Andifes, Cograd e CNE, em parceria, debatem internacionalização

Mobilidade Acadêmica e o Processo de Internacionalização da Graduação nas Universidades Brasileiras – Diálogo com o Cograd foi o tema do seminário ocorrido dia 16, em Brasília, em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Colégio de Pró-reitores de Graduação (Cograd).

O encontro foi organizado pelas Comissões da Andifes de Relações Internacionais e a Desenvolvimento Acadêmico. As discussões serviram para identificar os principais gargalos e traçar estratégias para o avanço da internacionalização nas Universidades Federais.

A abertura do seminário contou com a participação da reitora da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Andifes, Cleuza Maria Sobral. A reitora destacou a necessidade de construir um conceito de internacionalização que abranja as diferenças culturais das universidades visto que o processo de internacionalização é uma realidade em todos os campi.

“Esse foi um momento importante para ouvirmos dos pró-reitores as dificuldades enfrentadas nas universidades, de forma muito particular. Mapeou-se, por exemplo, que é necessário investir na formação de professores e rever a metodologia de ensino que temos hoje nas nossas instituições. Precisamos ter planejamento e participação”, disse Cleuza Sobral.

Reitora Cleuza Sobral e pró-reitor Derval Rosa

O presidente do Cograd, Derval Rosa destacou a importância da mobilidade estudantil e do maior envolvimento dos pró-reitores de graduação. Para ele é necessário que haja integração dos agentes envolvidos e investimento em infraestrutura e pessoal. “Internacionalização é um projeto importantíssimo para as universidades e precisa ser posto como prioridade”, afirmou Derval.

A segunda mesa de discussão foi aberta pelo presidente do CNE, José Fernandes de Lima que pontuou focos de pressão nas universidades para investirem em internacionalização, como o crescimento da pós-graduação, participação nos rankings internacionais, o Programa Ciência Sem Fronteira, e os acordos internacionais. Ele destacou que o CNE está à disposição para criação comissões temáticas para debater internacionalização, e lembrou o incentivo dado pela Andifes quando lançou o Programa de Expansão, Excelência e Internacionalização das Universidades Federais.

O reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e presidente da Comissão de Relações Internacionais da Andifes, Targino Araújo, avaliou que um passo importante para o avanço da internacionalização é pensar em diretrizes para alterar os currículos das graduações. “A experiência com os alunos que voltam do Ciência Sem Fronteiras apontam que nosso grande desafio é flexibilizar os currículos e reduzir a carga horária”, disse o reitor.

Reitor Targino Araújo, presidente do CNE Fernandes de Lima, pró-reitor Sérgio Franco e presidente do CNPQ Glaucius Oliva

Targino Araújo destacou que já foram identificados cinco eixos de atuação para alavancar as Universidades Federais no processo de internacionalização. São eles, a capacitação do corpo docente e técnico, ofertas de cursos de línguas, incentivo à mobilidade, aproveitamento curricular e melhoria na estrutura das universidades. “Esse estudo já foi feito e podemos avançar diante disso. Propomos que no próximo seminário tragamos outros agentes envolvidos para aprofundarmos o debate como aconteceu hoje com os pró-reitores”, disse o reitor da UFSCar.

Indo ao encontro do que foi dito pelo reitor Targino Araújo, o pró-reitor das Universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sérgio Franco, afirmou ser possível organizar o ensino superior adotando como medida curricular o tempo do aluno em atividade de aprendizagem e não apenas de sala de aula. De acordo com ele, que também é conselheiro do CNE, o conselho irá elaborar parecer para as universidades sobre o aproveitamento de carga horária.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, falou sobre a evolução da pós-graduação nos últimos anos, mas reconheceu que só depois do programa Ciência Sem Fronteiras, os alunos de graduação puderam participar da mobilidade internacional. “A graduação ficou esquecida, mas hoje a participação desses alunos nas universidades internacionais é muito grande e supervalorizada”, relatou o presidente do CNPq.

Glaucius Oliva disse que tem uma proposta, de cunho pessoal, na qual ofertaria aos coordenadores de cursos de graduação um intercâmbio com universidades de outros países para conhecerem experiências internacionais. “Esse curso internacional não seria para copiar projetos, mas para capacitar nossos docentes na elaboração das nossas políticas públicas, principalmente no que se refere à construção curricular”, explicou o presidente do CNPq.

Ascom Andifes

 

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