Neste início do ano de 2022, em decorrência das calamidades acometidas em nossa região por conta das chuvas ocorridas e a crise sanitária instalada, organizações como a Central Única das Favelas (CUFA), Frente Nacional Antirracista (FNA) e UNEGRO, com o apoio da Band TV se uniram com o intuito de arrecadar donativos para as famílias atingidas pelas enchentes na região. Atividade que teve origem por ocasião da pandemia e que se estendeu para esse momento de urgência.
Com a articulação do professor Richard Santos, Decano do Centro de Formação em Artes e Comunicação, membro da UNEGRO e um dos participes criadores da CUFA, as organizações acessaram a Universidade Federal do Sul da Bahia para parceria em busca de apoio logístico na distribuição dos mantimentos arrecadados, considerando a presença da UFSB no território e a interação com os municípios onde estamos presentes com nossos campis e CUNIs.
Presidenta da UNEGRO, a socióloga e professora Ângela Guimarães afirma que “a entrada da UFSB nesta ação é de grande importância para que essa ação de solidariedade chegue às pessoas que mais precisam. A Universidade confirma assim seu compromisso social com as demandas expressas por nosso povo sobretudo neste momento de emergência ambiental”.
Deste modo, que sob a liderança da Reitora Joana Guimarães, organizado pela PROAF, e apoio das gestões de campus está sendo criada a estrutura de logística, recebimento e distribuição nas comunidades e/ou retirada no campus de cestas básicas, roupas e demais utensílios de uso pessoal em apoio as organizações parceiras e à comunidade atendida pela Universidade Federal do Sul da Bahia. São centenas de cestas básicas, roupas, e utensílios de primeira necessidade que faltam àqueles surpreendidos pela força das águas.
De acordo com a reitora, professora Joana Guimarães, a articulação com a Central Única das Favelas (CUFA) e com a Unegro possibilita à universidade uma percepção mais ampla dos impactos das enchentes em nossa região, e da fome resultante da crise econômica e sanitária, que sempre impactam mais as comunidades vulneráveis, marcadamente compostas por negros e indígenas na região.