Unifei – Lançamento do livro “100 Anos de História” marca programação de aniversário

O lançamento do livro “Unifei: 100 Anos de História” marcou a semana de comemorações pelo aniversário de 104 anos de fundação da instituição que deu origem à atual Universidade Federal de Itajubá.

O evento aconteceu no dia 23 de novembro, às 19h30, no Salão de Atos da Reitoria, no Complexo Histórico e Cultural da Unifei, localizado no centro de Itajubá. No início da sessão, os artistas Jade Ludmilla e Rafael Faria apresentaram um recital de piano e voz, sendo muito aplaudidos pelos convidados.

A publicação, que conta um pouco da trajetória da Instituição e de grandes figuras que por ela passaram, é uma realização do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Rouanet, com o patrocínio da empresa Engie do Brasil, antiga Tractebel, e com o apoio da Unifei, da Fundação Theodomiro Santiago (FTS) e da Pig Produções, tendo como autor o jornalista Flávio Dieguez.

A cerimônia de lançamento contou com as presenças dos professores Dagoberto Alves de Almeida, reitor da Unifei; Marcel Fernando da Costa Parentoni, vice-reitor; Fredmarck Gonçalves Leão, José Carlos Goulart de Siqueira e Felício Barbosa Monteiro, ex-dirigentes da instituição; do engenheiro Joaquim Carlos Masseli Barbosa, presidente da Associação dos Diplomados da Unifei (AD-Unifei Nacional); do Coronel João Otero Diniz, presidente da Academia Itajubense de História (AIH), e do jornalista Antonio José dos Santos Trotta, presidente da Academia Itajubense de Letras (AIL), entre outras autoridades, além de convidados, docentes e servidores da Universidade.

Durante o evento foi feito um agradecimento ao engenheiro Manoel Arlindo Zaroni Torres, ex-aluno da Instituição da turma de 1972, que foi presidente da Tractebel/Engie, patrocinadora do livro. Ele tinha sido convidado para falar em nome da empresa, porém não pôde estar presente.

Discursos

No início da cerimônia, o engenheiro William Mc Fadden, presidente da FTS, uma das entidades parceiras na produção do livro, fez uso da palavra. Ele destacou que era “um orgulho muito grande fazer parte dessa história, principalmente nesse empreendimento tão significativo”. Ele também agradeceu a todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para que o resultado final acontecesse.

O responsável pela redação do livro “Unifei – 100 Anos de História”, jornalista Flávio Dieguez também fez uso da palavra. Ele é editor de comunicação visual e escritor, e já trabalhou nos mais importantes veículos de comunicação de massa do país, entre os quais Gazeta Mercantil, IstoÉ e Veja, escrevendo sobre política internacional e economia. Desde 2012, trabalha em projetos que visam a atualizar e a divulgar as conclusões importantes mais recentes sobre a história econômica do Brasil.

Durante sua fala, o jornalista Flávio Dieguez revelou que “fazer o livro foi uma das coisas mais alegres” em sua carreira profissional. Ele disse que já conhecia em parte a história da Universidade e a de Theodomiro Santiago e que “a oportunidade de escrever o livro foi maravilhosa”. O autor reconheceu que não foi uma missão fácil realizar o projeto. “Às vezes, à noite, trabalhando e vendo fotografias sobre a instituição, eu pensava que a tarefa de escrever o livro era quase tão difícil quanto a que Theodomiro empreendeu em toda a sua vida”, destacou.

Segundo Flávio, para a redação do livro foram levantadas informações com cerca de 300 pessoas, entre as quais estão ex-alunos, alunos, dirigentes das instituições que precederam a Unifei, autoridades importantes em nível nacional e professores de História e de outras disciplinas, que se preocupam com o desenvolvimento da instituição de ensino no Brasil. “Foi um trabalho muito difícil escrever o livro. Ele foi feito com muita coragem. E para quem acreditava que a tarefa não seria possível de se concretizar, o livro é uma prova de que, com empenho, tudo se consegue fazer. Que a comunidade itajubense seja capaz de produzir outros cem anos com muito esforço e luta”, concluiu Flávio.

