Dados de educação inspiram novos sites

Iniciativas suprem lacuna do poder público, que não facilita acesso às informações

 Alexandre queria dados públicos educacionais mais acessíveis. Felipe percebeu que os resultados do Enem pouco serviam às escolas. Sergio ajudava o sócio a procurar uma escola para o filho dele. Em todos, a mesma certeza: mesmo no mundo da web e da transparência, são escassas as ferramentas informativas claras quando o assunto é educação. A saída foi colocar a mão na massa e fazer o que não existia.

Sergio Andrade tem 31 anos e é administrador. Desde meados do ano passado, dedica-se a reunir informações sobre as escolas do País. “Meu sócio estava procurando uma escola para o filho e foi para a internet. Não tinha nada, nenhuma ferramenta que mostrasse opções.” Daí surgiu a ideia do melhorescola.net, site que centraliza informações da estrutura das escolas, como existência de laboratórios e internet, e também de avaliações.

O portal já teve 40 mil visualizações. A busca é feita por cidade, bairro ou nome da escola. Também é possível reunir comentários de pais e internautas sobre as instituições, ideia inspirada em um site americano.

Antes de lançar o portal, em dezembro, o trabalho para decupar os dados levou seis meses. “Trabalhamos com quatro bases de dados e o difícil foi unificá-las. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) tem as informações, mas não as divulga de um jeito fácil.”

A iniciativa surge como uma forma de preencher a lacuna deixada pelo poder público. Apesar de produzirem muitos dados, o Ministério da Educação (MEC) e órgãos como o Inep nem sempre transformam isso em conhecimento. Muitas informações são de acesso praticamente restrito a estudiosos, como os microdados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A base contém, por exemplo, recortes socioeconômicos de todos os inscritos na prova.

Enem. O economista Felipe Cucco, de 24 anos, debruçou-se sobre esses dados para oferecer um diagnóstico inédito: o mapa de acerto de cada questão do Enem entre os alunos. O site dadosdoenem.org traz a quantidade de alunos que escolheu cada uma das alternativas. “É incrível que o Enem tenha essa importância, com gastos enormes, e a escola não tenha nada que possa identificar falhas pedagógicas”, diz. O site também permite comparar o desempenho na questão com outras escolas. A ideia é que, com o retrato das escolhas, a escola trabalhe mais focada em possíveis falhas.

Cucco mora há 12 anos nos Estados Unidos, para onde foi com a família. Formou-se em 2011 na Universidade de Chicago e esteve ao longo do ano passado em São Paulo, onde fez uma consultoria para uma escola particular.

O trabalho inspirou o site, mas a ideia de um projeto aberto na internet surgiu após ele ler uma reportagem do Estado sobre a falta de ferramentas para as escolas trabalharem com os resultados do Enem (mais informações nesta pág.). “A esperança é que isso possa ajudar escolas a tirarem mais utilidade do Enem”.

Aproveitamento. Foi com base na prática em sala de aula, com ferramentas de estatística, que o professor Alexandre Oliveira, de 42 anos, de Santa Catarina, decidiu criar um portal que transformasse dados em conhecimento. “Como professor de geografia, comecei a registrar numa planilha a alternativa que eles colocavam na prova. Vi enorme potencial no ensino e passei a corrigir a prova de cada turma de modo diferente”, conta Oliveira.

Em parceria com o programador Ricardo Fritsche, de 25 anos, ele criou a Meritt Informação Educacional. O primeiro projeto foi o portalideb.com, com uma leitura fácil e intuitiva dos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“A dificuldade era trabalhar com uma massa enorme de dados e em duas dimensões, com os índices em si e a própria complexidade do indicador, formado pelo fluxo e resultados da Prova Brasil”, explica Oliveira.

Além disso, a Meritt conseguiu apoio da Fundação Lemann para um novo projeto: qedu.org.br. Com base nos microdados da Prova Brasil, o site oferece dados sobre o aprendizado para cada Estado, município e escola. “O próximo passo será dar informações socioeconômicas das escolas”, revela Oliveira.

 

 

 

PAULO SALDAÑA – O Estado de S.Paulo

 

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