Lançamentos das Editoras Universitárias – Novembro/Dezembro de 2009

Confira os lançamentos dos meses de novembro e dezembro das Editoras Universitárias: 

Editora da Universidade Federal de Viçosa lança sete livros
Sete novos títulos serão lançados pela Editora UFV (MG) nesta sexta-feira, dia 27, às 16 horas, no auditório da Biblioteca Central da UFV. A relação das obras que serão lançadas é a seguinte:
– Clonagem e Doenças do Eucalipto, 2ª edição, de Acelino Couto Alfenas, Edival Ângelo Valverde Zauza, Reginaldo Gonçalves Mafia e Teotônio Francisco de Assis;
– Conservação de Solo e Água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica, 2ª edição, de Fernando Falco Pruski (editor);
– Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil, de Sebastião Venâncio Martins (editor);
– Ferramentas Computacionais para Auxílio a Decisões Logísticas (Série Didática), de Danielle Dias Sant’Anna Martins e Alexandre Navarro da Silva;
– Introdução à Análise Envoltória de Dados – Teoria, modelos e aplicações, de Carlos Maurício de Carvalho Ferreira e Adriano Provezano Gomes;
– Irrigação – Princípios e métodos, 3ª edição, de Everardo Chartuni Mantovani, Salassier Bernardo e Luiz Fabiano Palaretti;
– Mensuração Florestal – Perguntas e respostas, 3ª edição, de João Carlos Campos e Helio Garcia Leite;  -Transporte Rodoviário Florestal, 2ª edição, de Carlos Cardoso Machado, Eduardo da Silva Lopes, Mauro Henrique Birro e Raiane Ribeiro Machado;
– Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas nas Aves de Produção (Série Didática), de Bernadete Miranda dos Santos, Claiton Gonçalves Pereira, Sandra Yuliet Marin Gómez e Thaís Guimarães Morato Abreu.
Para mais informações acesse www.editoraufv.com.br
 
Entre Arquiteturas: Antigenealogias e Disposições, de Joaquim Viana Neto

Quebrar com os conceitos e paradigmas restritivos na arquitetura, esse é o objetivo do livro Entre Arquiteturas: Antigenealogias e Disposições, da autoria de Joaquim Viana Neto, que será lançado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA), em um coquetel, no dia 09 de dezembro (quarta-feira), às 19 horas, na Galeria 1 do Goethe-Institut.

A obra se lança através de uma grande quantidade de escritos “interdisciplinares” que não são mais normativos ou impositivos de um único método. A sua arquitetura vive e traspassa por territórios ainda inexplorados e os diversos autores acolhidos no texto frequentemente são colocados em uma sincronia espacial e conceitual, a partir de uma origem (Vitruvio e Roma) que não impõe necessariamente um saber estratificado.

Essa mistura diversificada de textos trabalha também com a intenção de multiplicar lógicas e escrituras que quebram o compasso de uma formação ortodoxa. A pesquisa arquitetônica se entrelaça com filosofia, poesia, antropologia, literatura, cinema e web, aprofundando e elevando as visões que fazem recordar as estratificações que formam o senso pulsante de uma cidade.

Instrumentos indicados para a educação de alunos surdos é tema de livro escrito por professora sãocarlense

Obra, publicada pela Editora Mediação, apresenta resultado de estudo desenvolvido com professores e educadores municipais de uma cidade da região

Foi lançado recentemente o livro "Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental", escrito por Cristina Lacerda, professora do Departamento de Psicologia da UFSCar. A obra apresenta o resultado de um estudo desenvolvido durante quatro anos em salas de aula com alunos surdos e traz uma avaliação das metodologias mais indicadas para o trabalho com esse público.

Em 2005, um Decreto Federal foi publicado, determinando o direito linguístico para alunos surdos. A partir disso, todo estudante com deficiência auditiva passou a ter o direito de ser atendido por meio da língua de sinais, além da Língua Portuguesa. Algumas redes de ensino em todo o País buscaram alternativas para implantar essa determinação e atender os alunos surdos de forma mais adequada. Em Piracicaba, interior paulista, a rede municipal de ensino agregou a presença de um intérprete nas salas de aula da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Junto com os professores regulares, os intérpretes ficavam nas salas de aula traduzindo para os alunos surdos, através da língua de sinais, tudo aquilo que o educador abordava com alunos regulares.

