A UFMG sedia, a partir desta quinta-feira, 2 de julho, até sábado, 4 de julho, no auditório da Reitoria, campus Pampulha, o I Fórum de Ações Afirmativas de Minas Gerais. Participam pesquisadores, gestores de Instituições Públicas de Educação Superior (IES) e ensino médio e lideranças de movimentos sociais e estudantis para debater a importância e o impacto das políticas afirmativas no estado.

Segundo o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis da UFMG, Rodrigo Ednílson, a iniciativa de se criar um fórum permanente de avaliação das políticas é pioneira em Minas Gerais. “A Lei de Cotas para ingresso nas universidades foi sancionada apenas em 2012, mas as experiências que a inspiraram nasceram cerca de dez anos antes. Toda essa trajetória nos serve agora de referência para avaliar e projetar os avanços necessários”, afirma.

O Fórum de Ações Afirmativas de Minas Gerais é organizado por um conjunto de instituições mineiras e conta com a parceria do projeto Grupo Estratégico de Análise da Educação Superior (GEA-ES) desenvolvido pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso-Brasil) e apoiado pela Fundação Ford e pelo Laboratório de Políticas Públicas da UERJ.

Programação
A ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, é convidada da mesa de abertura do evento, intitulada Ações afirmativas no Brasil: sujeitos da experiência, a partir das 19h desta quinta-feira, 2 de julho. Participam da discussão Amarildo Horácio, da Secretaria de Educação de Minas Gerais, e a professora Cláudia Marques, do Programa de Ações Afirmativas da UFMG.

A programação prossegue na sexta e no sábado com discussões sobre a educação superior no Brasil e em Minas Gerais, apresentação da experiência de políticas afirmativas em desenvolvimento em instituições mineiras e reuniões de grupos de trabalho. Confira a agenda no site do evento (http://www.uemg.br/noticia_detalhe.php?id=6358).

Agência de Notícias UFMG