Em ato contra invasão na UnB, reitor critica grupo: ‘encapuzados fascistas’

Alunos invadiram reitoria para pedir arquivamento de ação contra 8 colegas. Em 2013, ‘catracaço’ no restaurante em 4 dias deu prejuízo de R$ 29 mil.

A galera pulou a catraca reivindicando coisas, foi um ato de protesto, e eles estão cobrando R$ 29 mil reais de alunos específicos. Mas não faz sentido, não teve depredação, foi uma coisa que não aconteceu. Nem aqui está acontecendo. O reitor diz que é guerra civil aqui, mas não está rolando depredação, a gente quebrou só a porta de vidro na hora de entrar, mais nada.”

Estudantes e servidores contrários à invasão da reitoria da Universidade de Brasília realizaram na manhã desta segunda-feira (9) uma manifestação musical a favor da democracia e contra ações violentas dentro da instituição. O encontro foi organizado via redes sociais, depois que o professor Roberto Ellery questionou a postura do grupo que ocupa o prédio desde a tarde de quinta para pedir o arquivamento do processo administrativo contra os oitos alunos que foram identificados por pular as catracas do restaurante universitário, em quatro ocasiões, e liberar a entrada de outros estudantes, gerando um prejuízo estimado em R$ 29 mil.

A invasão ocorreu por volta das 16h de quinta, depois da reunião com Conselho de Administração, que decidiu responsabilizar os alunos pelo “catracaço” e por depredações ocorridas em festas no campus. Insatisfeitos com o resultado do encontro, cerca de 60 estudantes ocuparam o prédio e bloquearam a entrada com cadeiras.

Identificando-se como ligados a cursos de humanas e usando máscaras, eles também picharam e tamparam as câmeras de segurança com papéis, virando os equipamentos na direção da parede. Várias faixas foram espalhadas pelo local, indicando que o grupo pretende não liberar o acesso.

O reitor, Ivan Camargo, disse que foi “extremamente hostilizado” pelo grupo no dia. Ele conta que tentou conversar com os estudantes, como solicitado por eles, mas que foi “absolutamente agredido verbalmente” durante a tentativa de negociação. Segundo Camargo, o grupo entrou na sala dele e quebrou várias portas.

“Não há apoio nenhum, ninguém apoia isso. Meia dúzia de encapuzados fascistas tentando tomar conta da universidade. Estamos em uma posição muito tranquila de resistência. A gente precisa se opor, mas a gente não pode se opor usando as armas deles, que são a violência. A gente não quer a presença de polícia. A gente quer usar música. A gente precisa de arte, cultura, academia e ciência”, disse o reitor.

Sem se identificar, um dos manifestantes classificou a falar de Camargo como “ridícula”. “Essa é realmente a visão dele dos alunos de classe media baixa dessa universidade.”

Outra jovem disse que a ocupação ocorre em resposta à decisão de culpar os oitos estudantes envolvidos no catracaço. “É uma perseguição porque tem galera que nem está aqui”, disse.

A gente decidiu que não queria a criminalização desses estudantes, mas queria a responsabilização deles, e que obviamente essa responsabilização poderia ser dada em vários níveis, inclusive no ressarcimento ao patrimônio público. Foi uma decisão colegiada. A gente tinha acabado de tomar essa decisão, e aí os estudantes invadem o gabinete do reitor quebrando portas, enfim.”

Andréa Maranhão, diretora do Instituto de Biologia

“A galera pulou a catraca reivindicando coisas, foi um ato de protesto, e eles estão cobrando R$ 29 mil de alunos específicos. Mas não faz sentido, não teve depredação, foi uma coisa que não aconteceu. Nem aqui está acontecendo. O reitor diz que é guerra civil aqui, mas não está rolando depredação, a gente quebrou só a porta de vidro na hora de entrar, mais nada”, completou a garota.

De acordo com a UnB, cerca de cem  servidores estão sem acesso às suas salas e o trabalho da reitoria está parado. A instituição aguarda o cumprimento da reintegração de posse, que deveria ocorrer até a noite deste domingo.

