A Universidade Federal Rural da Amazônia – Ufra deu início no dia 26 de abril ao processo de identificação de animais utilizados como tração animal em carroças na região metropolitana de Belém através do uso de dispositivos eletrônicos (microchips), que servirão para inibir o abandono, identificar proprietários e otimizar o atendimento dos animais. O projeto está sendo desenvolvido por iniciativa do Projeto Carroceiro que reabilita equinos molestados na capital paraense.

A técnica de implantação do microchip, utilizada pela primeira vez no estado do Pará, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura Municipal de Belém e da Divisão Especializada de Meio-Ambiente – Dema, funciona com a utilização de uma seringa, especialmente desenvolvida para a introdução do microchip, que é colocado no pescoço do animal, em um processo praticamente indolor, semelhante ao uso de injetáveis. Depois de implantado, o dispositivo é testado com a utilização de um leitor digital e os dados de identificação do animal são abertos e acessados através de um computador. Após o procedimento, os proprietários recebem a declaração de identificação eletrônica que permitirá o rastreamento do animal em qualquer ponto do território nacional.

O Projeto Carroceiro funciona dentro do campus da Ufra em Belém e tem como objetivo realizar o atendimento clínico gratuito aos animais que desempenham o trabalho de tração (cavalos, burros e jumentos) e conscientizar seus donos sobre a importância de se manter estes animais saudáveis. O Hospital do Cavalo, como é chamado a instalação do projeto, conta com baias, piquetes e farmácia.

 A implantação do microchip pela Ufra forçará a fiscalização e o cumprimento do decreto municipal que disciplina a utilização dos animais, proibindo a violência nos mesmo. O decreto foi criado em 2006.

Ascom Ufra