Cristina Lacerda acompanhou o trabalho desenvolvido em Piracicaba durante os anos de 2003 e 2007 com o objetivo de avaliar a metodologia aplicada nas salas de aula da rede municipal de ensino da cidade. Uma das conclusões levantadas pela professora é que a presença do intérprete é importante para o atendimento aos alunos surdos, mas não é suficiente. "Além do intérprete, é preciso que o professor regente (regular) também tenha conhecimento das necessidades especiais do aluno, entenda suas particularidades e comportamento", aponta Cristina Lacerda. Ela também acrescenta que a elaboração das atividades pedagógicas para a sala de aula deve ser feita com antecedência, para que o intérprete possa se preparar para o trabalho com os alunos.

Além disso, a professora aponta que a formação dos professores também deve abordar o uso da língua de sinais para que o profissional chegue mais preparado nas salas de aula."A graduação não precisa fazer com que o estudante saia da Universidade sabendo a língua de sinais, mas que ele, pelo menos, tenha conhecimento de que ela existe e que pode ser incluída no trabalho com alunos portadores de necessidades educacionais especiais", aponta a professora.

A partir deste ano, a UFSCar implantou uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em seus cursos de licenciatura. O objetivo é iniciar o contato dos futuros profissionais com esta língua, que é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem de alunos surdos.
O livro "Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental" é voltado para gestores educacionais, professores e pais que buscam uma escola onde as crianças surdas aprendem Libras e a Língua Portuguesa de forma a alcançar uma comunicação plena em sociedade. A obra já está disponível para venda no site da Editora Mediação, em www.editoramediacao.com.br.

Jornalista Tarcísio Gurgel lança livro sobre grandes momentos de Natal no fim do século XIX
Nesta sexta-feira, 27 de novembro, às 16h, no Palácio da Cultura, ocorrerá o lançamento do livro Belle Époque na Esquina, do escritor e jornalista e professor da UFRN Tarcísio Gurgel. O lançamento será aberto ao público e contará com a presença de Carlinhos Zens e banda de chorinho.

O livro Belle Époque na Esquina foi produzido como dissertação de mestrado do jornalista Tarcísio Gurgel. Atualmente a obra foi refeita nos moldes literários em que abordar o período revolucionário do final do final do século XIX.
A obra também faz alusão a fatos importantes, como a Proclamação da República, o movimento abolicionista, o acesso às conquistas científicas e culturais como a penicilina, refrigerante, os novos jornais e o avião. Além disso, o livro traça o perfil da nova Natal, que evolua de uma cidade provinciana para tornar-se a Capital do Sol.
O escritor faz referências a personalidades como Câmara Cascudo, Eli de Souza, Herculano Ramos e Henrique Castriciano, entre outros. Tarcisio Gurgel, além de escritor e jornalista, assessor especial da Reitoria da UFRN é apresentador do Programa Memória Viva, que vai ao ar pela da TV Universitária às quintas e domingos.

“Será um momento de reviver esse entusiasmo, esta alegria na forma de viver que demonstrada na Belle Époque na Esquina. O livro remonta um período novo de alegria e descobertas, afirmou Tarcisio Gurgel.

Editora UFMG lança no Rio obra sobre conversão do tango e do samba em símbolos nacionais
O livro Modernidades primitivas – tango, samba e nação, de Florencia Garramuño, será lançado pela Editora UFMG no próximo dia 30 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento de lançamento vai acontecer a partir das 18h, na Livraria Leonardo da Vinci (avenida Rio Branco, 185, subsolo, Centro do Rio de Janeiro).

A argentina Florência Garramuño analisa como o primitivo e o moderno se entrelaçam no processo de conversão do tango e do samba em símbolos nacionais na Argentina e no Brasil do começo do século 20. A obra “parte do princípio de que a cultura é um lugar de trânsito, em que as identidades culturais respondem muito mais a circunstâncias dinâmicas do que a referências fixas”. A autora busca entender o tango e o samba inseridos na cadeia de acontecimentos que ocorriam numa época de intensa modernização nos dois países. O livro tem tradução do professor Rômulo Monte Alto, da Faculdade de Letras da UFMG.

