A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debateu no último dia 22, a proposta de transformação do CEFET-MG em Universidade Tecnológica (UTFMG). Além da participação da bancada estadual e federal, o evento contou com a presença de estudantes, reitores, lideranças do CEFEF-MG, e representantes da sociedade civil da capital e das cidades onde há unidade da instituição.

O deputado estadual João Bosco (PTdoB), autor do requerimento pelas audiências na ALMG, abriu a sessão de depoimentos. Segundo ele, a intenção é “mobilizar o Ministério da Educação e a Presidência da República da importância da transformação, não só para a comunidade do CEFET-MG, mas para todo o Estado de Minas Gerais”.

Representando a bancada federal, o deputado federal Gabriel Guimarães (PT) explicou os motivos pelos quais defende a transformação, afirmando que a mudança é uma maneira de reconhecer a capacidade “de uma instituição que é referência nacional na qualificação de profissionais nas áreas técnica e tecnológica”.

O reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles, discursou em nome da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), instituição que vem apoiando a transformação do CEFET-MG em Universidade Tecnológica. O reitor  lembrou que algumas Universidades Federais surgiram depois dos cursos de engenharias dos dois CEFET’s. “Não vejo mais nenhum elemento técnico que possa impedir que os dois CEFET’s, de Minas e do Rio, sejam transformados em universidades tecnológicas, mostrando o papel importante que eles têm para nossa economia”, disse Roberto Salles.

O diretor do CEFET-MG, Márcio Basílio, falou sobre o projeto de verticalização do Centro Federal e as vantagens do aluno que está no nível médio técnico continuar seus estudos na própria instituição: “O modelo de Universidade Tecnológica ofereceria ensino integral em todas as unidades, o que facilitaria a fixação da população e dos alunos do interior as cidades, ou seja, o aluno faria sua graduação de nível, com qualidade, gratuita e poderia favorecer a economia local”, encerrou.

Foto:CEFET-MG

Ascom CEFET-MG/Andifes