Alunos da UnB concorrem a prêmio de US$ 1 milhão nos Estados Unidos

Grupo multidisciplinar foi selecionado entre 10 mil inscritos para concorrer ao maior prêmio de empreendedorismo social do mundo, o Hult Prize, que conta com a participação do ex-presidente dos EUA Bill Clinton

Quatro alunos da Universidade de Brasília partem em fevereiro para a maior competição global de empreendedorismo social, o Hult Prize, da International Bussiness School em parceria com a Fundação Clinton, do ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Eles estão entre as 225 equipes selecionadas – de 10 mil inscritos – para a primeira fase da competição. Se convencerem a banca avaliadora com seu projeto sobre Segurança Alimentar em Favelas Urbanas, levarão U$ 1 milhão para investirem no negócio. Os estudantes embarcam no dia 1o de março para São Francisco, na Califórnia (EUA), uma das cinco cidades que sediam as finais do prêmio. As outras são Londres, na Inglaterra, Xangai, na China, Dubai, nos Emirados Árabes, e Boston, também nos Estados Unidos. Os vendecedores desta fase seguem para Boston, onde receberão treinamento antes da escolha final dos vencedores, que acontecerá em Nova Iorque. Saiba mais aqui.

O grupo é formado pelos alunos de graduação Felipe Paraguassu e Lear Valadares, da Administração, Pedro Licio e Marcus Vinícius Moreira, da Economia, e Filipe Masstarléz, da Engenharia de Energia. Eles se conheceram trabalhando na AIESEC, organização que estimula jovens a trabalharem com empreendedorismo social e direitos humanos. Ficaram sabendo do concurso por meio de uma divulgação da AIESEC e resolveram se inscrever. O grupo da UnB é, inclusive, um dos pouco formados por graduandos. “Estamos acompanhando pela internet os outros concorrentes e vimos que a grande maioria é de estudantes de MBA ou pós-graduação”, conta Felipe.

Num primeiro momento, o Hult Prize avaliou os currículos, uma carta de intenções e um ensaio produzido pelos estudantes sobre a crise mundial de alimentos. “A gente comentou sobre o caso de termos nos conhecido dentro de organização onde já trabalhávamos com impacto social e escrevemos sobre a crise mundial de comida e o desperdício, com base em artigos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)”, afirma estudante de Administração.

Aprovados nessa primeira etapa, receberam um case no dia 7 de janeiro com o tema “ Segurança Alimentar em Favelas Urbanas”. Devem montar agora um modelo de negócio que seja lucrativo e quebre o ciclo da insegurança alimentar. “Esse ciclo se inicia pelo fato de que a pessoa não consegue se alimentar direito porque não tem acesso à comida. Então não tem saúde para trabalhar, não consegue ser um profissional competitivo, não tem dinheiro para comprar alimentos de qualidade e assim o ciclo continua”, explica Felipe.

O modelo desenvolvido pelo grupo da UnB buscará solucionar as bases do problema, ser lucrativo e cosmopolita. “A ideia é que seja aplicado em qualquer lugar, seja na Índia, em Singapura, em Brasília ou Recife”, completa. Nesse momento, os rapazes se preparam com leituras, coleta de informações e encontros com autoridades no assunto. Nessa semana, por exemplo, estão se reunindo com representantes da Embrapa, como seu fundador Eliseu Alves.

Pedro Licio acredita que o encontro com autoridades brasileiras do assunto será uma vantagem em relação a outros concorrentes. Além disso, o país tem algumas das maiores favelas do mundo, o que lhes garante familiaridade com o tema. “Temos as favelas mais próximas e também há a questão de que o Brasil tem muitos estudos na questão de segurança alimentar e do agronegócio e uma posição estratégica no cenario internacional”, diz. As únicas equipes brasileiras concorrendo são a dos alunos da UnB e uma da Universidade de São Paulo.

No final de fevereiro, com o projeto pronto, alunos seguem para São Francisco, na Califórnia. Viajam com o patrocínio de uma empresa de tecnologia da informação, a Condomínio de Soluções Corporativas. “Como o prêmio tem um apelo social forte, a gente foi atras de várias empresas e conseguimos financiamento e ajuda na organização”, conta Pedro. A empresa vai bancar todos os custos da viagem, incluindo passagens, alimentação e hospedagem.

Após três dias de apresentações, cinco grupos serão selecionados para ficarem em Boston, onde receberão assessoria na finalização do projeto. A final acontece em Nova Iorque, em julho. Os vencedores sairão de lá com U$ 1 milhão para tocar o projeto. Ganhando ou não, os estudantes mostram que já aprenderam as lições do empreendedorismo social. “Como bom capitalista quero muito ganhar dinheiro e ter uma vida confortável. Mas a forma como isso sera conquistado é algo que me preocupa. Não me vejo numa indústria do tabaco ou da bebida. Quero viver impactando pessoas e gerando uma cadeia de valor”, diz Felipe Paraguassu.

Naiara Leão – UnB

 

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