Doutora em Línguas e Literatura Românicas pela Universidade de Princeton, com pós-doutorado em cultura contemporânea pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Florência Garramuño dirige o Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de San Andrés, onde também leciona literatura. Tradutora de obras de literatura brasileira, entre elas Grande sertão: veredas, e autora de vários livros ensaísticos, ela recebeu menção honrosa do Premio Panhispánico de Traducción Especializada pelo livro Absurdo Brasil: polémicas en la cultura brasileña.

Outras informações pelo telefone (31) 3409-4656 ou pelo endereço comunica@editora.ufmg.br.

Professora da Unirio lança livro sobre a diplomacia brasileira no Prata
 
No dia 27 de novembro, a historiadora e Professora da UNIRIO, Maria Luisa Nabinger de Almeida, lança o livro “A diplomacia brasileira no Prata: injúrias, motivos e pretextos (1863-1865)”, às 18h30, na Argumento Livraria do Leblon (Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon). Livre de doutrinas ideológicas, mitos, preconceitos e tabus, a obra traz uma nova versão sobre os acontecimentos que antecederam a Guerra do Paraguai, entre 1863 e 1865.
 
“O propósito do livro é apresentar uma nova versão à historiografia do Prata. É corrente junto ao senso comum e mesmo no meio acadêmico, ainda hoje, a convicção de valores sobre a política externa do Império brasileiro no Prata como uma suposta vocação para intervir nos países platinos, deixando-se de lado as análises das teorias e princípios do Direito Internacional Público na configuração política dos Estados modernos e da sociedade internacional na região”, ressalta Maria Luisa Nabinger, que também é Doutora em Ciência, área Ciência Política, pela Universidade de São Paulo.
 
Publicado pela Editora Mackenzie, “A diplomacia brasileira no Prata: injúrias, motivos e pretextos (1863-1865)” é fruto de um trabalho desenvolvido entre 1989 e 1991, envolvendo pesquisas realizadas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Montevidéu, em instituições como o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Arquivo Histórico e Mapoteca do Itamaraty, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Archivo General de Nación e Biblioteca Nacional de Montevideu, no Uruguai.
 
 
Sobre a autora

Maria Luisa Nabinger de Almeida é historiadora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). É professora da Escola de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
 
 

O embate pela terra entre brancos e negros, nos séculos XIX e XX  
 
O livro Terra de Preto: usos e ocupação da terra por escravos e libertos (Vale do Paraíba Mineiro, 1850-1920) é fruto de cerca de uma década de pesquisa empreendida por Elione Silva Guimarães. A escritora estudou a fundo a questão da ocupação de terras por negros na região Sudeste, que, apesar de herdarem legalmente tais propriedades de seus ex-senhores, eram constantemente ameaçados por grileiros e vizinhos brancos, ricos e poderosos.

Ao longo das 310 páginas, Elione apresenta ao leitor as dificuldades de acesso dos ex-escravos à terra, em uma região agroexportadora, no fim do século XIX e primeiras décadas do século XX. Segundo ela, a solução era elaborar, constantemente, estratégias que possibilitassem a sua permanência no local. Através deste trabalho, realizado na Universidade Federal Fluminense, sob a supervisão da professora Márcia Motta e com bolsa do CNPq, a historiadora tem como princípio inspirar pesquisas semelhantes, que contribuam ainda mais para ampliar o conhecimento dos estudiosos sobre o acesso dos ex-escravos a um pedaço de terra.

Embora Terra de Preto seja resultado do trabalho de pós-doutorado de Elione, realizado entre 2006 e 2008, na realidade, ele apresenta, aproximadamente, uma década de reflexões e pesquisa documental. As fontes utilizadas foram inúmeras, sobretudo, as cartorárias e judiciárias, tais como processos criminais, de inventário, de divisão e demarcação de terras, de manutenção de posse, de embargo, de execução de dívidas, livros de compra e venda de terras e livros de escrituras de procuração.  “Realizei um minucioso trabalho de entrecruzamento de fontes e dados para reconstituir as trajetórias analisadas”, destaca Elione.

