Faculdades controlam acessos para evitar crimes

Após cercar suas áreas, terceirizar a vigilância e investir em câmeras, universidades públicas em todo o país estão criando regras para controlar o acesso a seus espaços.

Segundo as instituições, as medidas tentam evitar furtos, roubos, sequestros-relâmpago e depredações nos campi. Não há levantamento do número de casos já registrados.

No campus da UFMG, em Belo Horizonte, os portões se fecham aos sábados e domingos para quem não pertence à comunidade acadêmica. Para entrar nos prédios é preciso estar numa lista de pessoas autorizadas.

“Uma vez, esqueci de enviar a documentação para um projeto, que ficou na minha sala. Fui lá no domingo, implorei para entrar, mas, como meu nome não estava na lista, não deixaram”, conta a bióloga Glória Susana de Souza, 33, que fazia pós-doutorado. Apesar da situação, ela diz aprovar a medida.

“[O controle de acesso] Tem sido analisado com maior ênfase nos últimos anos. Não a ponto de ter uma política nacional, mas passou a ser uma preocupação que não existia dez anos atrás”, diz Gustavo Balduino, secretário-executivo da Andifes, que reúne reitores de instituições federais.
Segundo ele, cada universidade tem autonomia para adotar as medidas que quiser.

Em São Paulo, a USP vai instalar a partir deste ano seis cancelas nas entradas de pedestres para forçar a identificação dos visitantes em horários restritos.

“É um tremendo espaço que fica cercado no final de semana sem a população ter acesso. Antes, funcionava como um parque”, diz o ex-secretário do Andes (sindicato nacional dos docentes) e professor da Faculdade de Educação da USP César Minto.

“SHOPPING”

No ano passado, um aluno morreu a tiros numa tentativa de roubo na FEA (Faculdade de Economia e Administração). A faculdade vai pôr catracas em seu prédio -proposta aprovada por docentes e servidores em plebiscito, mas rejeitada pelos alunos.

“A FEA parece um shopping center. Entra todo mundo, sai todo mundo. É bacana, mas vira e mexe acontecem roubos”, diz o diretor, Reinaldo Guerreiro.

A Unesp distribuiu a estudantes de três campi carteirinhas com chip para controlar a entrada. Uma parceria com o Santander permitiu que um cartão de débito viesse acoplado, o que gerou críticas. A reitoria disse que não recebeu as queixas.

A UFMS (federal do Mato Grosso do Sul) construiu guaritas e prevê a instalação de catracas. Na Uemg (estadual de Minas), em Belo Horizonte, a portaria terá catracas.

Acesso de veículos também sofre restrições em universidades públicas

Além dos pedestres, veículos vêm sofrendo restrições nos campi de universidades públicas em todo o país.

Na UFRGS (federal do Rio Grande do Sul), só professores e servidores têm vaga garantida nos estacionamentos. “O que sobra das vagas é sorteado entre alunos”, diz Daniel Pereira, coordenador de segurança da instituição.

Na UFPA (federal do Pará), a reitoria informou que a cada 15 minutos uma amostragem dos carros que entram e saem é parada e vistoriada por seguranças. Nas guaritas ficam guardas armados.

Uma pesquisa da UFPA de dezembro passado mostrou que, apesar de 4,84% dos alunos (55 mil no total) já terem sido vítimas de violência dentro do campus, 55% dizem se sentir inseguros no local.

“A UFPA foi criada em um local distante do centro. Os bairros no entorno são bairros periféricos, que enfrentam todos os problemas dessa formação urbana”, afirma a universidade.

No Rio, foi inaugurada em fevereiro a ponte do Saber, que dá acesso à ilha do Fundão, onde fica o campus da UFRJ. Ela logo passou a ser usada por motoristas que queriam cortar caminho por dentro do campus.

Segundo a instituição, começou a haver atropelamentos, porque os carros corriam. Na mesma época, uma onda de sequestros-relâmpago atingiu o campus.

Em maio, a Prefeitura do Campus resolveu, então, fechar o acesso à ponte de manhã, argumentando ter autonomia sobre o território. Como reflexo, o trânsito no restante da cidade piorou.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) rebateu pelo Twitter: “Absolutamente ridícula, patética e autoritária a decisão de fechar a ponte do Saber: jamais poderia acontecer em uma universidade pública”.

A UFRJ recuou, em troca de medidas para melhorar o trânsito no campus -como sinalização e radares.

PLENO CONTROLE

Na UFPE (federal de Pernambuco), todos os motoristas que chegam recebem um cartão, que precisa ser devolvido na saída.

“Teremos um pleno controle de acesso”, diz o superintendente de Segurança, Armando do Nascimento.

O plano, diz, é que guardas cadastrem visitantes sem vínculo, mesmo pedestres, inclusive anotando aonde vão.

“A finalidade é saber quem entra, para fazer dados estatísticos e avaliar o grau de satisfação dos usuários.”

André Graciano, 30, aluno de pedagogia da UFPE, critica. “Esse cadastro é um constrangimento”. Já Thauan Fernandes, 20, aluno de biomedicina e membro do DCE (Diretório Central dos Estudantes), diz que o campus é inseguro e que a medida deve ser discutida.

 

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