O reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (15), para falar sobre a situação financeira da Universidade e informar à sociedade capixaba sobre os desdobramentos da reunião com representantes do Ministério da Educação realizada na última terça-feira (14), em Brasília. Veja pronunciamento do reitor na cobertura da TV Ufes: http://migre.me/qMyzG.

Diante do panorama de crise econômica e dos cortes de despesas já anunciados, na reunião em Brasília o reitor propôs que o MEC mantenha o orçamento global de R$ 780.397.832,00 para a Ufes, assim como consta na Lei Orçamentária de 2015. Outra possibilidade é que seja permitido o remanejamentos de recursos entre as rubricas pré-determinadas.

Preservados os recursos de salários e benefícios aos servidores e bolsas de assistência estudantil, os cortes encaminhados pelo MEC atingem 10% das verbas de custeio da Ufes, o que passaria de R$ 91.854.901,00 para R$ 81.442.247; em 47% nas verbas de capital, passando de R$ 29.513.688,00 para R$ 15.642.255,00 até o final do ano.

Reinaldo Centoducatte explicou que o quadro de contingenciamento orçamentário e financeiro é uma realidade desde o segundo semestre de 2014, mas a Ufes adotou uma postura preventiva: “Nos adiantamos à crise. Nos colocamos em estado de alerta e priorizamos a eficiência e melhoria da gestão e a administração dos contratos dentro dos limites orçamentários”, explicou o reitor sem minimizar os efeitos de tais cortes na Universidade.O MEC ficou de analisar as propostas da Ufes e dará um posicionamento até o final deste mês.

Ana Paula Vieira e Edgard Rebouças- Ascom Ufes