Ciência com barreiras

O setor de pesquisa científica no Brasil está numa encruzilhada semelhante à da educação: após crescer em ritmo razoavelmente satisfatório, não sabe ao certo que rumo seguir para melhorar a qualidade do que fornece ao público.

No campo do ensino, o país caminha para universalizar o acesso à educação. A meta é ter 98% das crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola até o ano 2022, e a taxa de cobertura se encontra em 92%.

Há deficiências, claro, em especial nas pontas do ensino básico –pré-escola e ensino médio. Na faixa de 4 e 5 anos, a taxa de atendimento é de 80%; na de 15 a 17 anos, fica em 83%.

No que toca à qualidade, as metas vêm sendo cumpridas, mas são por demais modestas: chegar a 2022 com notas 5,5 no ensino fundamental e 5,2 no médio (segundo a metodologia Ideb).

No ramo da pesquisa científica, o país investiu nas últimas décadas no aumento da quantidade de estudos. Cientistas e instituições passaram a ser avaliados e financiados com base na sua produtividade. Colheram-se bons resultados.

De acordo com levantamento desta Folha na base de dados internacional Scimago, pesquisadores brasileiros publicaram pouco menos de 14 mil artigos, em 2001, nos periódicos de primeira linha. Isso punha o país na 17ª posição da classificação mundial de campeões da ciência, dominada então por EUA, Japão e países europeus.

Em 2011, o avanço era visível. Foram quase 50 mil trabalhos publicados, ou 3,6 vezes a produção de dez anos antes. Com isso, o Brasil passou a ocupar o 13º lugar.

Bem outro é o quadro da qualidade desses trabalhos, tradicionalmente avaliada pela métrica das citações (sob o pressuposto de que, quanto mais menções um artigo publicado receber em outros estudos, mais ele terá contribuído para o conhecimento científico). Neste quesito, a pesquisa brasileira caiu da 31ª para a 40ª posição durante o período considerado.

A conclusão que se impõe é que os cientistas do Brasil produziram bem mais, mas com impacto decrescente sobre a pesquisa mundial. Há muitas explicações e justificativas para isso, do provincianismo da ciência nacional (publica-se muito em periódicos regionais, de baixa repercussão) às barreiras burocráticas (importação de materiais, por exemplo).

Ter mais mestres e doutores no país –assim como ter todos os jovens na escola– é algo positivo. Fixar-se em grandes números, contudo, como faz o programa de bolsas Ciências sem Fronteiras, está longe de ser suficiente.

 

Folha de São Paulo

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