Matrículas no ensino superior tem 2º menor crescimento do século em 2012

Levantamento do MEC mostra que no ano passado número de alunos cresceu 4,4%, atrás apenas do crescimento de 2,5% em 2009, auge da crise econômica

BRASÍLIA — O ritmo de expansão do ensino superior brasileiro voltou a cair e registrou, em 2012, a segunda menor taxa de crescimento neste século 21. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Educação (MEC), o país tinha, no ano passado, 7.037.688 alunos em cursos de graduação, um acréscimo de 4,4% em relação a 2011. Desde a década passada, o único ano em que o ensino superior registrou taxa de crescimento menor foi 2009, no rastro da crise econômica internacional, quando o PIB (Produto Interno Bruto) do país não cresceu. Em 2009, o número de matrículas aumentou 2,51%, na comparação com 2008.

Os dados do Censo da Educação Superior de 2012 foram apresentados ontem pelo ministro Aloizio Mercadante. Ele destacou a expansão do número de ingressantes, isto é, os calouros que entram na universidade. Em 2012, o total de ingressantes (2.747.089) foi 17,1% maior do que o registrado em 2011.

— Estamos num sistema em forte expansão — disse Mercadante.

Indagado sobre a perda de fôlego no aumento de matrículas – o crescimento de 2010 para 2011 tinha sido de 5,64% e o de 2009 para 2010, 7,14%, o ministro afirmou que o fraco desempenho da economia pode ter afetado o setor em 2012, quando o PIB subiu apenas 0,9%.

— A economia talvez explique um pouco isso — disse Mercadante. — Mas, olhando para os ingressantes, a velocidade é fantástica — afirmou o ministro.

Ele disse também que fusões de universidades privadas podem estar por trás da perda de velocidade, lembrando que o crescimento de matrículas foi maior nas instituições públicas. Segundo Mercadante, as fusões costumam ser seguidas de uma reorganização administrativa que pode levar a uma momentânea acomodação.

De acordo com o censo, o país tinha 7,03 milhões de estudantes cursando faculdade, sendo 73% deles em instituições particulares e 27% em públicas. Os cursos presenciais atendiam 84,2% dos matriculados, ante 15,8% em cursos a distância. Em 2012, o país tinha 31.866 cursos de graduação, oferecidos por 2.146 instituições de ensino superior – 304 públicas e 2.112 particulares.

De acordo com o MEC, o Brasil tinha apenas 17,8% da população de 18 a 24 anos já com diploma de nível superior ou frequentando a universidade, em 2011.

Mantido o atual ritmo de crescimento, segundo o ministro, o Brasil chegará a 2022 atingindo a marca de 34% da população de 18 a 24 anos matriculada ou já formada no ensino superior, mesmo patamar registrados nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne predominantemente nações desenvolvidas.

Os cursos de mestrado e doutorado tinham 203 mil pós-graduandos.

Dos estudantes matriculados em cursos presenciais, quase dois terços assistiam a aulas no turno da noite: 63,1%, ante 36,9% de alunos em cursos diurnos. Nas instituições federais, 70% dos alunos estudavam de dia, enquanto apenas 30% à noite. O inverso ocorria nas faculdades particulares, que tinham 73% de matrículas noturnas e 27% diurnas.

Mercadante destacou, porém, que essa realidade vem mudando nas universidades federais, ainda que prevaleçam as matrículas diurnas. Em 2000, segundo ele, as federais tinham 371 mil matrículas diurnas e 111 mil noturnas. Em 2012, eram 687 mil diurnas e 297 mil noturnas. Ou seja, a proporção de matrículas noturnas passou de 30% para 43% nas federais.

Segundo o censo, o número de matrículas dobrou nos últimos dez anos, passando de 3,5 milhões para 7 milhões de alunos. De 2011 para 2012, o crescimento foi maior na rede pública, que registrou uma expansão de 7%, o dobro dos 3,5% da rede privada.

Enquanto o número de matrículas subiu 4,4%, o de ingressantes saltou 17,1%, passando de 2,3 milhões para 2,7 milhões o total de novos estudantes em 2012, na comparação com 2011. Em 2002, esse número era de 1,4 milhão.

— É um dado espetacular — disse Mercadante, sobre o aumento de 17% no número de ingressantes.

Já o total de concluintes aumentou em ritmo menor: 3,3%, passando de 1.016.713, em 2011, para 1.050.413, em 2012.

— Educação é maratona. O filme é bom. Quando se olha a foto, vemos que temos muito a fazer. É muita coisa. Mas o que o Brasil fez em termos de inclusão é fantástico – disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Claudio Costa.

Os dez cursos de graduação com maior número de matrículas em 2012 eram: administração (833 mil), direito (737 mil), pedagogia (602 mil), ciências contábeis (313 mil), enfermagem (234 mil), engenharia civil (198 mil), serviço social (172 mil), psicologia (162 mil), gestão de pessoal / recursos humanos (157 mil) e engenharia de produção (129 mil).

Os cursos de licenciatura, que formam professores da educação básica, tiveram aumento de apenas 0,8% no número de matrículas. Já os tecnológicos, que é o caso de gestão de pessoal, viram crescer o total de alunos em 8,5%, enquanto os bacharelados, que respondem por 67% das matrículas no país, subiram 4,6%. Parte dos professores brasileiros de ensino básico é formada em cursos de educação a distância. Segundo o censo, 40,4% das matrículas de educação a distância dizem respeito a cursos de licenciatura (formação de professores).

 

Demétrio Weber – O Globo

 

 

 

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