Extensão universitária: braços abertos para a comunidade

Recentemente, estive em São Bento para parabenizar pessoalmente o jovem Cleyton Domingos dos Santos Campos, que foi aprovado em 1º lugar para o recém-instalado curso de Medicina no campus de Pinheiro, cujas aulas se iniciam em março. O que hoje é realidade, antes era um sonho, há bem pouco tempo impraticável, para o jovem e sua família, a qual está incluída como beneficiária do programa Bolsa Família. Como filho de Cururupu e sabedor das dificuldades sofridas pelos jovens que residem na região da baixada maranhense, recebi a notícia de sua aprovação como uma prova inconteste de que a UFMA está no caminho certo em alargar suas fronteiras e abraçar cada vez mais pessoas, principalmente aquelas que vivem nas regiões menos favorecidas, dando-lhes meios para mudar suas histórias.

Cleyton é apenas um exemplo de tantos outros que agora integrarão o corpo universitário e usufruirão de todos os serviços e benefícios que nossa universidade oferece. Quero, em especial, destacar as atividades de extensão, que, aliadas ao ensino e à pesquisa, formam a razão de ser de uma instituição de ensino superior, que proporciona o acesso ao conhecimento, às novas descobertas e se une com a sociedade, repositório maior do fruto do trabalho concretizado por professores, alunos e pesquisadores.

Nos últimos sete anos, a extensão foi erigida ao patamar de sua verdadeira importância na UFMA e, a partir disso, os resultados não demoraram a aparecer. Do total de projetos desenvolvidos nessa área, dados da Pró-Reitoria de Extensão revelam que cerca de 28% acontecem nos campi do continente, e alguns dos mais importantes estão sendo realizados em campi novos, a exemplo do campus de Bacabal.

As estatísticas também mostram uma maior adesão de professores e alunos aos projetos executados e, consequentemente, um aumento no número de pessoas atendidas. Extraio aqui, ipsi literis, dados do relatório produzido pela Pró-Reitoria de Extensão: “(…) no ano de 2013 foram realizadas 343 ações de extensão, sendo: 9 na modalidade de programa; 304 na modalidade de projeto; e 30 nas modalidades de cursos ou eventos; Estas ações envolveram um público-alvo de 299.259 pessoas e 2525 discentes, dos quais 530 foram bolsistas pagos com recursos da IES, sendo 250 até junho de 2013 e 280 a partir de julho de 2013 (…). Em relação ao ano anterior, o número de bolsas cresceu 12%; a quantidade de projetos cresceu 24%; a quantidade de programas aumentou em 10% no período”.

No tocante ao Fórum de Extensão – local apropriado para discussões e debates sobre projetos e programas extensionistas –, o relatório da Pró-Reitoria de Extensão também informa dados animadores quanto ao número de pessoas envolvidas, ao público atendido e à quantidade de trabalhos submetidos e apresentados. Para que se tenha uma ideia, na última edição do Fórum foram enviadas 187 propostas de trabalho e, destas, 119 foram aceitas.

Nesse contexto, é importante mencionar a iniciativa do Mestre em Educação José Augusto Medeiros Silva, que, com olhar de pesquisador arguto, dedicou-se a demonstrar dados do projeto de extensão, denominado Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária – CRUTAC, referente ao período de 1972 a 1979, na cidade de Codó. O trabalho do autor consistiu na dissertação de seu mestrado e que, logo, será lançado em forma de livro. A riqueza de detalhes e a referência merecida a nomes importantes como, por exemplo, o do professor Roberto Gurgel, que marcou o início da trajetória da extensão universitária da UFMA, certamente tornarão a obra essencial para a leitura daqueles que se dedicam a estudar o assunto.

A extensão universitária evoluiu e hoje abrange temas que se relacionam com as preocupações deste século – como o meio ambiente, os direitos humanos, a justiça social –, perpassando a ideia de mero assistencialismo. Nesses últimos anos, também foram desenvolvidas ferramentas voltadas à inclusão social, com destaque ao Programa de Apoio à Extensão Universitária (PROEXT), criado em 2003 pela Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, às avaliações e aos debates constantes acerca do Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj), que permite o intercâmbio de ideias na área de extensão desenvolvidas por outras universidades, com as devidas adequações que levam em conta a nossa realidade social, cultural, ambiental e econômica. Salientamos ainda a forte atuação de discentes e docentes das Ciências Biológicas e da Saúde nos projetos extensionistas da UFMA, respondendo essas áreas por 45% dos trabalhos contemplados pelo Programa de Bolsas de Extensão.

Estamos cada vez mais em sintonia com a sociedade. Assim como o jovem Clayton, que, em breve, será médico, e o Mestre José Augusto Medeiros Silva, que se dispôs a pesquisar a extensão da qual um dia ele também fez parte como aluno em Codó, queremos que outros e outras abracem a oportunidade e levem o conhecimento, a assistência e a descoberta para lugares nunca alcançados.


 


Natalino Salgado Filho

[*] Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, da AMM, AMC e AML.

 

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