Andifes participa da cerimônia de criação de cinco novas universidades federais

A presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, a reitora Maria Lucia Neder (UFMT) participou hoje (9), no Palácio do Planalto, da assinatura do projeto de lei que cria mais cinco universidades federais. Pela proposta que seguirá para o Congresso Nacional, serão criadas em Goiás, as universidades de Catalão e Jataí; no Piauí, a do Delta do Parnaíba; no Tocantins, a do Norte do Tocantins e, em Mato Grosso, a de Rondonópolis. Essas cinco universidades vão somar-se às outras 63 já existentes. Dessas, 18 foram criadas a partir de 2003.
Na mesma solenidade, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinaram a abertura de 224 obras em 38 universidades federais já existentes e nove em institutos federais, além da inauguração de 40 outros campi pelo país, que se unirão aos 562 em funcionamento hoje. “Queria destacar que as cinco universidades que acabamos de criar são muito importantes para as regiões do país. Há um esforço para interiorizar as universidades do nosso país”, afirmou Dilma.
Representando a Andifes, a reitora Maria Lucia apontou que, com o reconhecimento da importância do papel das universidades federais, foi possível participar nos últimos anos, da formulação e o desenvolvimento de um projeto, que resultou em um crescimento vigoroso da educação superior. “A medida foi muito importante porque amplia a expansão e o papel das universidades públicas no Estado e no País. Esta conquista é resultado de uma luta que vem de longa data”, ressaltou.
“A expansão do ensino superior, elevando o número de matrículas de 2.800.000, em 2000, para 8.139.120 em 2014, deveu-se à luta e empenho dos dirigentes e das comunidades universitárias, à sensibilização do Congresso Nacional, mas, sobretudo, ao reconhecimento dos governos do presidente Lula e Dilma, que oportunizaram a ampliação de instituições, de campus, de cursos e de vagas, contribuindo para uma significativa democratização do acesso ao ensino superior“, concluiu.