Durante a primeira reunião do Conselho Pleno de 2019, nesta quarta-feira (6), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) recebeu o novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Correia, presidente da CAPES, acompanhado pela diretora de Avaliação, Sônia Nair Bao; da diretora de Programas e Bolsas no País, pela Zena Maria Martins; e pelo assessor especial, Darson Astorga De La Torre.

Anderson Correia afirmou que não há perspectiva de corte de bolsas para pesquisa e pós-graduação. “Se conseguirmos recompor o orçamento, já estamos com a garantia de que conseguiremos atender todo o sistema de pós-graduação no Brasil com elevada qualidade. A pós-graduação não pode ter seu crescimento interrompido, deve ser crescente. O tamanho desse crescimento dependerá do diálogo que teremos entre Capes, Governo Federal, Andifes e Congresso. Vamos trabalhar para que não haja cortes.”

O presidente da Capes anunciou o lançamento do edital do Programa Ciência nas Escolas. Ele explicou que trata-se de uma parceria entre a CAPES, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para que professores universitários com experiência na área de educação desenvolvam projetos nas escolas públicas de nível básico, de modo a incrementar o nível de estudo e conhecimento de ciências nas escolas.

Ao agradecer a presença dos representantes da Capes, o presidente da Andifes, reitor Reinaldo Centoducatte (UFES), afirmou ser importante que as duas instituições trabalhem juntas na defesa do Ensino Superior e da pesquisa. “Foi significativo para nós que o senhor tenha se disponibilizado a ouvir nossas questões, e nos mostrar seu reconhecimento do Sistema de Universidades Federais para o Ensino Superior na formação de profissionais qualificados, na produção de conhecimento e para o desenvolvimento do nosso País. Agradecemos seu compromisso de atuar em proximidade com a colaboração efetiva do sistema de universidades federais para o crescimento do País e para que esse sistema siga avançando, com programas específicos, dentro da perspectiva de cada região brasileira, considerando as complexidades e diferenças de cada universidade. Isso é fundamental para que possamos aplicar, não apenas recursos, mas políticas que equalizem e forneçam qualidade a programas sociais que ofereçam aquilo que as regiões, dentro de suas especificidades, anseiam”, finalizou.