UNIR – A trajetória da pandemia por COVID-19. O que os números expressam na vigésima semana da pandemia em Rondônia?

A pandemia da COVID-19, causada pelo Novo Corona Vírus (SARS-CoV-2), foi reconhecida pela OMS, em 30 de janeiro de 2020, como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional e, em 11 de março de 2020, como Pandemia (OPAS, 2020i). Sua evolução mundial tem trazido preocupações, doença e morte. No mundo, foram confirmados até o momento mais de 18 milhões de casos e cerca de 700 mil mortes (Johns Hopkins, 2020ii). Aqui no Brasil, sua trajetória teve início conhecido em 26 de fevereiro, em São Paulo (Ministério da Saúde, 2020iii). Inicialmente, uma doença de viajantes, rapidamente se instalou e se propagou no país, tendo sido reconhecida a transmissão comunitária. Estava no imaginário de muitos, naquele momento, que a pandemia cursaria no Brasil de forma distinta do que vinha ocorrendo em outros países. Deveriam impactar variáveis como a localização geográfica (um país tropical), clima quente, densidade demográfica rarefeita e composição etária favorável, quando comparada aos países europeus. E que, na Amazônia e em Rondônia em especial, causaria algum dano, mas nada comparável ao que vinha sendo observado em países europeus.

No entanto, a pandemia rapidamente se alastrou, atingindo de forma expressiva os Estados da Região Norte, inicialmente o Pará e o Amazonas. Em Manaus, dada a precariedade dos serviços de saúde, a sua ocorrência teve grande impacto na mídia, sendo frequentes e chocantes os enterros coletivos e o desespero dos profissionais de saúde, sem equipamentos de proteção individual e sem condições estruturais adequadas para atender à grande demanda gerada pelo espalhamento da pandemia. E as teorias tropicalistas foram sobrepujadas pela realidade pungente, que perdura até os dias atuais.

Professor Doutor Tomás Daniel Menendez Rodriguez e Professora Doutora Ana Lúcia Escobar

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