Tendo como público imediato o acadêmico e a comunidade científica, a expectativa da autora é que este livro seja utilizado por todo cidadão preocupado em conhecer a história do seu país.  “Avalio que a forma como se deram as relações entre os possuidores e os despossuídos foi muito injusta e ainda hoje sentimos os reflexos desta sociedade desigual. Temos muito o que pesquisar e aprender, só assim, ampliando nosso conhecimento sobre o passado, poderemos construir uma sociedade mais justa”, reflete.

Sobre a autora: Elione Silva Guimarães é professora do Arquivo Histórico de Juiz de Fora – MG, onde coordena um projeto educativo que tem por finalidade divulgar o acervo aos estudantes, sobretudo, os do Ensino Fundamental. Ao lançar sua quinta publicação sobre o tema da escravidão e da posse da terra, Elione Silva Guimarães também inicia suas pesquisas para o próximo trabalho. O assunto abordado serão as experiências agrárias em terras pró-indivisos, que são aquelas que perderam as divisas judiciais, seja por doações, compra e venda, que agora, se encontram na posse de vários condôminos.
 

Livro “Arquitetura Brasil 500 anos – o espaço integrador” é lançado em São Paulo
 
Foi lançado ontem (26), em São Paulo, o livro “Arquitetura Brasil 500 anos – o espaço integrador”, uma parceria entre o Instituto Arquitetura Brasil (ArqBr) e a Universidade Federal de Pernambuco. O livro complementa o primeiro volume, “Arquitetura Brasil 500 anos – uma invenção recíproca”, lançado em 2002, e é organizado pelo professor Roberto Montezuma, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE.

“Arquitetura Brasil 500 anos – o espaço integrador” já foi lançado em Pernambuco em dezembro de 2008. Em suas 350 páginas, obra aborda a arquitetura contemporânea entre a década de 60 e o ano 2000, com foco na arquitetura popular, e é ilustrada com mais de duas centenas de desenhos e fotos de obras de arquitetura brasileira contemporânea. São cinco capítulos, três deles destinados ao estudo cronológico da arquitetura (décadas de 60, 70, 80 e 90), enquanto os outros dois versam, respectivamente, sobre arquitetura popular e sobre as perspectivas futuras da arquitetura brasileira.
 
Seis autores assinam os textos do livro: Marcelo Suzuki (UBC, USP), Maria de Jesus de Britto Leite (UFPE), Mauro Neves Nogueira (UFRJ), Nabil Georges Bonduki (USP), Pedro Manuel Rivaben de Sales (AEAUSP) e Roberto Montezuma (UFPE). No lançamento, estarão presentes alguns dos autores – Nabil Bonduki, Marcelo Suzuki e Pedro Salles, além de Montezuma.
 
Mais informações Instituto Arquitetura Brasil (81) 3465.4617
institutoarqbr@gmail.com

Gabriela, baiana de todas as cores, de Sonia Regina Caldas

A Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) convida a todos, na próxima quinta-feira (03/12), às 18 horas, para o lançamento do livro Gabriela, baiana de todas as cores, de autoria da escritora e artista plástica Sonia Regina Caldas, na Galeria do Livro & Arte. Na ocasião o livro custará R$ 50,00.

Resultante da tese de doutorado de Sonia Regina Caldas, o ensaio vem cumprir o papel de proporcionar aos estudiosos de literatura uma visão pormenorizada das ilustrações e das capas de várias edições do romance Gabriela, cravo e canela, no Brasil e no mundo.

O grande desafio é promover incessantemente um canal de experiências e de intercâmbios culturais, incentivando e sistematizando a produção de estudos, teses e ensaios realizados a partir da obra de Jorge Amado, contribuindo dessa maneira para a divulgação de novas idéias e conceitos, estimulando a formação de uma consciência quanto à importância da literatura para a fixação de uma memória cultural.

 

O Direito à Natureza da Cidade, de Wendel Henrique

Na cidade contemporânea os lugares da natureza estão previamente selecionados e mercantilizados. O livro O Direito à Natureza da Cidade, de autoria do Professor Doutor Wendel Henrique, busca reconstruir as relações entre a cidade e a natureza, através da análise das representações, ideologias e práticas ao longo da história. Seu lançamento ocorreu no dia 25 de novembro, no Instituto de Geociências da UFBA.