Diretora do Instituto de Biologia e membro do conselho, Andréa Maranhão disse que a situação tem impedido que a folha de pagamento dos servidores seja rodada.

“A gente decidiu que não queria a criminalização desses estudantes, mas queria a responsabilização deles, e que obviamente essa responsabilização poderia ser dada em vários níveis, inclusive no ressarcimento ao patrimônio público. Foi uma decisão colegiada. A gente tinha acabado de tomar essa decisão, e aí os estudantes invadem o gabinete do reitor quebrando portas, enfim.”

O Diretório Central dos Estudante divulgou nota em apoio à manifestação. “Trata-se de um processo administrativo de reparação de danos e responsabilização. Não é um processo judicial civil ou penal, como vem sendo dito. Convém lembrar que todos os envolvidos no processo têm direito a ampla defesa e contraditório”, disse o diretório em nota.

‘Catracaço’

Estudantes contrários à privatização do restaurante universitário promoveram quatro “catracaços” em 2013, pulando as roletas de acesso ao refeitório e liberando a entrada de outros colegas. De acordo com o reitor Ivan Camargo, nunca houve intenção de privatizar o estabelecimento e sim de mantê-lo terceirizado, sem custos a mais para os alunos. Ele afirma que os prejuízos com os protestos chegaram a R$ 29,3 mil.

Na última reunião do Conselho de Administração, os membros informaram que oito estudantes foram identificados por participar dos movimentos. A Procuradoria Jurídica da UnB chegou a informar que no caso havia incidência do artigo 157 do Código Penal (roubo), com pena de prisão entre 4 e 10 anos. A reitoria optou por manter o processo apenas na via administrativa, requerendo a restituição do dinheiro para ressarcimento dos anos.

Não há apoio nenhum, ninguém apoia isso. Meia dúzia de encapuzados fascistas tentando tomar conta da universidade. Estamos em uma posição muito tranquila de resistência. A gente precisa se opor, mas a gente não pode se opor usando as armas deles, que são a violência. A gente não quer a presença de polícia. A gente quer usar música. A gente precisa de arte, cultura, academia e ciência.”

Ivan Camargo, reitor da Universidade de Brasília

De acordo com a coordenadora do DCE, Gabriela Sarkis, os envolvidos no catracaço são contrários à ocupação. Ela afirmou acreditar que a pauta dos estudantes é válida, mas não a forma de manifestação.

“Antes a gente tem que tentar as vias institucionais, e não foi isso que aconteceu. No primeiro [ato], não vamos ocupar, depredar o patrimônio público, quebrar a porta do gabinete e entrar. Isso foi errado. Até porque, dos oito estudantes que iniciaram esse movimento e estão sendo processados pelo catracaço, seis são contra a ocupação. Eles estão falando em nome de oito, sendo que seis não se sentem representados por essa ocupação”, declarou ao G1.

O grupo de mascarados, que afirma que a invasão foi motivada pela punição aos oito identificados, afirma que só vai deixar o local quando os processos forem arquivados.

“Na outra ocupação liberamos a reitoria e ele não cumpriu com nada”, disse uma jovem. “A principal coisa é a criminalização. Queremos que arquive. Um dos motivos da gente estar mascarado é o medo de simplesmente identificarem a gente e aleatoreamente nos processar sem provas concretas.”

O grupo também diz que é contra a punição a centros acadêmicos por causa de problemas em happy hours. Na última quinta-feira, um evento no Instituto Central de Ciências, principal prédio da UnB, terminou com agressões e três tiros.

“Houve baderna e tudo mais mas eles estão acusando aqueles que não foram os provedores”, disse. “Que fique claro que os happy hour são um processo da cultura universitária, da convivência, da troca de ideias”, diz um jovem. “Não é festa por festa. É uma festa que tem uma politização por trás.”

Ao G1, o reitor disse achar improvável que o processo contra os estudantes envolvidos no catracaço termine com os oito alunos sendo jubilados. “Não, a questão do restaurante, acho que não tem nenhuma condição de [esse grupo] ser jubilado. Mas invadir a reitoria, quebrar as coisas lá dentro, isso eu considero gravíssimo”, disse Camargo.

 G1

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