UNILA – Iniciação Científica

UNILA tem 139 graduandos desenvolvendo pesquisas por meio dos programas de Iniciação Científica e Inovação

Comunidade acadêmica acompanha resultados de projetos de pesquisa de Iniciação Científica em 2015Os Programas de Iniciação Científica e de Inovação da UNILA têm, neste ano, 139 estudantes bolsistas e voluntários desenvolvendo pesquisas científicas e de inovação. “A Iniciação Científica é importante, pois facilita ao acadêmico ingressar em mestrado e doutorado, depois da graduação. Técnicas e metodologias de pesquisa são compreendidas mais facilmente, estimulando todo o desempenho acadêmico e qualificando a trajetória do estudante. Ainda, o acadêmico pode acabar aprofundando a pesquisa da iniciação no Trabalho de Conclusão de Curso”, avalia o professor José Ricardo Cezar Salgado, chefe do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG).

Os estudantes dispõem do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC),  Programa de Bolsas de Iniciação Científica – Ações Afirmativas e do Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). A maior parte dos recursos é da própria UNILA (104 bolsas – veja quadro). Parte das bolsas também é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para Salgado, o grande diferencial do programa de iniciação científica da UNILA é a possibilidade de alunos de 11 nacionalidades pesquisarem diferentes temas nacionais e da América Latina e Caribe e trocarem suas experiências e opiniões (veja quadro). “Com certeza este é o nosso principal diferencial, pois além de proporcionarmos aos estudantes brasileiros a introdução em pesquisa com qualidade, possibilitamos aos estudantes de outros países este mesmo aprendizado e oportunidade. Aliás, o programa brasileiro de Iniciação Científica é um dos únicos da América Latina e vem sendo responsável, nos últimos anos, por avanços do país em diversos indicadores de produtividade acadêmica”, comenta Salgado.

Essa diversidade de origens estimula a pesquisa acerca da realidade de cada país. A acadêmica de Música Melanie Kristel, por exemplo, é da Bolívia e está no PIBIC. Seu plano de trabalho tem como objetivo analisar o compositor boliviano Alberto Villalpando. “A experiência em iniciação científica é muito importante e abre possibilidades à vida acadêmica dentro da música, em relação à teoria e prática. Passei a dar maior valor ao estudo da música latino-americana e a conhecer métodos científicos que estão sendo desenvolvidos para a análise na área”, analisa a jovem.

O curso de Ciências Biológicas é o que mais têm estudantes envolvidos com projetos de iniciação científica e inovação – são 23 bolsistas e voluntários. O curso está ligado no Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Natureza (ILACVN), que também registra o maior número de acadêmicos em projetos (49) – confira no quadro.

 

Ampliação

Neste ano, a PRPPG pretende desenvolver, ainda, o Programa de Iniciação Científica Júnior. Programa novo do CNPq, a proposta é que estudantes de Ensino Médio também produzam pesquisas e sejam orientados e acompanhados por docentes da instituição. “Eles precisam vir à Universidade todas as semanas para orientações e pesquisas. No caso da UNILA, iremos trabalhar com estudantes de Foz do Iguaçu. Infelizmente, o edital do CNPq veda a participação de estrangeiros nesta modalidade”, destaca Salgado.

ASCOM – Universidade Federal da Integração Latino-Americana