Para Haddad, hospitais universitários não têm “controle social”

Ministro defende a criação de empresa para administrar hospitais, mas diretores das instituições ainda estão reticentes

Compartilhar: Em campanha para aprovar no congresso a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que passaria a administrar os hospitais universitários, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que atualmente estas instituições não têm “nenhum controle social”. A empresa foi criada em 31 de dezembro – último dia do governo Lula – por medida provisória e, para se tornar permanente, precisa passar pela Câmara e pelo Senado.

Entidades envolvidas ainda não chegaram a um consenso sobre o benefício da empresa. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) fará reunião para debater o assunto na semana que vem e o relator da comissão que analisa a medida na Câmara, deputado Danilo Fortes (PMDB), recebeu 54 sugestões de emendas. O prazo final para votação é o dia 2 de junho.

Com a mudança, os hospitais que aderissem à empresa ganhariam acesso a processos de contratação de pessoal e serviço negados a instituições de ensino e que podem agilizar reformas e ampliações.