Lançamentos das Editoras Universitárias – Outubro de 2009

Educação e política em Jean Jacques Rousseau

A Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu) lançou no último dia 26 de setembro o livro Educação e política em Jean Jacques Rousseau, de José Benedito de Almeida Júnior. A obra aborda a educação doméstica e a educação pública na filosofia de Rousseau e faz uma reflexão sobre a educação do homem e a do cidadão.

José Benedito de Almeida Júnior é Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de Metodologia do Ensino de Filosofia na Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da UFU.

Maria Luiza Belloni retorna à UFSC e lança livro sobre sociologia da informação
 
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC, Maria Luiza Belloni, que se aposentou em 2005, volta a trabalhar na instituição, assumindo atividades de docência e pesquisa. No período que ficou ausente do campus, Belloni morou na França, mas continuou atuando junto ao Grupo de Pesquisa Comunic, ligado ao Laboratório de novas tecnologias do Centro de Educação, em pesquisas sobre mídia-educação, infância, aprendizagem e tecnologias da informação e comunicação, e educação a distância.

Belloni lança o livro "O que é sociologia da informação".No livro, Belloni faz uma ressignificação do conceito de ‘socialização’ situando o ‘indivíduo plural na modernidade líquida’ diante de novos paradigmas que surgem a partir dos estudos interdisciplinares da criança. Criança? Qual criança? Pergunta-se a autora, que explica: “As transformações relativas à infância estão entre as mais significativas mudanças socioculturais ocorridas ao final do século vinte: mudaram os valores, as representações e os papéis atribuídos às crianças nas sociedades ocidentais. Doravante a criança é reconhecida como um valor em si, no presente, não mais como uma promessa para o futuro (da nação, da família): a criança é desejada, amada, protegida, consultada. Esta valorização inédita de um grupo social antes dominado e dependente provoca debates e polêmicas exigindo uma reflexão nova e inovadora nas ciências sociais e na educação, no sentido de melhor compreender a infância hoje e as implicações destas mudanças para os processos de socialização das novas gerações”.

A autora fundamenta a sua reflexão em três eixos temáticos: a infância, as mídias e a educação’. A infância, para a autora, é uma categoria teórica e construção sócio-histórica que contextualiza e enfoca a situação de crianças reais, enquanto cidadãs com direito a ter direitos. Os sistemas de mídias, ela entende como um conjunto de dispositivos complexos formados de empresas industriais e comerciais que produzem mercadorias materiais e imateriais, e que atuam em redes de difusão e troca de mensagens. E, os sistemas de educação, são descritos como um conjunto de dispositivos especializados na socialização sistemática e institucionalizada das novas gerações.

 

Livro escrito por alunos refaz história de escola rural

Alunos da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) lançaram o livro “80 É O Bicho: Memória da comunidade, memória da escola”. A publicação reconstrói a memória da Escola Rural de Goiabeiras, povoado da zona rural de São João del-Rei, a partir de pesquisas feitas por crianças junto às pessoas mais idosas da comunidade.

Os textos de “80 É o Bicho” buscam mostrar as mudanças que aconteceram na escola no decorrer dos seus 80 anos. A organização do trabalho é dos professores Rosaura de Fátima Reis, da Rede Municipal, e Écio Antônio Portes, do Departamento de Ciências da Educação(DECED) da UFSJ.. “Como a escola não possui um acervo, resolvemos contar sua história, através do depoimento de antigos alunos, moradores do Distrito de Goiabeiras. É importante contribuir de forma significativa para a comunidade, que é muito receptiva”, afirma o professor Écio, que desde 2005 desenvolve projeto de pesquisa na comunidade.

Este é o segundo livro elaborado junto à Escola Municipal de Goiabeiras. “Bicho Encantado” foi o primeiro e ainda estão previstos mais dois.

 

Professor lança livro que debate sobre escola e democracia
 
O professor Evson Malaquias, do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional (Daepe) do Centro de Educação da UFPE, lançou o livro “Brasilidade e Democracia Escolar – o jeitinho, a malandragem e as formas autoritárias na escola pública”, pela Editora Universitária. A obra é resultado da tese de doutorado em Sociologia do docente, que foi orientada pelo professor Paulo Henrique Martins, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade.
 
O trabalho etnográfico foi feito por um ano e meio, durante o qual o professor passou o dia inteiro em escolas públicas, acompanhando os comportamentos e as práticas de relação que são constituídas. No livro, Evson Malaquias desperta estudos sobre a identidade do Brasil de autores como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro e Darcy Ribeiro e transporta essas discussões para a realidade da escola pública do Estado. “Brasilidade e Democracia Escolar…” traz o foco para a forma como questões simbólicas influenciam o dia a dia da escola e como, mesmo apesar de terem acontecido reformas e mudanças nas relações de poder dentro do ambiente escolar, ainda existem o autoritarismo e a constância de um universo patriarcalista. “E mais: as próprias reformas são expressões dessas significações, apesar de seu discurso positivo”, declara Evson Malaquias.
 