O livro destaca o papel do mercado imobiliário na apropriação e produção da natureza na cidade, bem como no próprio design dessa natureza, através de padrões predefinidos e difundidos em escala global. Os elementos empíricos foram desenvolvidos em pesquisas realizadas nas cidades de São Paulo, Florianópolis e Salvador. A obra se constitui no entendimento do uso da natureza como forma de emancipação coletiva, superando as visões correntes pautadas na apropriação da natureza para garantia da satisfação pessoal.

 


Capoeira, Identidade e Gênero: Ensaios sobre a história social da Capoeira no Brasil, de Josivaldo Pires de Oliveira e Luiz Augusto Pinheiro Leal

Da autoria conjunta de Josivaldo Pires de Oliveira e Luiz Augusto Pinheiro Leal, o livro Capoeira, Identidade e Gênero: Ensaios sobre a história social da Capoeira no Brasil, será lançado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) em evento no dia 04 de dezembro (sexta-feira), às 18 horas, na Biblioteca Central da UFBA. Na ocasião o livro será vendido a R$ 25,00.

A capoeira deixou os pés de página dos compêndios mais importantes da história nacional para adquirir vida própria, tornando-se ela mesma tema de volumosos trabalhos, que desvelam planos e horizontes antes absolutamente desconhecidos da nossa historiografia. Este trabalho faz parte desta nova safra.
 
O objetivo maior da obra não deixa de ser original. Retirar a capoeira de certo nicho, reduto marcado pelo exotismo, para incorporá-lo às questões maiores da formação da nacionalidade, da educação, da construção da identidade nacional. Assim, a capoeira finalmente torna-se parte integrante da história do país, da sua face, da sua gênese, faceta antes percebida, mas nunca explicitada.

Professora da UFSC lança livro que investiga a saúde dos estudantes
Jane Phillippi mostra que educação, alimentação e atividade física sustentam o corpo
 
A Saúde dos Estudantes – Uma abordagem em Saúde Pública”, Nova Letra, 140 páginas, de Jane Maria de Souza Philippi, é um livro que vem no contexto da reflexão. Nele, a autora realiza uma investigação sobre a saúde dos estudantes da UFSC e aborda o conhecimento dos universitários sobre qualidade de vida, seus hábitos, sua percepção de saúde e o uso de suplementos alimentares. A obra será lançada no próximo dia 2, quarta-feira, às 17 horas, na Livraria Livros&Livros, Centro de Cultura e Eventos do Campus.
 
Philippi, professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, faz considerações sobre a importância da conscientização para mudança de hábitos e julga essencial a intervenção do professor na produção de conhecimento para a promoção e proteção da saúde dos acadêmicos.
 
Pesquisando temas como qualidade de vida, saúde do escolar, saúde da mulher, vigilância sanitária, saneamentos e alimentos, Jane Philippi lembra que educação, alimentação e atividade física são as colunas que sustentam a saúde do corpo. “A educação é o que se traz de casa somado ao conhecimento adquirido na escola, onde são obtidas informações sobre alimentos e atividade física e, claro, conhecimento para que se tenha um bom trabalho e uma vida com qualidade”.
 
Para ela, é preciso aprender a ter uma alimentação, a escolher os alimentos adequados. “Deve-se estar habituado a uma vida saudável desde a infância. É de pequeno que se aprende a fugir dos engordativos, dos entupidores de artérias, conservantes, aromatizantes e espumantes”, diz.
 
Farmacêutica-bioquímica formada pela UFSC em 1974, tem especialização em Saúde Pública pela Escola São Camilo, de São Paulo (1990), mestrado em Ciência dos Alimentos pela UFSC (1992) e doutorado em Engenharia de Produção, também pela UFSC, concluído em 2004.
 
Dá aula para os cursos de Farmácia e Bioquímica, Medicina e Nutrição, do Centro de Ciências da Saúde. É subchefe do Departamento de Saúde Pública da UFSC e coordenadora do projeto de extensão Casa da Mulher Catarina.
 
Mais informações pelo fone 3721-9388.

Edufu lança livros no II Congresso Internacional & IV Simpósio Nacional de Geografia da Saúde

 No dia 1º de dezembro, a Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu) vai lançar, durante o II Congresso Internacional & IV Simpósio Nacional de Geografia da Saúde, no Center Convention, os livros No rancho fundo e A clara cor da noite escura, do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão (resenhas abaixo). 

