As universidades federais na luta contra o Aedes Aegypti

O governo federal informou na última quarta-feira, 27/01/2016, que aproximadamente 220 mil militares farão parte da ação ao combate do mosquito Aedes Aegypti, que é o responsável pela transmissão da dengue, febre chinkungunya e do vírus Zika. O ministro da Defesa, Aldo Rabelo, informou que os homens das três Forças Armadas vão atuar em 356 municípios.

Dos 356 municípios, 115 concentram grande quantidade de casos de microcefalia, que podem ter sido provocados pelo vírus Zika.

Para ajudar nesta guerra que já dura alguns anos contra o mosquito, as Universidades Federais se uniram na tentativa de eliminar quaisquer focos do Aedes aegypti nos Camping das Instituições Federais. As ações terão início nesta sexta-feira, 29/01/2016.

Esta mobilização tem o intuito de estimular o protagonismo das comunidades nas suas respectivas universidades. O Ministério da Educação recomendou aos reitores que façam o registro, pela comunidade acadêmica, das ações desenvolvidas no dia 29 de janeiro,

A última etapa, ainda em discussão com o Ministério da Educação (MEC), prevê a mobilização dos militares para reforçar o trabalho de conscientização em escolas das redes pública e privada. “Vamos depender, naturalmente, do calendário escolar que é diferente em cada escola, nas redes privada e pública, seja municipal ou estadual. Estaremos à disposição do MEC para apoiar a ação de esclarecimento para prevenção e combate ao mosquito nas escolas”, disse o ministro.

As universidades federais mobilizarão todo seu potencial acadêmico para colaborar na solução dos inúmeros problemas causados pelo mosquito e as doenças que ele pode transmitir.

Segundo a presidente da Andifes é preciso registar que há anos muitos professores e grupos de pesquisas já estão envolvidos com essa temática.

A prioridade da colaboração das universidades será por meio das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Hoje dezenas de pesquisadores dessas instituições já se dedicam na busca de soluções dos problemas derivados das doenças transmitidas pelo mosquito. Como sempre as causas e as soluções são multidisciplinares, portanto nas Universidades Federais, estudioso das diversas áreas do conhecimento estão envolvidos.

Também é sabido que as doenças não respeitam fronteiras, o que tem levado os cientistas das universidades a intensificarem a colaboração com os seus pares em diversos países.

De modo assessório, e com finalidade objetiva na extinção de eventuais focos de reprodução do mosquito, mas sobre tudo com o aspecto didático e de orientação, as universidades estão participando de uma mobilização nacional e implementando em seus campi, a partir do dia 29/1/2016, procedimentos mais rigorosos de controle, limpeza e orientação da comunidade.

O combate ao mosquito é uma tarefa contínua, e de todos, em todos os lugares.

Entre outras iniciativas, a Andifes está firmando um convênio com o Ministério da Saúde para apoiar à qualificação de profissionais no plano de respostas à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika, também participa no dia 02 de fevereiro de 2016 de reunião como Ministro da Educação e os pró-reitores de extensão das Universidades e Institutos  Federais, quando será apresentado as ações do MEC no combate ao Zika Vírus e suas consequências –estratégia de divulgação da Campanha Nacional nas escolas .

Veja vídeo educativo