Professores de Geografia lançam livro na Bienal do Livro
 
No dia 3 de outubro, na VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, a Editora Grafset lançou o livro “Geografia de Pernambuco: Ambiente e Sociedade”. A publicação foi coordenada pelo professor emérito da UFPE Manuel Correia de Andrade (já falecido) e conta com a participação de Thaís de Lourdes Correia, Lucivânio Jatobá (professores do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE), Flávio Antônio Sampaio, Maria Jaci Câmara e Fernando Caldas Lins. O livro analisa, em cinco grandes unidades temáticas, os principais aspectos da estruturação natural e dos aspectos geo-socioeconômicos do espaço geográfico pernambucano.

 

As donas do canto: o sucesso das estrelas-intérpretes no Carnaval de Salvador, de Marilda Santanna

O livro As donas do canto: o sucesso das estrelas-intérpretes no Carnaval de Salvador apresenta um estudo sobre as estrelas da Axé Music, a música do Carnaval da capital baiana. De autoria da pesquisadora e cantora Marilda Santanna, que investiga a participação dessas estrelas-intérpretes na construção de um tipo de representação da sociedade baiana, a obra foi lançada no último dia 3 de outubro.

Esta versão abordada no livro, que alcançou visibilidade nas últimas décadas, vem sendo chamada, tanto na mídia como no próprio campo acadêmico, de baianidade. Toma-se como origem da participação destacada dessas artistas na cena do Carnaval a tradição construída em torno do tipo da baiana, que se pode observar desde o século XIX na literatura escrita no Rio de Janeiro e principalmente no teatro de revista e no cinema do século XX. A pesquisa ressalta a participação especial destas artistas no Carnaval e traça a continuidade entre aquele período e o período atual. No âmbito da cidade do Salvador – mais particularmente, do seu Carnaval –, a partir da segunda metade da década de 1980, constitui-se um novo modelo de organização das práticas artísticas, contribuindo para uma nova configuração da indústria da música e do Carnaval e oportunizando o aparecimento da intérprete-estrela neste ambiente. Esta nova configuração se verifica em três perfis: Daniela Mercury, Margareth Menezes e Ivete Sangalo. Analisa-se pormenorizadamente a trajetória de cada uma destas estrelas-intérpretes, no sentido de identificar os elementos constitutivos do seu êxito. Fundamentalmente, trata-se da capacidade de estabelecer-se enquanto autoras e gestoras de suas carreiras.

 

Lançamento 2º edição do livro Rumores de festa: o sagrado e o profano na Bahia, de Ordep Serra

A Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) lançou a 2ª edição do livro Rumores de festa: o sagrado e o profano na Bahia, de Ordep Serra, dia 7 de outubro. Na ocasião, o autor também apresentou a obra O reinado de Édipo, uma coedição da Editora UnB e da Editora Universa. Segundo o autor, no prólogo do livro, Rumores de festa: o sagrado e o profano na Bahia atrai atenção pela natureza de seu assunto: o cambiante movimento das festas populares baianas, um fenômeno que suscita interesse de estudiosos e do público em geral.

Ordep Serra, Bacharel em Letras e Mestre em Antropologia Social pela UNB, Doutor em Antropologia pela USP, com estágio na Sorbonne, membro da ABA, as SBEC e da SBEE, é Professor Adjunto e Chefe do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Autor e coautor de diversos livros, tem numerosos ensaios e artigos publicados em revistas científicas e culturais.

 

Professor da UFPE lança livro sobre Marketing na Internet
 
O livro “Marketing Online: O Consumidor na Internet”, do professor Salomão Alencar de Farias, do Departamento de Ciências Administrativas da UFPE, foi lançado no último dia 7 de outubro. O professor é avaliador de artigos na área de marketing das principais publicações acadêmicas do Brasil e ad hoc da Capes e do CNPq.

Editora da UFRPE lança livro sobre o veterinário José Wanderley Braga
O Salão Nobre da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abrigou o lançamento do livro José Wanderley Braga – uma vida dedicada à Medicina Veterinária. A autora do livro – publicado pela Editora Universitária UFRPE – é a administradora Vilma Wanderley Braga Mota, filha de José Wanderley Braga, que se destacou nacionalmente pelos serviços prestados à área.

