O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular. O texto trouxe alterações importantes em relação ao primeiro modelo, como a inclusão de determinados conteúdos nas disciplinas de Português e História e alteração de sua estrutura, principalmente na educação infantil e no ensino médio.
No caso de história, o novo documento passou a contemplar tópico da Antiguidade Clássica, que não havia aparecido na primeira versão, amplamente criticada por especialistas.
— Precisamos valorizar a Antiguidade Clássica, o nosso pertencimento ao mundo ocidental, a democracia como valor universal, o liberalismo. Mas precisamos também incorporar novas dimensões, sobretudo a contribuição da matriz afrodescendente e dos povos indígenas. Essas dimensões estão preservadas, sem suprimir a parte que não estava tão bem definida.
O texto também explicitou o conteúdo de gramática e agregou a literatura portuguesa, que na primeira forma não havia sido contemplada.
Em relação à estrutra da educação infantil, a nova Base passou a dividir as crianças em três grupos: Bebês (0 a 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 6 anos e 2 meses). Assim, é possível direcionar melhor os objetivos a serem desenvolvidos.
Já no caso do ensino médio, as disciplinas foram organizadas em unidades curriculares, o que facilita a flexibilização do ensino.
Fonte: O Globo