UFRJ – “A pandemia ainda não acabou”

“Não é o momento de relaxarmos, precisamos estar atentos”. Roberto Medronho, pesquisador da UFRJ, faz alerta em vídeo sobre a pandemia

Não é a manchete que gostaríamos de escrever. Mas… um milhão de vidas foram perdidas no mundo. Sim, um milhão. É muita gente, parece resultado de guerra até aqui. E, na verdade, é. A luta contra o coronavírus ainda não acabou e, enquanto a vacina não chega com sua bandeira branca, precisaremos estar vigilantes em território sempre bem-vindo: o do bom senso, o da cidadania, seguindo as recomendações das autoridades de saúde, ouvida a ciência – lave sempre bem as mãos, fique em casa, pratique o distanciamento social.

Além do distanciamento social e do uso de máscaras, lavar frequentemente as mãos é fundamental | Foto: Ana Marina Coutinho (Coordcom/UFRJ)

Não é o cenário que temos visto, no entanto. Bares cheios, praias lotadas, ônibus abarrotados, pessoas sem máscaras, distanciamento social desleixado. Um faz de conta que está tudo bem. Em contraposição, as taxas de ocupação nos leitos de UTI aumentam.

Os números atualizados constantemente por cientistas da UFRJ na página coronavirus.ufrj.br/covidimetro mostram que a população do Rio de Janeiro ainda precisa estar atenta. É a avaliação do pesquisador Roberto Medronho, coordenador do Grupo de Trabalho Multidisciplinar da UFRJ para Enfrentamento da COVID-19 e também diretor da Divisão de Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ). Frequentemente na mídia, Medronho tem alertado: “Não é o momento de relaxarmos”.