Aluno exemplar e atuante do Curso de Medicina Veterinária da UFRPE, poliglota, José Wanderley Brag atuou no Serviço da Indústria Pastoril do Ministério da Agricultura, foi professor de Zootecnia na Escola de Agronomia e responsável pela redação do documento (1946) que permitiu a reabertura da Escola de Veterinária de Pernambuco.

Entre as funções técnicas e administrativas exercidas, destaca-se o cargo de zootecnista e chefe da Seção de Veterinária no Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA) da Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio do Estado de Pernambuco.

Pesquisador nato e profissional dedicado, foi responsável pelo primeiro animal nascido em Pernambuco por inseminação artificial – a bezerra Baia. Inventivo, criou sistema de aleitamento artificial para bacurinhos privados da porca-mãe por morte ou rejeição.

Por todo o serviço prestado à Medicina Veterinária no Nordeste e no Brasil, tornou-se Patrono da Medicina Veterinária de Pernambuco, Patrono da 2ª Cadeira da Academia Brasileira de Medicina Veterinária e Patrono da Cadeira n° 15 da Academia Pernambucana de Medicina Veterinária.

Cenas brasileiras – O cinema em perspectiva multidisciplinar (1928 – 1988)
 
 
O trabalho realizado por Marcos Silva e Bené Chaves, na organização de um livro que fala do cinema brasileiro, reunindo os comentários de 55 autores, leva-nos a perceber que se trata não somente de uma aleatória reunião de amantes do cinema, ou, mais especificamente, do ajuntamento de conhecedores da cinematografia brasileira. . Esse livro, além de tudo isso, representa a produção de uma obra cuja magnitude extrapola os ‘limites’ do cinema como fonte de lazer e informação, ressignificando-o, projetando sua dimensão multicultural, bem como a abrangência de sua multidisciplinaridade. Editado pela EDUFRN – Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o livro Cenas brasileiras – O cinema em perspectiva multidisciplinar (1928 – 1988), organizado por Marcos Silva e Bené Chaves, será lançado no dia 20 de outubro, às 17 horas, na CIENTEC – Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura da UFRN, no estande da Editora Universitária.

Discutir o cinema brasileiro, ou ao menos abordá-lo, significa necessariamente entrar em contato direto com a história do desenvolvimento da sociedade brasileira e com a própria realidade nacional, ao longo dos 60 anos da existência da nossa cinegrafia. Assim sendo, os autores tecem comentários diversos, contemplando diferentes gêneros cinematográficos, na perspectiva de entender sua grande importância para a consolidação desse trajeto nacional, em diálogo com o cinema de outros países.

Nesse esforço de múltiplas vozes visando o conhecimento da existência e história da filmografia brasileira, o livro oferece contribuição valiosa ao debate e à critica, reunindo em núcleos temáticos e por ordem cronológica os comentários constantes dos seus onze capítulos, a saber:  “Do cinema mudo à diversidade sonora”, “As chanchadas carnavalescas e outros gêneros”, A “Vera Cruz” e correntezas próximas, Dissonâncias e Convergências com a Vera Cruz e a Atlântida”, “O cinema novo nascente e algumas alternativas, Multiplicidade de gêneros nos anos 1960”, “Novo cinema novo e o nascimento do “Udigrudi”, “Respostas à Ditadura (1): Entre o Documento e a Alegoria”, “Respostas à Ditadura (2): Gêneros e temas, Diálogos e Tensões com a televisão”, “Crises da Ditadura: Rumos do cinema Brasileiro”.

Dessa forma, os comentários nele contidos, ao realizarem o registro e assumindo diferentes caminhos de análise, inserem-se no debate estético e político, contribuindo para garantir a preservação da memória da produção cinematográfica brasileira.

 

Autores realizam lançamento conjunto na UFGD

No dia 20 de outubro, às 19h, a Faculdade de Ciências Humanas da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizará o lançamento conjunto dos livros “O binóculo e a pena: a construção da identidade mato-grossense sob a ótica virgiliana (1920-1940)”, de Gilmara Yoshihara Franco; “Tomé: o apóstolo da América: índios e jesuítas em uma história de apropriações e ressignificações”, de Thiago Leandro Vieira Cavalcante e “Ñande Ru Marangatu: laudo pericial sobre uma terra Kaiowa na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul”, escrito por Jorge Eremites de Oliveira e Levi Marques Pereira.

No evento, os autores apresentarão suas obras e farão uma breve explanação do assunto abordado. Os títulos foram produzidos pela Editora da UFGD e tratam de temas relacionados às áreas de História e Antropologia. Para saber mais acesse www.ufgd.edu.br/editora/catálogo.

