Como a UFU economiza água e energia?

Estações de captação de chuva, poços artesianos e outras medidas visam ao consumo sustentável na instituição

A UFU está organizando uma campanha de conscientização sobre o consumo consciente de água e energia em seus campi. A ideia é envolver toda a comunidade acadêmica. Mas e a gestão da instituição, o que está fazendo para economizar?

Foram construídas estações de captação de água da chuva e de água já utilizada (uma de cada em Monte Carmelo e duas de cada no Campus Glória). Essa água passará por tratamento e será aproveitada em atividades de limpeza das dependências da instituição. Cada estação tem capacidade para tratar 5 mil litros de água por hora. A estimativa da Diretoria de Sustentabilidade é de que as estações comecem a funcionar daqui a três a quatro meses.

A água utilizada para regar gramíneas, flores, árvores e outras plantas dos campi de Uberlândia vem da represa do Parque do Sabiá. A UFU tem dois caminhões pipa, um de 8 mil litros e outro de 4 mil litros de capacidade, que buscam água na bica do parque para irrigação dos campi Santa Mônica, Umuarama e Educação Física, além do clube da Associação dos Servidores da UFU (Asufub).

São três poços artesianos ativos no campus Santa Mônica (um deles monitorado com hidrômetro), três poços ativos no Umuarama (que atendem ao Hospital de Clínicas), um no Pontal e dois em Monte Carmelo. Isso representa economia no orçamento da universidade, independência em relação ao abastecimento municipal e maior probabilidade de que a água não venha a faltar nos campi.

Os novos prédios estão sendo construídos com painéis fotovoltaicos que transformam a energia solar em energia elétrica.

A Divisão de Conservação e Limpeza (Dicel) tem reduzido a lavagem de passeios, passarelas e vidros. Quando é solicitada a limpeza de algum desses locais, uma equipe da Dicel faz a avaliação e, caso seja constatada a necessidade, é feita a limpeza. O jato de água, que antes lavava os campi Santa Mônica e Umuarama diariamente, não tem sido utilizado, com exceção dos pontos de concentração de fezes de pombos.

Diélen Borges – Comunicação UFU