As ações de internacionalização têm sido vistas como prioritárias para o CEFET-MG. Seguindo essa política, representantes da diretoria-geral estiveram entre os dias 28 de fevereiro e 13 de março em visita a universidades e institutos de pesquisa na Alemanha e em Portugal. O objetivo foi firmar novos acordos e retomar antigas parcerias de forma a beneficiar docentes, alunos e técnicos-administrativos.

O diretor-geral, professor Flávio Santos; o então secretário de Relações Internacionais, professor Jerônimo Coura Sobrinho e o chefe de gabinete, professor Henrique Elias Borges, estiveram em Berlim e Karlsruhe, na Alemanha, visitando as Universidades de Ciências Aplicadas (Beuth University of Applies Sciences e Karlsruhe University of Applies Sciences), o Instituto Federal de Pesquisa e Ensaio de Materiais (Bundesanstalt für Materialforschung und-prüfung – BAM) e o Instituto de Tecnologia (Karlshure Institut of Tecnology – KIT). Em Portugal, a comitiva esteve na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra e no Instituto Politécnico de Guarda (IPG).

Durante a viagem, foram firmados dois importantes acordos: em BAM, na Alemanha, e no IPG, em Portugal. Em BAM, foi assinado o primeiro acordo do CEFET-MG com uma instituição de pesquisa para a abertura de vagas de estágio. O professor brasileiro Pedro Portela, que atua há 30 anos em Berlim e participou do Congresso dos Estudantes de Ciência e Engenharia de Materiais do Mercosul (CECEMM) realizado no CEFET-MG em 2017, foi um dos interlocutores da parceria. Os intercambistas cefetianos que forem para BAM, além do estágio no Instituto, poderão fazer disciplinas acadêmicas na universidade Tecnológica de Berlim.

Já o acordo com o IPG, possibilita uma série de atividades conjuntas, que vão desde parcerias em pesquisas até os intercâmbios. Entre os destaques desse instituto, estão as áreas de Engenharia Civil e Educação, que possuem grande volume de pesquisas sendo desenvolvidas relacionadas aos cursos e atividades do CEFET-MG.

Jerônimo explica que, nas demais instituições, foram feitas visitas para ativar convênios já existentes. “Há uma cultura muito interessante de transformação da pesquisa básica para pesquisa aplicada, inovação e transferência de tecnologia, e acreditamos que esse contato será muito produtivo e enriquecedor para os nossos alunos e futuros intercambistas”, avalia.