que também apareceram em 2012 com grandes contingentes de diplomas para revalidação na UFMT.

A lista de países latino-americanos segue com países como Argentina, Colômbia, El Salvador, Equador, Honduras, México, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela.

Diplomas

Já a presença de candidatos europeus a revalidação de diploma pela UFMT é minoritária, representando pouco mais de 3% dos inscritos: são 24 graduados de faculdades de países como Alemanha, Croácia, Espanha, Itália, Portugal, Romênia e Rússia. Outros seis candidatos são oriundos de países pouco comuns na lista de inscritos para revalidação: Gana, com cinco, e Síria (confira tabela abaixo).

De acordo com o coordenador da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, professor Hélio Moratelli, a maior parte dos graduados em medicina que procuram a instituição para revalidar seus certificados é de estudantes brasileiros que buscaram faculdades de outros países para se formar. Em segundo lugar, estariam profissionais que se casaram com brasileiros e desejam passar a viver no país. São muito poucos, segundo o professor, aqueles profissionais formados no exterior que se submetem à prova da UFMT na expectativa de construir carreira aqui.

Além disso, a maioria dos que obtêm a revalidação desses diplomas acaba se dirigindo a outros estados da federação para atuar. “Eles não necessariamente vêm trabalhar aqui. Também nem teria como acomodar todos no mercado”, explica.

País / N° de inscritos

Alemanha 2

Argentina 31

Bolívia 476

Colômbia 12

Croácia 1

Cuba 66

El Salvador 1

Equador 2

Espanha 9

Gana 5

Honduras 1

Itália 5

México 5

Nicarágua 2

Paraguai 66

Peru 50

Portugal 3

Romênia 1

Rússia 3

Síria 1

Uruguai 3

Venezuela 1

Sobre o desempenho da maioria de candidatos bolivianos, Moratelli pondera que nem sempre é a faculdade que determina o potencial do graduado, mas observa que há uma disparidade nas formações oferecidas pelas faculdades federais e privadas no país vizinho.

As federais, segundo ele, geralmente dispõem de hospitais universitários e estruturas mais apropriadas para a graduação. As privadas, contudo, têm sido as mais procuradas pelos estudantes brasileiros pois, em geral, não impõem limites de alunos e cobram mensalidades mais baratas que as das instituições particulares no Brasil.

Exame

A UFMT cobra uma taxa de R$ 600,00 para a inscrição na segunda etapa do processo de revalidação; os valores são arrecadados pela fundação Uniselva, financiadora de projetos da instituição, uma das 25 instituições revalidadoras de diplomas de medicina estrangeiros no país.

A universidade adota sua própria prova – não se trata, portanto, do “Revalida”, padronizado pelo governo federal. Segundo Moratelli, o exame é rígido e busca averiguar a capacidade do profissional em atuar na realidade local da saúde da população.

Na comparação dos números dos últimos exames, entretanto, chama atenção a disparidade na proporção de diplomas aprovados.

Em 2010, quase 31% dos 594 candidatos obtiveram anuência para trabalhar no Brasil. No ano seguinte, quando a UFMT recebeu 705 inscrições de graduados no exterior, a proporção aumentou para mais de 42% – um abismo em relação ao percentual de aprovação em 2012, que não chega a 1%.

G1

 

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