Brasil decepciona em ranking de investimento em pesquisa

País ocupa o 23º lugar entre 30 nações em estudo que aponta onde professor universitário recebe mais verbas privadas para pesquisa. Coreia do Sul lidera

Estudo divulgado nesta segunda-feira pela publicação britânica Times Higher Education, responsável pelo mais respeitado ranking internacional de universidades, aponta que os professores sul-coreanos de ensino superior recebem anualmente quase 100 000 dólares do setor privado para realizar pesquisas. A Coreia do Sul ocupa, assim, a primeira colocação em uma lista que reúne trinta países. O Brasil figura em 23º lugar, com uma média de 14 900 dólares por ano para cada pesquisador — posição que, segundo o editor da THE, Phil Baty, é uma performance aquém da esperada.

O ranking World Academic Summit Innovation Index se propõe a medir a capacidade de as universidades atraírem investimentos de fontes diversificadas e, dessa forma, não ficarem refém do financiamento público para a realização de pesquisas. Para isso, a THE contabilizou o montante que cada uma das 400 instituições que integram o ranking de elite do ensino superior mundial recebeu por ano de organizações privadas. Depois, as instituições foram agrupadas por nação, e o valor que receberam do setor privado foi dividido pelo número total de profissionais que compõe seu corpo docente.

Enquanto a Europa domina o ranking em termos quantitativos, com a presença de 15 países, a Ásia se destaca por colocar cinco participantes no top 10: Coreia do Sul, Singapura, Taiwan, China e Índia (confira o ranking).

“A universidades coreanas provaram que são excelentes na arte de atuar em parceria com as indústrias, atraindo investimento privado e transformando o conhecimento que detêm em sucesso comercial. Essa é uma das razões que leva essas instituições a ganhar, ano após ano, posições nos principais rankings universitários”, afirmou Phil Baty, em entrevista ao site de VEJA.

Segundo ele, as empresas estão interessadas, principalmente, na área de pesquisa aplicada à tecnologia e à engenharia — segmentos capazes de gerar impactos significativos e relativamente rápidos na economia, além de propiciar retorno financeiro elevado. “As universidades são fundamentais para o futuro da economia. Elas não podem se dar ao luxo de serem pontos isolados de conhecimento. Ao contrário. Hoje, a missão essencial de uma instituição é fazer com que suas ideias e invenções saiam dos laboratórios e cheguem ao mundo real”, afirmou Baty.

Nesse sentido, o Brasil ainda tem muito a aprender. Com investimento privado médio de 14 900 dólares por pesquisador, o país ocupa uma posição mediana no ranking: está à frente de nações desenvolvidas, como Itália (14 400 dólares) e Grã-Bretanha (13 300), mas atrás de Rússia (36 400) e África do Sul (64 400).

“As universidades brasileiras, como um todo, não estão se destacando nos rankings mundiais como era esperado. O 23º lugar, ainda que seja melhor do que o alcançado por alguns dos principais países desenvolvidos, mostra que o Brasil tem muito a avançar. Saber como atrair mais investimento do setor privado é, creio, um elemento-chave para o sucesso do país”, diz.

 

Veja

 

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