O reitor da Unifei, professor Dagoberto, também fez seu pronunciamento, destacando que “o resultado do livro ficou muito bom” e agradecendo o autor e a todos os que, de certa maneira, contribuíram, para um trabalho coletivo. “O livro demonstra, um pouco, o nosso carinho, o cuidado com aquilo que nós temos e que nos faz ser aquilo que somos. A história da Instituição trata de vida, de valores, o que nos orgulha muito. Mais cem anos virão e a Universidade vai continuar, esse registro tão necessário para que não se perca, para que não seja em vão a vida e a dedicação de muitos. Que venham os próximos cem anos!”, expressou o reitor.

Após os discursos, foi realizada a sessão de autógrafos do livro na sala ao lado do Salão de Atos, onde também os convidados puderam adquirir os exemplares, e foi servido um coquetel no hall de entrada do Casarão da Unifei.

De que trata o livro

No livro do centenário são citadas diversas pessoas que estiveram ligadas à direção da Instituição durante as várias fases de sua existência, que incluem o Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (IEMI), o Instituto Eletrotécnico de Itajubá (IEI), a Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Efei) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

A história da entidade é contada desde Theodomiro Santiago, passando por José Rodrigues Seabra, Pedro Mendes dos Santos e pelos vários diretores que estiveram a sua frente até chegar ao atual reitor, professor Dagoberto Alves de Almeida. Muitos professores que não chegaram a ser diretores da Instituição, mas que são igualmente importantes para a sua história também são retratados no livro.

O livro também cita casos de alunos ilustres, como alguns líderes estudantis, que se destacaram desde seu período acadêmico e que continuaram levando o nome da Instituição para além de Itajubá quando ocuparam diversos cargos no país e até no exterior.

A publicação procurou apresentar, de maneira leve, divertida e até humorada, personagens, fatos, sonhos, momentos críticos e desafios pelos quais a Instituição passou, como as festas no Diretório Acadêmico, as brincadeiras realizadas nas repúblicas, as viagens de turma e os torneios esportivos, dentre outras tantas histórias.

A produção do livro

A ideia de se produzir um livro alusivo ao primeiro centenário da instituição foi apresentada quando o professor Dagoberto Alves de Almeida, no início de seu primeiro mandato como reitor, em 2013, criou uma comissão para resgatar a memória da Unifei. Uma vez constituída, esta equipe apresentou o projeto ao Ministério da Cutura (MinC) para que o livro fosse produzido com o incentivo da Lei Rouanet.

Desde que o projeto foi apresentado ao MinC e aprovado em 2014, a FTS firmou contratos para a concretização do livro com: a empresa Pig Produções, responsável pela sua produção; o jornalista Flávio Dieguez, responsável pelo texto e edição; a empresa Engie, antiga Tractebel, por intermédio do ex-aluno Manoel Zaroni, que ficou por conta do patrocínio financeiro do livro, e a equipe formada pelos diagramadores Walter Mota, Milena Hernández e Bendicho e Helenilton Alves, responsáveis pela editoração do livro.

Da parte da Unifei, outros profissionais estiveram envolvidos. Num primeiro momento, Adriana Barbosa, Camila Galhardo e Lúcia Garrido Rios participaram da produção. Nos últimos anos, foram inseridos servidores da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), da Secretaria de Comunicação (Secom) e Paulo Gonçalves, responsável pelo acervo do Museu Theodomiro Santiago.

Após a redação do conteúdo do livro, a revisão editorial foi realizada em várias etapas pelos servidores Luiz Otávio Coutinho, Fabiana Cantelmo Silva, Antônio Décio de Carvalho e Isabela Rennó Goulart de Siqueira, da Secom, e a parte histórica foi revisada pelo ex-aluno Carlos Alberto da Silva, da turma de 1966.

O conjunto de imagens que compõem o livro foi possível graças a contribuição de colaboradores, como Marita Arêas, Fredmarck Leão, Angela Collares, Cléber Gonçalves, Otto José Simas e Emiliane Paixão, dentre outros, além de entidades e coleções particulares e do acervo que a própria Universidade preservou ao longo dos anos.

Aquisição dos exemplares

Os 3000 exemplares do livro foram impressos pela gráfica Coronário, de Brasília – DF. Deste total, uma parte está destinada para venda e os demais serão doados da seguinte maneira: para a empresa Engie, patrocinadora do livro; para entidades beneficentes, como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade, o Centro de Apoio e Integração de Deficiente de Itajubá (Caidi) e o Lar da Providência, além de escolas, bibliotecas municipais, universidades e/ou pesquisadores.

