Livros da EdUFSC ensinam a cultivar peixes em reservas hidrelétricas

Os aspectos do modelo de desenvolvimento econômico brasileiro sobre o meio ambiente são cientificamente previsíveis, mas inevitáveis na prática. O desafio é como mitigar ou compensar os estragos causados pela intervenção estatal ou privada.

O papel fundamental da universidade pública, através do ensino, da pesquisa e da extensão, pode ser avaliado ou avalizado com a leitura atenta de dois livros publicados pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina: Reservatório de Itá – estudos ambientais, desenvolvimento de tecnologias de cultivo e conservação da ictiofauna (2008); e Reservatório de Machadinho – peixes, pesca e tecnologias de criação (2012).

As obras socializam e popularizam o conhecimento científico produzido durante décadas pelos pesquisadores, técnicos e alunos do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (Lapad), do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Departamento de Aquicultura, criado em 1998, é o primeiro do Brasil. A UFSC também é pioneira e referência no mestrado e no doutorado em Aquicultura na América Latina.

Os livros apontam alternativas e caminhos para preservar e recuperar as espécies das  áreas inundadas pelas hidrelétricas, bem com indicam meios de renda para sobrevivência dos ribeirinhos e das populações atingidas. Colocam, além do monitoramento contínuo, a Ciência e a tecnologia a serviço da comunidade local. Os livros socializam e publicam esses conhecimentos para toda a sociedade.

O livro sobre o reservatório de Itá, composto de vários artigos, foi organizado pelos professores Evoy Zaniboni-Filho e Alex Pires  de Oliveira Nuñer, e apoiado pela  Tractebel Energia. Já a publicação das pesquisas sobre a outra represa, organizada pelos mesmos autores, foi viabilizada pelo Consórcio Machadinho. Ambos exibem o selo da  EdUFSC.

As represas agravaram os danos já causados pela indústria, agricultura, pecuária e suinocultura na região. O cultivo e recuperação de peixes nativos foram a saída encontrada para a população local complementar o sustento depois da inundação das suas terras cultiváveis e moradias. Na pior das hipóteses, apoiados pelos resultados das pesquisas, poderiam alimentar as famílias simplesmente pescando.

Os livros difundem as pesquisas e tecnologias de ponta desenvolvidas pela UFSC no Estado, no País e na América Latina. Os projetos de pesquisa da ictiofauna do Alto Rio Uruguai estão consolidados. O segredo da pesquisa é a certeza de que a ciência não se dá de um dia para o outro. Os autores são gratos também aos alunos, professores, funcionários e à equipe da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), da UFSC.

Em capa dura e projeto gráfico moderno, as obras apresentam mapas, gráficos, ilustrações e fotos. Embora técnico-acadêmico, o conteúdo é de fácil entendimento dos leitores.

No livro sobre o Reservatório de Itá, Manoel Arlindo Zaroni Torres, representando a Tractebel, enfatizou a necessidade de políticas compensatórias e programas socioambientais para reduzir os impactos diretos e indiretos da construção de usinas hidrelétricas. “Essa foi a causa que fez o Consórcio Itá apostar em projetos de pesquisas da ictiofaunado Alto Rio Uruguai”, lembrou. Neste sentido, explicou, “foram desenvolvidas pesquisas para fomentar e potencializar o uso do reservatório para a produção de peixes nativos em diferentes locais, como tanques-rede, no corpo do reservatório e ainda nos rios tributários”.

A experiência científica de Itá fez escola. Na Usina de Machadinho, no Rio Pelotas (divisa SC/RS), o laboratório da UFSC inicia pesquisas em 1999, isto é, dois anos antes da formação do lago. Segundo Duilio Diniz de Figueiredo, diretor-geral do Consórcio Machadinho, os resultados do trabalho da Universidade “ajudarão a avaliar melhor a intervenção humana e os efeitos regionais e globais da evolução dos ecossistemas”.

Entre outras questões, os pesquisadores empenharam-se no desenvolvimento de novas tecnologias para criação, reprodução e nutrição das diferentes espécies nativas. O diretor da empresa elogia a dedicação e a competência da Universidade na produção e transferência de conhecimento para a melhoria das condições de vida das comunidades afetadas.

Os livros lançados pela EdUFSC contêm dados e informações que devem subsidiar as políticas públicas. Basta citar que 90% da necessidade de energia elétrica do Brasil provêm dos recursos hídricos. E os impactos ambientais se refletem em todas as regiões. Antes, durante e depois da implantação dos reservatórios o conhecimento acumulado na universidade pública pode ser o divisor de águas.

Ascom UFCS

 

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