Os lançamentos ocorrerão às 15 horas, após o debate “Saúde e cultura no sertão e na floresta”, com participação de Carlos Brandão. O II Congresso Internacional de Geografia da Saúde, promovido pelo Instituto de Geografia da UFU, acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro. Nos debates e mesas-redondas participarão profissionais do Brasil, Nova Zelândia, Portugal, EUA, Argentina, México e Cuba.

Carlos Rodrigues Brandão é bacharel em psicologia e psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1965). Possui mestrado em antropologia pela Universidade de Brasília (1974), doutorado em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (1980) e livre docência em antropologia do simbolismo pela Universidade Estadual de Campinas. Aposentou-se da Unicamp em 1997, após 23 anos de trabalhos. Permanece como professor pleno do quadro de docentes do Doutorado em Antropologia e do Doutorado em Ciências Sociais da Unicamp. Realizou estudos de pós-doutorado em antropologia junto à Universidade de Perúgia e à de Santiago de Compostela. Desde quando aposentado, foi professor convidado da Universidade de Uberaba, professor convidado do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás e professor convidado do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFU.

Resenhas:

No rancho fundo: Espaços e tempos no mundo rural (244 páginas)
Pensados, pesquisados e escritos entre tempos diversos, todos os textos deste livro, de um modo ou de outro, abordam um destes dois assuntos: o dilema humano de existir entre a natureza e a cultura e o discernimento individual da vida cotidiana e do trabalho em pequenas comunidades rurais do Brasil, aqui e ali associados a percepções dos tempos da vida coletiva e da sociedade local.

A clara cor da noite escura (216 páginas)
É formado por capítulos independentes, alguns retirados de livros anteriores, com edições já esgotadas. Outros são ainda inéditos. Este é um livro em que a dimensão étnica ganha lugar central. Ele é, do começo ao fim, um pequeno repertório de imagens, entre fotos (cores) e palavras sobre o negro: sua pessoa, sua identidade, seu trabalho, seus gestos rituais, suas festas.

 Mais informações sobre o II Congresso Internacional & IV Simpósio Nacional de Geografia da Saúde podem ser obtidas em www.geosaude.com.br.

Pequeno dicionário econômico

Lançamento dia 12 de dezembro de 2009, sábado, das 11 às 14 horas, na Status Café Cultura e Arte (Rua Pernambuco, 1.150, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Este pequeno dicionário trata de palavras e expressões ligadas aos conceitos das ciências sociais aplicadas, em especial da economia e da demografia. Foi orientado para atender tradutores e redatores, que lidam não apenas com terminologias, mas com categorias gramaticais e outros aspectos das línguas portuguesa e inglesa. Visa, assim, oferecer ao consulente não apenas os significados vocabulares em ambas, mas também facilitar a tarefa de redação, na medida em que oferece aspectos linguísticos como derivação, gênero, número e outras categorias gramaticais. Deste modo, cada um dos 2.368 verbetes traz indicações das classes de palavras – substantivos, verbos, advérbios, preposições, conjunções e afixos.

Haydn Pimenta é aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, onde trabalhou por vinte e três anos no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – CEDEPLAR, da Faculdade de Ciências Econômicas – FACE.

Retratos em Clarice Lispector – literatura, pintura e fotografia

Lançamento dia 15 de dezembro de 2009, terça-feira, das18h30 às 21h30, na Livraria da Vila – Fradique (Rua Fradique Coutinho, 915 – São Paulo/SP)

A pena e o pincel, a palavra e a tinta: meios pelos quais Clarice Lispector deu vasão à sua arte, ao transitar pela literatura e pela pintura. Se a escrita de Clarice se revela obstinada na vã tentativa de grafar o indizível, capturar o sem sentido das coisas, sua arte pictórica, embora menos divulgada, o faz causando impacto imediato, ao nascer, por vezes, de uma batalha de cores. Ricardo Iannace convida o leitor a caminhar por entre linhas e pinceladas, em busca das muitas faces da artista Clarice, dialogando com Roland Barthes, Jacques Derrida, Platão, Leibniz e muitos outros.

Ricardo Iannace é doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP e professor associado da Faculdade de Tecnologia Estadual (FATEC), em São Paulo. Autor da obra A leitora Clarice Lispector (2001).