O Ministério da Saúde vai liberar R$ 100 milhões de reais para os Hospitais Universitários (HUs) dentro do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). A portaria estabelece que para obter os recursos cada hospital deverá comprovar suas necessidades de custeio e reforma, relativos à atenção de saúde nos serviços ambulatoriais e hospitalares prestados pelas unidades.

De acordo com o reitor Natalino Salgado (UFMA), presidente da Comissão dos Hospitais Universitários, ligada a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o dinheiro vem fortalecer o funcionamento dos HUs e sinaliza para as melhorias que poderão ser feitas este ano. “Os recursos do REHUF é empregado para cobrir várias despesas, mas tem sido aplicado na modernização dos nossos parques tecnológicos, o que traz avanços para a academia e para os serviços prestado à comunidade”, avaliou o reitor.

Na portaria publicada hoje (7) no Diário Oficial da União, estão descritos os hospitais universitários contemplados, e os respectivos valores a receber. A liberação imediata dos recursos dependerá da comprovação, por parte dos hospitais, da necessidade mais urgente de investimento. “O rateio entre as instituições depende de uma série de requisitos que constam na portaria que regulamenta o REHUF”, explicou Natalino Salgado.

O presidente da Comissão da Andifes disse que uma outra parcela ainda deve ser liberada pelo Ministério da Educação (MEC), e que as universidades, os Ministérios e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), ainda precisam buscar outras alternativas de financiamento para manutenção dos Hospitais Universitários. “Obtivemos avanço com a EBSERH quando contabilizamos 34 hospitais que aderiram a empresa e 28 que já assinaram o contrato. Vários editais de concurso estão abertos, o que reforçará o quadro de recursos humanos”, disse o reitor.

A suplente de representação da Andifes no Grupo Gestor do REHUF, reitora Margareth Diniz (UFPB), confirmou que o verba já deve ser liberada com brevidade e que para muitas universidades ela vem para cobrir um passivo de dívida e para compra de insumos. “Esse recurso vem em boa hora. Além disso vamos esperar os recursos que vem do MEC e que será destinado para as universidades que aderiram a EBSERH”, afirmou a reitora.

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