Governo entra com ação para frear greve em universidades federais

Advocacia-Geral pede ao Supremo Tribunal de Justiça que paralisação em dezenas de instituições seja decretada ilegal

A Advocacia-Geral da União entrou com ação no Supremo Tribunal de Justiça para tentar por fim a greve dos técnicos administrativos das universidades federais. Os funcionários estão parcialmente paralisados desde 6 de junho. Segundo o sindicato, são 44 unidades envolvidas, o governo diz que são 33.

O órgão quer que a greve seja declarada ilegal ou queno mínimo 70% dos técnicos retornem ao trabalho, para permitir a continuidade dos serviços públicos essenciais, prestados pelas universidades e propõe multa diária de R$ 100 mil, em caso não seja cumprida essa determinação. O movimento envolve 35 universidades.

A ação foi proposta pela Procuradoria-Geral Federal (PGF) contra a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e outras 26 entidades que representam a categoria. Com a greve, além das aulas podem haver prejuízo a pesquisas e atendimento hospitalar.

O movimento grevista pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos e a abertura de concursos públicos para a substituição dos funcionários terceirizados. De acordo com o sinditaco, hoje os servidores recebem R$ 1.034 por mês.