Em carta aberta, educadores criticam exame internacional

O Pisa, principal exame internacional de estudantes, sofreu neste mês uma das maiores contestações em seus 14 anos de história.

Em uma carta aberta à organização da prova, cerca de cem educadores de diversos países afirmaram estar “preocupados com as consequências negativas” da avaliação.

Entre os signatários estão docentes de algumas das principais universidades do mundo, como as britânicas Cambridge e Oxford e as norte-americanas Stanford, Columbia e Michigan.

Aplicada a cada três anos, a prova considera uma amostra de cerca de 500 mil estudantes com 15 anos para verificar a qualidade do ensino em 65 países, inclusive o Brasil. É feito pela OCDE, organização que reúne países desenvolvidos, que visa o desenvolvimento econômico e social no mundo.

Uma das críticas apontadas pelos educadores é que o Pisa, com o ganho de importância política que vem alcançando, tem forçado escolas do mundo todo a se voltarem de forma exagerada aos testes, como forma de melhorar a posição no ranking.

Assim, ficam de lado outros objetivos da educação, como a formação moral, cívica e artística -o Pisa conta com testes que avaliam leitura, matemática e ciências.

A organização do exame refutou as críticas.

A carta dos educadores cita como exemplo o programa “Race to the Top” (corrida ao topo), do governo norte-americano de Barack Obama, que deu prêmios aos Estados que mais se destacaram em testes de inglês e de matemática.

“O Pisa tem aumentado o já alto nível de estresse nas escolas, o que põe em perigo o bem-estar de alunos e de professores”, afirma a carta.

Os educadores discordam também que a OCDE, uma organização voltada ao desenvolvimento econômico, tenha ganhado poder para balizar os padrões de qualidade educacionais no mundo.

“Preparar jovens para o mercado de trabalho não é o único, sequer o principal, objetivo da educação pública, que deve buscar a preparação de estudantes para participar da democracia e de desenvolvimentos pessoais.”

BRASIL

No Brasil, o Pisa recebe ampla atenção de administradores públicos e da mídia.

Em todas as divulgações, os ministros da Educação analisam a qualidade do ensino no país a partir dos resultados. Invariavelmente, o país fica nas últimas colocações, mas a nota tem melhorado nos últimos nove anos.

Na carta aberta, os educadores pedem que seja cancelada a próxima edição do Pisa, em 2015, para que ao menos ajustes sejam feitos.

RESPOSTA

Em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, que publicou inicialmente a carta dos educadores, o diretor do Pisa, Andreas Schleicher, defendeu sua avaliação.

Ele afirmou que o exame permite que os países conheçam práticas que têm dado resultado e mostra aos administradores a necessidade de reformas educacionais.

Citou como exemplos Alemanha e Polônia, que adotaram programas para ajudar os jovens de baixa renda.

Folha de São Paulo

 

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