Os interessados em adquirir o livro podem se dirigir à FTS, no Complexo Histórico e Cultural da Unifei, no centro de Itajubá, e falar com a secretária Cristina ou pelo telefone 3622-2606. Cada exemplar está sendo vendido por R$ 50,00. O envio para quem reside fora de Itajubá será feito pelos Correios e os custos serão, além do valor do livro: R$ 5,00, da caixa para transporte; mais R$ 5,00, de rastreamento, e mais o valor do frete, que varia de acordo com a distância do local de destino.

Se alguém tiver alguma dúvida com relação ao livro quanto a imagens e informações sobre a história da Instituição, pode entrar em contato pelo e-mail: livrocentenario@unifei.edu.br.

Outras comemorações

Ainda como parte das comemorações do 104º Aniversário da Unifei, na terça-feira, dia 21 de novembro, aconteceu no Centro Técnico Cultural (CTC) Pedro Mendes dos Santos, o Evento em Homenagem aos Aposentados da Unifei, destinado a servidores técnico-administrativos que deixaram suas funções desde o último aniversário da instituição até 2017.

Na quinta-feira, dia 23, pela manhã, aconteceu, também no Salão de Atos da Reitoria, no Complexo Histórico e Cultural da Unifei, uma apresentação da recém-criada Orquestra de Câmara da Unifei, que fez a apresentação de quatro peças musicais, sob a regência do maestro Elias Antunes da Silva Júnior. Essa foi apenas uma amostra do trabalho iniciado em novembro pelo professor Luiz Eduardo Borges da Silva.

Na sequência, houve a cerimônia de aposição de flores no Mausoléu do Dr. Theodomiro Santiago, que foi conduzida pelo reitor da instituição. Como acontece todos os anos, no dia 23 de novembro, a instituição presta essa homenagem ao seu fundador, reverenciando sua memória e procedendo uma colocação de flores no local onde estão depositados seus restos mortais.

Em seguida houve uma homenagem aos docentes Afonso Henriques Moreira Santos e Edison Oliveira de Jesus e a inauguração de seus retratos na galeria dos professores aposentados pela instituição. Fazem jus a figurar na galeria os docentes com, no mínimo, 20 anos de trabalho ininterrupto na Universidade e que foram aposentados como professores titulares na carreira.

Durante a homenagem, fizeram uso da palavra o professor Geraldo Lúcio Tiago Filho, diretor do Instituto de Recursos Naturais, no qual atuou o professor Afonso Henriques, e o professor Rodrigo Duarte Seabra, diretor do Instituto de Matemática e Computação, onde o professor Edison Oliveira de Jesus desenvolveu suas atividades. Na sequência, ambos os homenageados fizeram seus discursos, após o descerramento de seus retratos, que foram colocados oportunamente na galeria dos docentes aposentados.

Dando continuidade, foi feita ainda uma homenagem pelo Centenário de Formatura da 1ª Turma do IEMI, com a exposição de alguns materiais, como um banner com a foto e os nomes dos primeiros formados e um trabalho final de graduação da época, além da apresentação do material sobre esse fato histórico, preparado pela engenheira Marita Arêas de Souza Tavares, ex-aluna da instituição.

Após a apresentação, o reitor, professor Dagoberto, também fez seu pronunciamento, destacando a importância dos professores homenageados bem como ressaltando o centenário de formatura da primeira turma da instituição.

No sábado, dia 25, pela manhã, aconteceu a visita de ex-alunos da Turma de 1978, ao Complexo Histórico e Cultural da Unifei, e na parte da tarde, foi realizada, no Auditório Antonio Rodrigues D’Oliveira (AARO), a palestra “A vida e a obra do Dr. Olyntho Carneiro Villela”, ministrada pelo engenheiro Aloísio Pizarro, ex-aluno da instituição. No mesmo dia aconteceu o já tradicional Jantar Dançante, promovido pela AD-Unifei, com a homenagem aos ex-alunos Luiz Alberto Garcia, da turma de 1959, e Francisco Hyczy da Costa, da turma de 1961.

E no domingo, 26 de novembro, foi feita a abertura do evento “Mesas Postas Natalina e Exposição de Presépios”, no Salão de Atos do Complexo Histórico e Cultural da Unifei, com a apresentação da cantora Jucilene Buosi, que aconteceu no AARO.

Fonte: Ascom UNIFEI