“O Binóculo e a pena” tem por objetivo revelar características da construção identitária presente em trabalhos publicados por Virgílio Corrêa Filho entre os anos de 1920 e 1940. O célebre escritor tornou-se, ao longo do século passado, referência obrigatória para os pesquisadores da história de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua vasta obra começou a ser escrita em um período marcado por intensas lutas pelo controle do poder político em Mato Grosso e constitui importante referencial para se compreender os laços de pertencimento que passaram a caracterizar a identidade mato-grossense.

“Tomé” analisa as apropriações e ressignificações trazidas por um mito que teve origem na junção entre um mito cristão e um mito indígena. Desde o início da conquista e colonização da América, foi difundida a idéia de que o apóstolo Tomé teria vindo para o continente com o objetivo de pregar o evangelho aos indígenas. No decorrer dos séculos XVI e XVII, com a chegada dos jesuítas, essa história sofreu novas apropriações e ressignificações, cunhadas com a intenção de responder aos problemas específicos de cada momento histórico.

“Ñande Ru Marangatu” é a publicação de um laudo antropológico e histórico sobre a terra reivindicada por uma comunidade Kaiowa que vive no distrito de Campestre, município sul-mato-grossense de Antônio João, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Naquela região, índios da etnia Kaiowa, fazendeiros e trabalhadores rurais disputam judicialmente a posse de uma área identificada pelo órgão indigenista oficial como a Terra Indígena Ñande Ru Marangatu. Por ser um estudo de natureza técnico-científica encomendado pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, a obra trata de um assunto bastante polêmico na atualidade, que tem despertado interesse de um público cada vez maior.

 

Professor da Univasf lança livro sobre programação aplicada à engenharia elétrica

O professor Eduard Montgomery Meira Costa, do Colegiado de Engenharia Elétrica da Univasf acaba de publicar o seu 13º livro. O novo título “C Aplicado ao Aprendizado de Circuitos Elétricos” sai com o selo da Editora Ciência Moderna e tem 192 páginas. A publicação será lançada na Jornada de Iniciação Científica durante a Semana de Ensino Pesquisa e Extensão

(Scientex) que acontece de 19 a 23 de outubro, no campus da Univasf, em Juazeiro (BA). Na ocasião também haverá o lançamento de “Eletromagnetismo: Teoria, exercícios e experimentos práticos”, publicado em junho passado, também de sua autoria.

 

Professora da UFSJ lança livro sobre Teoria Psicanalítica

“Identificação e enlaçamento social: a importância do fator libidinal” é o título do livro que a professora do Departamento de Psicologia (DPSIC), Maria das Graças Leite Villela Dias, lançará dia 22 de outubro, às 20h, no Centro Cultural da UFSJ.

O livro apresenta a dissertação de mestrado defendida pela autora, no Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sob a orientação do professor Dr. Jeferson Machado Pinto. “Identificação e enlaçamento social” tem 120 páginas e é uma publicação da Editora Escuta , com apoio financeiro da FAPEMIG.

Maria das Graças é psicanalista e doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

A construção da universidade baiana: objetivos, missões e afrodescendência, de Edivaldo M. Boaventura

A Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) convida para o lançamento do livro A construção da universidade baiana: objetivos, missões e afrodescendência, de Edivaldo M. Boaventura, que trata da questão singular da formação do sistema de educação superior da Bahia. O evento se realiza no dia 28 de outubro, quarta-feira, às 18 horas, no Museu de Arte Sacra (Centro). Na ocasião, o livro será vendido com desconto, ao valor de R$ 30,00.

O tema central da obra é articulado em três blocos: O surgimento de faculdades e universidades, que destaca a origem e a formação do sistema estadual de educação superior da Bahia (1968-1991), Missões e experiências no exterior, que agrupa as oportunidades de qualificação e de intercâmbio acadêmico em centros avançados fora do país, favorecendo a compreensão das múltiplas dimensões do mundo atual e futuro, e Educação dos afrobrasileiros, que resgata um tema vital da sociedade contemporânea e relata experiências realizadas com a introdução de disciplinas específicas antes mesmo da Lei n. 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da História e da Cultura Afrobrasileira, e com a articulação que desenvolveu junto ao Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/UFBA).

Edivaldo Boaventura é doutor, pesquisador e professor universitário, foi Secretário da Educação do Estado da Bahia por duas ocasiões (1970-71 e 1983-87) e teve ampla vivência na estruturação do sistema estadual de educação superior: acompanhou, de perto, iniciativas governamentais de Luís Viana Filho (1967-71) e João Durval (1983-87) e participou, diretamente, da implantação de universidades estaduais.