Instituto federal deixa aluno sem aula por falta de docente

O semestre começou em 4 de fevereiro, já está na metade, mas parte das aulas do IFSP (Instituto Federal de São Paulo) ainda não começou. A instituição tem sofrido com falta de professores em todos os níveis –ensino médio integrado (com disciplinas técnicas), profissionalizante e superior.

O IFSP assume o problema, mas não sabe precisar quantos docentes estão em falta. Isso porque, em alguns casos, há turmas que foram unificadas e que dividem a atenção do mesmo profissional.

A estimativa do IFSP é que 200 aulas deixam de ser dadas por dia. Parece pouco considerando as 7.000 aulas diárias. Mas há cursos que estão com quase metade da grade curricular afetada.

“Foi difícil convencer meu filho a prestar o vestibulinho [para a escola]. Ele entrou em várias escolas, escolheu o IFSP e agora quase não tem aulas”, conta o consultor Jonhson Delibero Angelo, 60.

O filho dele está no primeiro ano do ensino médio técnico em informática do IFSP.

Por falta de professores em cinco disciplinas, o estudante, que deveria ter aula em período integral, passa quatro manhãs da semana em casa.

O ensino médio do IFSP é conhecido como um dos melhores de São Paulo. Em 2009, teve a nota mais alta entre as escolas públicas do Estado no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio). “Disseram que estão contratando e que as aulas serão repostas. Mas até agora não aconteceu nada”, diz o consultor.

Segundo o instituto, há dez concursos em andamento. O problema é que as vagas são para professor “substituto”, cujo contrato é temporário, e a remuneração, mais baixa.

Os salários dos substitutos não passam de R$ 4.650 por 40 horas semanais. Já os efetivos chegam a R$ 6.042, de acordo com o IFSP –mesmo salário da carreira docente nas universidades federais.

“Houve concurso que já abri quatro vezes. Simplesmente não aparecem candidatos”, diz o diretor geral do IFSP, Carlos Alberto Vieira.

Segundo ele, os concursos para substituto só podem ser abertos quando o docente anterior deixou o cargo. “Se o MEC liberar os concursos para professores efetivos nós resolveremos o problema”, diz.

Em nota, o MEC afirmou que “não procede” a informação sobre o impedimento de contratação de novos professores efetivos pelo IFSP.

De acordo com o ministério, o instituto tem à disposição 175 vagas de docentes efetivos em regime de dedicação exclusiva, além de 538 outras vagas que podem ser solicitadas “a qualquer momento”.

BAIXOS SALÁRIOS

Para Marta Maria Assumpção Rodrigues, que estuda a situação do ensino técnico no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da USP, um dos problemas ligados à falta de professores é o baixo salário. “Por isso os cursos de licenciatura, que formam professores, têm tanta evasão”.

Um relatório recente do TCU (Tribunal de Contas da União) mostrou que faltam 7.966 professores em todos os institutos federais com ensino técnico. Isso equivale a 20% do total de docentes.

 

 

 

Sabine Rightti – Folha de São Paulo

 

 

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