Expansão do ensino técnico é alternativa adotada pelo MEC

Brasil tem 7 milhões com nível médio completo e 2 milhões de vagas no superior

RIO – Além do estímulo ao jovem para que ele continue estudando e vá para o ensino superior, uma alternativa para aumentar sua qualificação — que, ao mesmo tempo, poderia ser conciliada com sua vontade de ir para o mercado de trabalho e ganhar sua própria renda — é a ampliação da oferta do ensino técnico no país. É a resposta que o Ministério da Educação tem dado ao cenário de jovens que concluem o ensino médio e não vão para o superior. Este mês, o governo federal lançou o Sistema de Seleção Unificada para Cursos Técnicos (Sisutec), para ofertar 240 mil vagas em institutos federais de Educação, instituições do Sistema S (Senai, Senac e Sesc), escolas técnicas estaduais e universidades, em cursos técnicos com duração de um a dois anos.

Para o MEC, o quadro apontado pela pesquisa do Insper não significa que os estudantes estejam trocando a faculdade pelo trabalho porque querem, mas sim porque não conseguem vaga na universidade.

— Temos 1,8 milhão de estudantes concluindo o ensino médio por ano. Mas, além dos que concluem a cada ano, temos um estoque de 7,6 milhões de jovens de 18 a 24 anos que já concluíram o médio e não ingressaram no superior. Por que não vão para a universidade? Não é só pelo aquecimento da economia, mas também porque as vagas ofertadas no nível superior não são suficientes, são bem inferiores a esse estoque. Por ano, são ofertados dois milhões de vagas no ensino superior público e privado, incluindo Prouni e Fies (programa federal de financiamento estudantil) — disse ao GLOBO o secretário de Educação Tecnológica e Profissional do MEC, Marco Antônio de Oliveira.

Segundo Oliveira, “dificilmente” todas as pessoas que se formam no nível médio terão acesso a uma faculdade, por causa do total de vagas ofertadas no nível superior:

— Quais as alternativas para essas pessoas? Uma delas é expandir o ensino técnico médio.

O secretário ressalta que 724,5 mil vagas estão sendo ofertadas este ano no chamado ensino técnico integrado (em que o próprio ensino médio já é profissionalizante) e concomitante (em que o aluno faz o médio e, no contraturno, um curso técnico). As vagas do Sisutec seriam adicionais a esse total, sendo ofertadas como técnico subsequente, ou seja, só para quem concluiu o médio. A primeira e segunda chamadas do Sisutec tiveram como critério de seleção as notas do Enem 2012; uma terceira etapa, que começa no dia 29 e vai até 16 de setembro, será aberta não só para quem fez o Enem, mas a todos que já concluíram o antigo 2º grau.

A ideia é consolidar um modelo já existente em outros países, em que o aluno termina o nível médio e pode escolher, como opção de vida, entre o ensino acadêmico e o profissionalizante:

— Queremos valorizar o profissional técnico de nível médio. Até em termos salariais, uma pesquisa recente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostrou uma valorização do salário do técnico de nível médio, quando você compara com salários de empregos de nível superior que não sejam tão especializados — diz o secretário do MEC. — Mas fazer um profissionalizante não significa que o aluno deve parar por aí. O governo também tem estimulado o acesso ao nível superior. Além disso, estudamos e vamos anunciar uma ação também para estimular cursos tecnológicos de nível superior.

Para Naércio Menezes, do Insper, o apoio ao ensino técnico é importante, mas a necessidade maior estaria na expansão do superior — que, segundo o pesquisador, teria crescido nos últimos anos mais na área de ciências humanas, “quando o país precisa, para se desenvolver, é de mais gente formada em exatas, biológicas e tecnológicas”.

A ampliação do ensino técnico, no entanto, é defendida por Wanda Engel, que destaca que “cerca de 10% da oferta de vagas do ensino médio atualmente são de técnico-profissionalizante”:

— Esse percentual poderia ser triplicado. Hoje, o ensino médio dá ao aluno a enciclopédia de quem vai para o nível superior. Mas o aluno nem está conseguindo ir para o superior, nem tem qualificação para o trabalho. Então, o ensino médio, hoje, não está formando para nada.

 

 

Alessandra Duarte – O Globo

 

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