UFMG – Escorpião amarelo vira trunfo para o tratamento de infarto

Estudo do ICB identificou peptídeo que induz atividades vasodilatadora, anti-hipertensiva e anti-inflamatória

 

Espécie de escorpião mais venenosa na América do Sul, o escorpião amarelo é responsável pela maioria dos acidentes envolvendo essa classe de aracnídeos no Brasil. No entanto, o professor Thiago Braga, do Instituto de Ciências Biológicas, e seu grupo de pesquisa identificaram na peçonha do animal um peptídeo que induz a atividade vasodilatadora, anti-hipertensiva e anti-inflamatória.

Segundo o Ministério da Saúde, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de mortes no Brasil. Apesar do restabelecimento imediato do fluxo sanguíneo (reperfusão) ser essencial para reduzir as taxas de mortalidade, o tratamento, conhecido como ponte de safena, causa sérios danos ao miocárdio (injúria de reperfusão).

A pesquisa desenvolvida na UFMG pode minimizar danos e auxiliar na recuperação dos pacientes.