Enem já é o único vestibular para 48 das 63 federais

Edições sem falhas fazem adesão crescer e, em janeiro, a nota do exame será utilizada na disputa por cerca de 191 mil vagas

Das 63 universidades federais, 48 trocaram o vestibular próprio pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado ontem e hoje em todo o País. O balanço mostra a queda de resistência à prova como critério de ingresso desde 2009, quando o Enem foi reformulado. Após falhas, o exame se consolidou como o principal processo seletivo.

O levantamento foi feito pelo Estado em cada instituição. As 63 federais usarão o Enem como parte ou todo o processo seletivo de 2015. Em janeiro, a nota do exame deste fim de semana será utilizada na disputa por cerca de 191 mil vagas. Na edição passada, o Enem era a única forma de seleção de novos alunos em 42 das 59 federais.

Nas 15 universidades que mantêm vestibular paralelo para o ingresso em 2015, o Enem também é válido: o resultado do exame substitui a primeira fase do processo ou serve como parte da nota final. Em alguns cursos, como o de Artes ou Arquitetura, ainda são cobrados testes de aptidões específicas.

Para especialistas, o uso maciço da prova se deve à confiança conquistada sobre o conteúdo do Enem e a capacidade de organização do governo federal. Nas duas últimas edições, não houve registro de problemas graves. Já entre 2009 e 2011 o Ministério da Educação (MEC) havia sofrido com o vazamento de perguntas e erros de impressão da prova, o que colocou o exame em xeque.

O total de universidades que adota só o Enem ainda tende a crescer. A Federal de Viçosa (UFV), em Minas, é uma das que pretendem eliminar o processo seletivo próprio para ingresso em 2016. De acordo com o pró-reitor de Ensino Vicente Lélis, a insegurança anterior em relação à prova foi discutida e superada. “Também há um ganho logístico. O custo do vestibular era muito alto”, afirma.

Embora o MEC não obrigue que o Enem seja usado, ele é amplamente adotado por universidades estaduais, institutos federais e faculdades particulares. As estaduais paulistas não usam o exame, mas a Universidade de São Paulo (USP) anunciou que discutirá em 2015 se passa a usar a prova como forma alternativa de seleção, além da Fuvest.

Avanços. Na opinião de Cipriano Luckesi, especialista em avaliação educacional da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a adoção do Enem pelas instituições é positiva. “Estabelece um padrão nacional de ingresso e democratiza”, aponta. “Isso também vai exigir da educação brasileira que se pense um currículo nacional.”

Outra vantagem do Enem é a possibilidade de tentar a vaga em todos os cantos do País sem sair da cidade natal ou enfrentar uma maratona de vestibulares. A maioria das universidades que adotam o Enem também usa o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital do MEC que reúne vagas em instituições públicas de todo o País. Pelo sistema, o candidato verifica os cursos, as notas de corte e faz sua escolha.

Vinicius Araújo, de 17 anos, está disposto a se mudar de São Paulo pela sonhada vaga no ensino superior. Ele tem se preparado oito horas diárias para entrar no curso de Engenharia do Petróleo na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o Enem. “Vou de ‘cara limpa’, não tenho família lá”, conta. “Escolhi o Rio porque a faculdade é boa e o mercado é amplo, mas também porque aceita o Enem.”

Se não for aprovado no Rio, ele cogita ir mais longe. A segunda opção é Engenharia Civil na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), outra que usa só o Enem como critério de acesso. “Fica mais fácil porque tenho família lá.” Pelo Sisu, ele pode se candidatar a até duas graduações por chamada.

Críticas. O professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Zacarias Gama acredita que o Enem amadureceu, mas a adoção geral tem problemas. “Essa centralização no MEC é prejudicial à autonomia das universidades”, pondera. Para ele, outro problema é eliminar a chance de que o vestibular de cada instituição cobre conteúdos específicos. “Perdem a vocação regional.”

Bárbara Ferreira santos, Luiz Fernando Toledo, Victor Vieira, Guilherme Soares Dias e Rodolfo Almeida – Estado de S. Paulo

Estadão

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